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2.ª mão da 2.ª ronda da Taça EHF
17-10-2015 18:30
Sporting
32 - 28
TT Holstebro
Resumo do Jogo
Crónica de Jogo

A 50 segundos do fim, com o resultado em 32-28, o Sporting necessitava apenas de mais um golo para garantir a passagem à próxima eliminatória da Taça EHF após nova grande intervenção de Aljosa Cudic, guarda-redes esloveno que voltou a atingir uma percentagem de eficácia de grande valor (40% de defesas). Era só mais uma bola, mais uma. O ataque ‘leonino’ levou a bola para a frente, fez algumas trocas e lá veio o desconto de tempo, 20 segundos depois. Nesse período, o último ataque foi preparado ao detalhe e percebia-se que a formação ‘verde e branca’ iria arriscar o guarda--redes avançado, com Diogo Domingos a vestir o colete para se jogar com dois pivots a bola decisiva. O jogo foi retomado e uma sucessão de erros inviabilizou sequer um remate à baliza de Jonas Hansen – o TT Holstebro conseguiu bloquear o tiro perante a falta de paciência da primeira linha na escolha do melhor ‘artilheiro’, fez falta para um livre de nove metros já com o tempo esgotado e o remate de Fábio Magalhães bateu na muralha escandinava. O Sporting andou sempre atrás do resultado e falhou em alturas críticas em que não podia falhar, sobretudo em situações de contra-ataque 1x0 desperdiçadas (e foram muitas). Em alta competição, no andebol ou em qualquer modalidade, os erros pagam-se caro. Neste caso, foram a autêntica morte do artista.

Os ‘leões’ entraram em campo ‘vestidos’ de dinamarqueses mas a pecarem naquilo que também são fortes. Confuso? Passemos a explicar: em termos ofensivos, a formação ‘verde e branca’ arriscou sempre ataques rápidos e um jogo de alta velocidade; na defesa, o 6:0 de Zupo Equisoain travou todos os contra-ataques mas claudicou no jogo organizado, com o lateral Christensen a brilhar de meia distância. Apenas aos seis minutos o Sporting conseguiu passar para a frente (4-3) e, mais tarde, com menos um elemento em campo, chegou ao 7-5. Todavia, os ‘leões’ não aproveitaram o balanço para aumentarem a diferença e voarem na eliminatória, aterrando na dura realidade da frieza escandinava que, aos poucos, foi passando para cima e ficou mesmo na liderança do marcador antes do empate a 15 golos que se verificava ao intervalo. No andebol a lógica é simples: falhar contra-ataques isolados e a seguir sofrer golo porque a defesa está descompensada equivale a passar de 8-5 para 7-6 e foi isso que ensombrou a exibição ‘verde e branca’.

No reatamento, as características da partida mantiveram-se. Portela, Bruno Moreira e Fábio Magalhães tentavam disfarçar a tarde/noite de menor inspiração de Frankis Carol – melhor marcador na primeira mão – mas nunca houve aquele ‘descolar’ que permitisse sonhar com a passagem: aos 50 minutos, o Sporting ganhava por apenas um golo. Ainda assim, com a marcação individual de Portela e Solha aos laterais do TT Holstebro, os ‘leões’ criaram mais dificuldades e provocaram o erro adversário, chegando aos últimos 50 segundos com possibilidade de alcançar os desejados cinco golos de vantagem. O resto está contado no início do texto e a equipa morreu na praia.