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Crescimento

Por Pedro Almeida Cabral
28 Set, 2023

Chegou ao fim um miniciclo de três jogos importantes para o Sporting Clube de Portugal. Primeiro, em casa, com o Moreirense FC, depois com o SK Sturm Graz na Áustria e, há poucos dias, de regresso ao nosso Estádio, com o Rio Ave FC. Tudo em apenas uma semana e um dia. O saldo foram três indiscutíveis vitórias bem espelhadas nos números agregados dos três encontros: sete golos marcados e apenas um sofrido. É com esta consistência que a equipa vai fazendo o seu caminho.

Nos dois primeiros desafios, ganhos por 3-0 e 2-1, houve, sobretudo, Gyökeres, Hjulmand e Diomande. O sueco goleador marcou de cabeça contra o Moreirense FC – algo surpreendente de quem se dizia não ser bom cabeceador – e, de forma muito oportuna, o golo que empatou o jogo na Áustria. A sua disponibilidade física continua a impressionar. Já Hjulmand mereceu o seu primeiro golo ao serviço do Clube perante o Moreirense FC. Ele que viu um golo anulado em Braga e nesse jogo já tinha atirado uma bola ao poste. Finalmente, Diomande marcou dois golos que fecharam o marcador nos dois jogos. Um de cabeça, de cima para baixo, como mandam as regras, a fechar a contagem nos 3-0 perante os minhotos. E o outro numa bela simulação seguida de remate à boca da grande área da equipa austríaca, a garantir a primeira vitória do Sporting CP na Áustria. Para além de exibições imperiais, o central costa-marfinense tem uma veia goleadora que não se adivinhava. Muito futebol destes três reforços para a presente época que prometem continuar a ser decisivos.

No jogo contra o Rio Ave FC, nos primeiros 45 minutos produzimos o melhor futebol jogado na temporada até agora. O Sporting CP conseguiu encostar os vila-condenses às cordas e num sufoco marcou dois golos sem resposta, que até podiam ter sido mais. Paulinho continua a faturar, apontando o primeiro golo, estando no sítio certo à hora certa para fazer o remate certo. Porém, a glória cabe a Edwards. Um autêntico truque de magia no 2-0 com um remate de ângulo impossível para o que deverá ser um dos golos do campeonato. Nem só de golos viveu esta vitória: Hjulmand controlou o meio-campo até ser substituído na segunda parte e Morita parece estar em todo o lado a dinamitar o jogo adversário com pressão alta.

Uma equipa a crescer, com momentos de bom futebol, e uma gestão do jogo que permite não sofrer golos. Segue-se outro miniciclo de três jogos também numa semana e um dia e igualmente com um jogo europeu. A continuar a jogar assim, os resultados só poderão ser os mesmos.