A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal defronta esta terça-feira o Leça FC, no Estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira, em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal. 

 

Carlos Fernandes, treinador-adjunto que substituiu Rúben Amorim na antevisão ao encontro, por este ainda estar em isolamento, apontou naturalmente à qualificação para as meias-finais da prova.

 

“A Taça de Portugal é uma competição diferente que queremos ganhar. Preparámos bem este jogo com o Leça FC e alertámos os jogadores para o facto de este adversário já ter eliminado duas equipas da Liga Portugal. Tem um plantel com muitos jogadores que disputaram os campeonatos nacionais na formação e estão no limiar de entrar nos campeonatos profissionais”, começou por dizer o técnico em conferência de imprensa.

 

“O Leça FC está em primeiro lugar e tem dominado a série C do Campeonato de Portugal. É um bom exemplo do que é ser profissional numa divisão amadora. Quem olha para os jogos deles no campeonato percebe que é uma equipa que está sempre a atacar, mas na Taça de Portugal demonstra ter capacidade para defender. No campeonato jogam em 4-3-3 e na Taça de Portugal têm mudado para 5-4-1 ou 5-3-2”, frisou, antes de mostrar-se confiante: “Estamos preparados para todas as eventualidades num encontro que queremos ganhar”. 

 

Já depois de revelar que Rúben Amorim “vai recuperar a tempo e estará amanhã no banco”, o técnico garantiu ainda que tanto Gonçalo Inácio como Pedro Porro também estão aptos.

 

“O Gonçalo Inácio já está disponível a 100 por cento e o Pedro Porro também, ao contrário do que se verificou na semana passada. Poderá entrar a titular ou no decorrer do jogo pois temos muitas opções para a direita, para a esquerda e para o centro da defesa”, considerou.

 

Por fim, Carlos Fernandes confirmou que, apesar de ontem ter sido chamado aos trabalhos da equipa principal, o avançado de 16 anos Rodrigo Ribeiro “não vai fazer parte dos convocados”. 

 

“Importa relembrar que o Sporting CP tem um projecto a longo prazo. Aproveitámos que o Rodrigo não tinha tido minutos no dia anterior para chamá-lo e trabalhar a finalização com ele. O Flávio Nazinho e o Gonçalo Esteves, por exemplo, trabalharam os cruzamentos e o Daniel Bragança os remates de fora da área, aproveitando o facto de não ser opção para este encontro. Acreditamos no Rodrigo e na formação em geral, temos de ter presente que a qualquer momento a oportunidade pode surgir e os jogadores têm de estar prontos”, disse.