Pavilhão Multiusos de Odivelas
Árbitros: Miguel Castilho (Lisboa) e Fernando Serras (Portalegre)
Ao intervalo: 1-2
SPORTING: Marcão, João Matos, Merlim, Pedro Cary e Fortino. Jogaram ainda: Djô, Fábio Lima, Cavinato, Diogo e Paulinho
Marcadores: Cavinato (7') e Diogo (34')
Acção disciplinar: Cartão amarelo a P. Cary (19')
Treinador: Nuno Dias
Sp. Braga/AAUM: Vítor Hugo, Nilson, Paulinho Roxo, Tiago Brito e André Machado. Jogaram ainda: André Coelho, Paulinho Rocha, André Gomes, Tiago Cruz e Miguel Almeida
Marcadores: Paulinho Roxo (18'), André Coelho (19')
Acção disciplinar: Cartão amarelo a Paulinho Roxo (24'), André Machado (27') e Paulinho Rocha (29')
Treinador: Paulo Tavares

Não chegou a haver propriamente uma queda, mas pode dizer-se que existiu uma redenção. Expliquemos: na recepção em Odivelas ao Sp. Braga/AAUM, partida em atraso relativa à segunda jornada, o Sporting jogou meia parte e, ainda assim, ficou muito perto de conseguir o resultado por inteiro, tamanho foi o azar na parte de maior acerco à baliza de Vítor Hugo; três dias depois, jogou o encontro inteiro mas ficou com o resultado justo por metade, tamanha foi a superioridade revelada frente ao Boavista. Para pequenos males surgiram os velhos (e grandes) remédios, com os mais experientes e com maior número de anos em Alvalade a assumirem-se e a fazerem a diferença no marcador.
Iniciando o encontro com Fortino como pivot, o Sporting procurou desde cedo chegar à vantagem mas teve no bloco baixo defensivo dos ‘arsenalistas’ uma muralha quase intransponível. Ainda assim, e após algumas ameaças com perigo, Cavinato inaugurou o marcador com um remate colocado na sequência de uma assistência de Marcão. E foi neste período que os ‘leões’ falharam no ataque à sua presa: quando se perspectivava um conjunto ‘verde e branco’ a aproveitar o embalo para ‘cavar’ uma vantagem maior, foram os visitantes que subiram linhas e conseguiram a reviravolta aproveitando dois erros fora do comum que resultaram noutros tantos golos antes do intervalo.
Na etapa complementar, com um risco à proporção da melhoria na atitude e na dinâmica colectiva, o Sporting lançou-se no ataque mas, além dos bracarenses, teve nos postes um forte inimigo que impediu o empate de Fortino, Paulinho e Diogo. Ainda assim, e no seguimento de um período de domínio quase total, o camisola 8 conseguiu a igualdade a seis minutos do final, abrindo o jogo para um epílogo de loucos (apenas acalmado pela colocação de guarda-redes avançado pelos visitantes) mas sem que ninguém conseguisse desempatar.