No rescaldo do triunfo desta terça-feira sobre o FC Penafiel (0-1), que garantiu a passagem à final four da Taça da Liga, o treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Rúben Amorim, reconheceu que já esperava dificuldades frente aos durienses, mas sublinhou a qualidade da exibição Leonina nos 45 minutos iniciais.

“Sabíamos que seria um jogo complicado, mas podíamos ter feito mais. Fizemos uma boa primeira parte e, apesar de não termos sido muito agressivos no último terço, controlámos, circulámos bem a bola e tivemos algumas transições em que podíamos ter definido melhor. Marcámos relativamente cedo e tivemos ocasiões para fazer o segundo golo. Na segunda parte, deixámos correr um pouco o jogo e com a expulsão complicou-se, mas controlámos bem. Estamos habituados a defender e foi isso que fizemos”, começou por dizer o técnico na conferência de imprensa após o encontro, recusando que a equipa não tenha mudado o chip.

“A seguir ao golo ficámos confortáveis, mas até lá não deixámos o FC Penafiel sair. Mesmo na primeira metade, fomos muito rápidos a recuperar a posse de bola, o adversário teve talvez duas saídas para o ataque sem perigo. Não fomos tão incisivos como devíamos nesse período porque tínhamos o controlo e estávamos muitas vezes no meio-campo com bola. Na segunda parte, deixámos a bola chegar aos corredores e permitimos alguns cruzamentos mesmo com 11 jogadores. Os jogadores mudaram bem o chip, mas desligaram-no demasiado cedo”, disse.

Questionado sobre Gonçalo Esteves, Rúben Amorim considerou que o jovem lateral de 17 anos fez “uma grande exibição”. “Está a habituar-se a defender mais do que era normal. Tem de ter um rigor diferente pois quando vem para este patamar já não pode dar tanto espaço. Ofensivamente, quando carrega a bola, é um miúdo muito talentoso e está a crescer. Vai tendo oportunidades e está a aproveitá-las. Gostei muito da exibição dele, está cada vez melhor a defender. Tem de continuar a trabalhar e aproveitar todos os minutos”, frisou.