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Ganhar ou ganhar, eis o SCP!

Por Juvenal Carvalho
17 Jun, 2021

Esta época, culminada com o décimo sexto título nacional, com a fantástica particularidade de ter tido como epílogo uma goleada (2‑6) em casa do eterno rival, foi verdadeiramente de sonho

Na minha coluna de opinião de hoje, a exemplo das anteriores, e para gáudio de todos nós, vou escrever sobre conquistas, o que tem sido recorrente. Hoje não fujo à regra. O ouro de Jorge Fonseca e um futsal também de ouro são o mote. Que mais motivos teria para escrever pleno de felicidade? Como está no título, vou escrever sobre Sporting CP, e em duas partes: ganhar ou ganhar é este o nosso ADN. 

1 ‑ A palavra ouro começa a ser recorrente no vocabulário de Jorge Fonseca, um Leão como poucos, que nos honra e orgulha, e que ao elevar bem alto o nome de Portugal, não menos eleva o nome do grandioso Sporting Clube de Portugal.

Depois do ouro em Tóquio (2019), agora o “bi” em Budapeste (2021). Para a história fica assim o seu segundo título mundial consecutivo na categoria de -100 kg, feito só ao alcance dos verdadeiros predestinados, dos que nasceram com um dom fora do comum.

Aos 28 anos, e com uma carreira que promete ainda muitos mais sucessos, Jorge Fonseca, que ainda recentemente renovou o vínculo ao seu/nosso Clube do coração, não só entrou definitivamente para a galeria dos imortais do desporto português, como para nós, Sportinguistas, ficará eternamente imortalizado como um dos Grandes, daqueles que Francisco Stromp, onde estiver, se orgulhará imenso.

Jorge Fonseca, bem como Pedro Soares, o seu treinador, e homem que ao leme do nosso judo já conquistou colectivamente dois títulos de Campeões Europeus, entre tantos outros, estão literalmente de parabéns. Um trabalho que merece de todos nós um grande reconhecimento, e que tem anos de conquistas atrás de conquistas, medalhas atrás de medalhas. Nada é por acaso. Como disse na chegada ao Aeroporto de Lisboa, de cachecol do Sporting ao pescoço, o campeoníssimo Jorge Fonseca: “Na primeira vez disseram que foi sorte. Na segunda não pode ser só sorte, já é trabalho”. 

Claro que ninguém é campeão por acaso. Na modalidade que for. E porque a sorte é feita de muito trabalho, para daqui a pouco mais de um mês, em Tóquio, local da primeira medalha de ouro no Mundial, que chegue mais uma medalha, agora nos Jogos Olímpicos. 

Um exemplo de perseverança e de luta. Um campeão. Obrigado, Leão!

2 ‑ Falar de futsal no Sporting Clube de Portugal sem falar de vitórias, é tão estranho quanto inusitado. A palavra vitória nesta modalidade é não só recorrente, como é também o seu nome do meio.

Esta época, culminada com o décimo sexto título nacional, com a fantástica particularidade de ter tido como epílogo uma goleada (2‑6) em casa do eterno rival, foi verdadeiramente de sonho. Terá sido mesmo épica, e como referiu o nosso treinador Nuno Dias, uma época nunca conseguida por nenhum clube a nível mundial. À Taça de Portugal, Taça da Liga e UEFA Futsal Champions League, juntou‑se agora o Campeonato Nacional. 

Ver jogar esta equipa de futsal é um verdadeiro deleite. Tudo é preparado ao pormenor, cada jogada é estudada e escalpelizada com mestria, tudo é no fundo conseguido com uma sorte imensa, feita de muito trabalho.

Do treinador Nuno Dias, bem como de toda a sua equipa técnica, passando pelo “capitão” João Matos, por Guitta, que “fecha” a baliza como ninguém, e por todos os outros jogadores, que fizeram com uma categoria inolvidável um colectivo inultrapassável. Uma época em que durante o tempo regulamentar não perdemos qualquer jogo nacional ou internacional. A época, que começou com uma vitória no “João Rocha” frente ao CR Leões de Porto Salvo (3‑2) e que acabou no passado domingo, na Luz, com uma goleada frente ao eterno rival, será daquelas para mais tarde recordar. Ganhámos tudo. E aliámos à classe o esforço, a dedicação e a devoção. Que mais precisaríamos para alcançar a Glória? Nada. E também nada é por acaso. Nuno Dias sabe que o sucesso é feito de trabalho. Os jogadores sabem que trabalham como ninguém. Até parece fácil quando assim é.

Ainda agora acabou, e já estou ansioso por mais recitais e conquistas: ‘à Sporting’!