Técnico fez a antevisão do jogo desta terça-feira diante do Gil Vicente FC (21h00)

A equipa principal do Sporting Clube de Portugal desloca-se esta terça-feira ao Estádio Cidade de Barcelos, casa do Gil Vicente FC, para disputar a 18.ª jornada da Liga NOS, a primeira da segunda volta (21h00).

Na antevisão à partida, o treinador verde e branco, Rúben Amorim, elogiou a boa forma que a equipa atravessa actualmente, mas recordou as dificuldades sentidas pelos Leões no jogo da primeira volta.

“A nossa equipa está num bom momento, vem de bons resultados e exibições. Temos o plantel quase todo à disposição, com excepção do Nuno Mendes. Estamos preparados para um jogo difícil, tal como foi o último diante do Gil Vicente FC em nossa casa, em que só fizemos golos nos últimos dez minutos. Aliás, o resultado desse jogo não reflecte o que se passou em campo. É uma equipa muito boa, que se reforçou e que pode jogar em dois sistemas. Isso complicou a nossa observação, até pelo facto de não termos tido muito tempo para treinar”, começou por dizer.

“Conhecemos também a força do Gil Vicente FC nas bolas paradas e tentámos estudar tudo ao pormenor. A equipa está a jogar bem e vamos tentar levar o jogo para o tipo de futebol que nos favorece, isto porque temos uma excelente equipa e excelentes jogadores”, referiu, garantindo em seguida que uma vitória em Barcelos não encerra a questão do título.

"Tenho a certeza de que não, até porque ainda há muito campeonato. Há muitos pontos em disputa e temos uma segunda volta inteira para jogar. Já ficou provado que todos podem perder pontos em qualquer recinto, o que temos de fazer é ganhar o próximo jogo para estarmos mais confortáveis para pensar no próximo. A nossa maneira de pensar não vai mudar e o título está sempre em aberto, aconteça o que acontecer em Barcelos”, alertou.

Por fim, Rúben Amorim, que ainda não sabe se vai poder utilizar João Palhinha neste jogo, considerou que, apesar da excelente campanha que a equipa tem vindo a realizar até ao momento, tanto o plantel como os adeptos têm os pés bem assentes no chão.

"Há noção de que se pode perder tudo em dois ou três jogos, como já aconteceu no passado. Esse receio é bom porque nos mantêm focados no trabalho. (…) Não somos ingénuos ao ponto de pensar que está tudo feito. Temos apenas de dar o máximo e acho que os Sportinguistas estão orgulhosos da equipa, mas também muito cautelosos. Tudo pode mudar de um momento para o outro, mas a nossa atitude não vai mudar. A única obrigação dos jogadores é dar o máximo, correr muito e tentar vencer, que é o que eles vão continuar a fazer", rematou.