Série de nove triunfos seguidos travada no Livramento com desaire por 3-1

A equipa de hóquei em patins do Sporting CP perdeu hoje, no Pavilhão do SC Livramento, por 3-1, num encontro a contar para a 16.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão onde os 'leões' saíram em desvantagem para o intervalo, conseguiram 'encostar' no marcador mas acabaram por morrer na praia numa altura onde preparavam o assalto final à baliza de Guillem Trabal.

O encontro começou equilibrado, sem grandes oportunidades e com uma única diferença: enquanto os ‘leões’ procuravam ter tempos de ataque mais longos e trabalhados, os visitantes iam tentando ameaçar a baliza de Ângelo Girão com ofensivas mais rápidas e incisivas junto da área. Ainda assim, e nos primeiros dez minutos, os principais lances de perigo caíram para o conjunto ‘verde e branco’, através da meia-distância de Ricardo Figueira e de João Pinto, contra dois remates perigosos de Nicolia e Adroher já perto da área dos comandados de Nuno Lopes.

Aos 11 minutos, e quando o equilíbrio continuava como tónica dominante, o Benfica conseguiu inaugurar o marcador através de uma recarga de Adroher, o melhor marcador do Campeonato que aproveitou o ressalto após uma jogada ofensiva já habitual dos ‘encarnados’: passagem do primeiro avançado por trás a baliza e solicitação do segundo homem ofensivo ao primeiro poste para contrariar a trajectória de Girão. A defesa do Sporting CP até estava avisada, percebendo-se bem a atenção ao lance trabalhado sem que, ainda assim, a segunda bola fosse evitada para os jogadores contrários.

A segunda parte começou com o Sporting apostado a encostar no resultado e, por isso, em termos tácticos, tudo mudou: os comandados de Nuno Lopes arriscaram, e bem, partir o jogo, confiando nas capacidades de Girão em anular transições 3x2 para apostar em saídas rápidas para o ataque que ameaçassem a baliza ‘encarnada’. Foi por isso que, já depois das boas oportunidades de Figueira e Centeno, Luís Viana desperdiçou uma grande penalidade aos 34 minutos (grande defesa de Trabal). Isto depois de terem ficado dúvidas numa bola defendida pelo guardião adversário em cima da linha, complicada de perceber a todos os que assistiram à partida no Pavilhão.

Dois minutos depois, foi a vez de Ângelo Girão travar uma grande penalidade de Marc Torra, mas adivinhava-se o golo e o mesmo caiu para o Sporting CP já depois de Luís Viana ter disparado um míssil à trave: no seguimento de uma solicitação na área, Cacau ganhou espaço na área para fazer o desvio fatal e reduzir a sete minutos do fim.

Ficava tudo em aberto para os instantes finais do encontro. Pedro Nunes pediu um desconto de tempo para travar a reacção ‘verde e branca’ e o próprio Nuno Lopes também preferiu chamar ao jogo Centeno e João Pinto para equilibrar a equipa em termos defensivos e nas transições, adivinhando-se uma ponta final de novo com Luís Viana e Cacau lançados em busca do golo do empate. No entanto, e quando tudo se preparava para o ‘tudo por tudo’, Adroher aproveitou uma transição rápida com superioridade numérica para fazer o 3-1 a apenas três minutos do fim.

Até final, o Sporting CP tentou tudo mas não mais conseguiu fazer alterar o marcador, até porque, nessa fase, pareceu ficar por marcar uma grande penalidade por corte com o patim na área sem que os árbitros sancionassem qualquer infracção.

Com este resultado, os ‘leões’ mantiveram o quinto lugar da classificação com 29 pontos (nove vitórias, dois empates e cinco derrotas). Na próxima jornada, o Sporting CP defronta fora o OC Barcelos, terceiro classificado que venceu hoje em São João da Madeira por 7-3, após o empate a uma bola ao intervalo.