"Não me surpreendeu a derrota do FC Porto"
15 Dez, 2017
Paulo Freitas reencontra a antiga equipa e espera as dificuldades próprias de quem "nada tem a perder"
Paulo Freitas, treinador da equipa principal de hóquei em patins do Sporting CP, afirma que a derrota do FC Porto em Barcelos não foi assim tão pouco comum quanto isso, explicando os números desfavoráveis dos azuis e brancos na casa do próximo adversário do Sporting CP, em partida referente à nona jornada do Campeonato Nacional: "Não me surpreendeu a derrota do FC Porto. Nos quatro anos em que estive em Barcelos, nunca o FC Porto lá conseguiu ganhar. Já acaba por haver uma questão psicológica, que aumenta as dificuldades da pista e do adversário já de si complicado. Sabia que se não conquistassem uma vantagem até determinado tempo, poderia ser complicado. Foi um resultado normal em função das deslocações do FC Porto a Barcelos".
Ora, precavido para defrontar uma equipa que conhece bem e à qual agradece, o técnico leonino destaca o pouco risco que o Óquei de Barcelos tem ao defrontar um candidato ao título como o Sporting CP: "É um jogo especial porque foi um clube onde estive quatro anos, onde fui feliz, onde fui bem tratado e conquistei títulos. É especial reencontrá-los se ganharmos. Como se costuma dizer: 'amigos amigos, negócios à parte'. Será especial até começar o jogo e no final. Durante é um adversário igual a outros, que queremos ganhar. Não prevejo surpresas da parte do Óquei de Barcelos. Não acho que vá fazer algo de diferente no João Rocha do que tem vindo a fazer. Acabei de dizer aos jogadores no scouting que o Barcelos não tem nada a perder. É uma equipa que, seja qual for o resultado, continuará a ter o suporte dos seus adeptos. Se ganharem, serão idolatrados. Se perderem, desculpados em função do adversário".
Para Paulo Freitas, as armas do Sporting CP continuam as mesmas, focando no pragmatismo: "Não me quero alongar em estratégias nas quais poderíamos surpreender o Óquei de Barcelos. No entanto, vamos ser a mesma equipa. Focados, humildes, a dar a entender que o adversário controla o jogo quando, na realidade, somos nós que definimos o timing para o controlar", refere, terminando com um desejo de ter o João Rocha lotado neste sábado, pelas 18h00: "Gostávamos de jogar com o Pavilhão totalmente cheio. Estou muito grato a todas as pessoas que nos têm apoiado desde a primeira hora e faço o mesmo apelo aos que não têm aparecido. Precisamos de todos e com o Pavilhão cheio, ficamos mais fortes".