Rúben Amorim após a vitória no dérbi

Rúben Amorim mostrou-se, naturalmente, satisfeito com o triunfo no dérbi diante do SL Benfica (1-0), dizendo que os Leões foram uns justos vencedores.

“O jogo foi dividido, mas fomos sempre a equipa que esteve mais perto do golo e fomos premiados no final porque insistimos até ao fim. Fomos a equipa que mais procurou vencer”, disse, acrescentando: “Fomos uns justos vencedores”.

Nesse sentido, o treinador Leonino falou na ambição dos jogadores do Sporting CP, dizendo que não é preciso assumir o favoritismo ou a candidatura ao título para que assim seja: “Não podemos ter mais ambição do que ganhar o próximo jogo. Ainda não estamos na segunda volta e temos uma equipa muito jovem, mas se há coisa que estes jogadores têm é ambição e isso vê-se no campo”.

Rúben Amorim falou ainda na aposta em Matheus Nunes de início, que confirmou aquilo que tinha dito no dia anterior: mesmo que João Palhinha estivesse disponível para ir a jogo, não o ia colocar porque durante a semana trabalhou com outro jogador.

“O Matheus, pelo comportamento que tem tido nos treinos e nos jogos, mereceu jogar. Obviamente que o Palhinha jogaria se estivesse apto. Não quer dizer que o Matheus ficasse no banco. Não disse nada ao Palhinha porque ele entendeu. Sendo ele [João Palhinha] um jogador importante, pelo espírito de grupo, pela qualidade que tem e pelo que nos deu no fim do jogo - a forma como segurámos melhor o meio-campo -, era importante ele estar no jogo, mas não era essencial estar de início porque preparámos o jogo de outra forma”, afirmou.

“Acredito que a táctica e a técnica são importantes, mas o espírito de grupo é muito importante. Os jogadores são muito atentos e há pormenores que eles veem. Nunca iria dizer que não o trocaria e depois trocava. Prefiro perder um jogo do que os meus jogadores. Não minto à minha mulher e não minto aos meus jogadores. É uma regra minha. Acredito que o espírito de grupo às vezes dá a volta às coisas. Tento ser correcto com eles”.