Treinador Leonino após o Clássico

Rúben Amorim lamentou a derrota no Clássico (1-2), considerando que a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal foi penalizada por ter falhado nos detalhes.

“Mais uma vez, perdemos nos detalhes. Deveríamos ter ido para o intervalo a vencer e depois, num ressalto de bola, sofremos o golo, que tornou tudo mais difícil. Depois do golo tivemos dificuldades em criar ocasiões, tentámos chegar à baliza, mas nem sempre com muito critério e houve algumas paragens. O jogo tornou-se um pouco aquilo que foi o da Taça da Liga. Depois, no fim, encostámos mais o FC Porto à sua área, tentámos com cruzamentos com o Paulinho e o Youssef lá dentro, mas numa bola de transição sofremos o segundo golo. Ainda marcámos, fizemos o 1-2, mas não houve tempo para mais”, começou por dizer o treinador Leonino.

Rúben Amorim começou a mexer cedo na equipa, justificando as alterações e o porquê de as ter feito: “Voltava a fazê-las porque foi o que o jogo pediu. O Esgaio teve de sair e pedi-lhe desculpa, mas tenho de pensar na equipa. O Bellerín, ao não ter muito ritmo de jogo, ficou cansado, tivemos de mexer. Depois sofremos o golo e, olhando para as peças todas, onde nós tínhamos de dar mais largura era num extremo em vez de um lateral e, portanto, voltaria a fazer as coisas todas”.

“Não foi por aí que perdemos o jogo. Perdemos foi nos detalhes, não porque o FC Porto jogou melhor do que nós ou nos empurrou. Voltaria a fazer essas substituições porque quando olhava para o jogo era isso que o jogo me dizia. O Trincão quis jogar, mas jogou com uma amigdalite e eu senti que ele não estava no seu melhor. Faço aquilo que o jogo me diz para fazer”, acrescentou, falando também das alterações iniciais para este encontro: “Os melhores jogadores em treino, jogam. Prefiro perder um jogo ou outro, mas ganhar o resto. Eu tenho tanta confiança nos meus jogadores e em mim que meto os que acho que devem jogar e que estão no melhor momento. O que me dá confiança é os jogadores estarem no máximo e preparados para jogar, sabendo que não vou colher tudo do Youssef e do Fatawu agora, mas faz parte do processo e eu achei que eles deviam jogar”.

Focado no que se segue, Rúben Amorim sabe o que é preciso: “Temos de fazer uma melhor segunda volta e ver o que acontece no fim”.

“O nosso objectivo é ganhar todos os jogos. Esse é sempre o nosso objectivo, independentemente da classificação. Quinta-feira cá estaremos para ganhar na Liga Europa. No futebol, nunca houve ninguém a ter sucesso sem passar por momentos difíceis e, portanto, é abordarmos isso com a consciência tranquila e enfrentarmos os desafios, e é isso que vamos fazer mais uma vez”, afirmou.