Jovens 'leões' venceram o Sp. Braga por 3-0 na sexta e última jornada da competição

Faltava apenas um ponto para a formação de juvenis do Sporting CP se sagrar campeã nacional. Depois da vitória diante do Benfica, na quarta-feira (2-3), os ‘leões’ passaram para o topo da tabela classificativa com mais dois pontos do que os ‘encarnados’, factor que lhes permitia festejar o título com um empate diante do Sp. Braga – em caso de igualdade pontual, o Sporting CP ficaria à frente das 'águias', pois o ‘derby’ da segunda jornada, na Academia ‘leonina’, terminou empatado a uma bola. 

Quem esteve a assistir à partida, percebeu imediatamente que a formação ‘verde e branca’ entrou em campo para dissipar rapidamente toda a ansiedade que pudesse existir. Com uma pressão absolutamente asfixiante sobre o adversário, o Sporting CP foi acumulando ocasiões de golo: Tomás Moreira recuperou a bola ainda no meio-campo ‘minhoto’, ofereceu-a a Miguel Luís, que jogou junto ao corredor direito, e Rafael Leão falhou por pouco a baliza contrária, desperdiçando assim um cruzamento rasteiro do número oito ‘leonino’. 

Instantes depois, Rafael Leão apareceu isolado na cara do guarda-redes do Sp. Braga, mas voltou a não aproveitar um excelente passe em desmarcação de Miguel Luís. O avançado ‘verde e branco’ picou a bola por cima de Rogério, no entanto, esta acabou por subir um pouco demais e embater na barra (6’). A primeira aparição do conjunto ‘arsenalista’ viria dos pés de Reko, que apostou na longa distância, ainda que sem tirar bem as medidas para incomodar Luís Maximiano. Após as duas ameaças, os comandados de João Couto chegaram finalmente à vantagem, aos 14 minutos, numa excelente jogada de entendimento entre Daniel Bragança e Elves Baldé.

O capitão ‘verde e branco’ rompeu pela esquerda e cruzou para Elves que, solto de marcação e com a baliza à sua mercê, encostou para o 1-0. Todos os sectores do Sporting CP trabalharam de forma compacta, não dando espaços, dificultando assim a tarefa dos ‘bracarenses’. Foi novamente Daniel Bragança que balanceou os colegas para a frente, explorando mais uma vez o lado esquerdo da defensiva adversária. Com tempo e espaço, Rafael Leão mostrou toda a sua arte antes de aumentar a vantagem dos ‘leões’ (34’) – o homem mais adiantado da nossa Equipa passou por dois adversários e rematou colocado.

O encontro baixou muito de ritmo no segundo tempo, também devido ao calor que se fez sentir no estádio Aurélio Pereira, bastante composto para o ‘duelo’ decisivo. Tomás Moreira, ainda de fora da área, rematou ao poste à passagem do minuto 70. Em período de descontos, quando já se festejava nas bancadas, Nuno Moreira colocou ‘a cereja no topo de bolo’, aproveitando uma bola perdida no coração da área para fixar o 3-0 final.

Com mais quatro pontos do que o Benfica - que foi ao Porto empatar a uma bola -, os 'leões' sagraram-se campeões nacionais de juvenis (13 pontos) nove anos depois.