Pavilhão do SC Livramento (Mafra)
Árbitros: Jaime Vieira (Alentejo) e Ricardo Leão (Lisboa)
Ao intervalo: 1-0
SPORTING: Ângelo Girão, Tuco (1), André Centeno (1), João Pinto e Luís Viana (2). Jogaram ainda: Poka, Cacau e Ricardo Figueira
Treinador: Nuno Lopes
Exclusões: João Pinto
Valongo: Leonardo Pais, Xavi Cardoso, Henrique Magalhães, Nuno Araújo e Hugo Azevedo. Jogaram ainda: Diogo Seixas, João Almeida, Rúben Pereira (1) e Luís Melo
Treinador: Paulo Pereira
Exclusões: Rúben Pereira
Neste caso, vale a pena não começar nem pelo início nem pelo fim mas sim pelo minuto seis da segunda parte, momento em que Luís Viana deixou a sua marca de Zorro no encontro com uma fabulosa ‘picadinha’ em zona frontal que deixou Leonardo Pais completamente pregado ao chão. Essa foi a cereja no topo do bolo da exibição mais conseguida em termos colectivos a contar para o Campeonato na presente temporada, sem ter tantos golos como a primeira parte da recepção à Sanjoanense nem tanta emoção como o segundo tempo nos Açores, mas com um jogo robusto assente numa defesa agressiva e numa circulação de bola rápida em transição e ataque organizado. Na passada quarta-feira, o Sporting venceu ‘sem espinhas’ o Valongo por 4-1 e deu sinais de caminhar para a desejada retoma após um início intermitente.
Tuco, ainda no primeiro minuto, colocou os ‘leões’ em vantagem com um remate de meia-distância, fazendo o resultado que se registaria ao intervalo. Ainda assim, não se pense que se tratou de um jogo aborrecido ou enfadonho: após um punhado de boas defesas de Leonardo Pais a evitar o segundo tento ‘verde e branco’, também Girão mostrou uma vez mais porque é um dos melhores do Mundo e parou uma grande penalidade do especialista nortenho Nuno Araújo e um livre directo de João Almeida.
No reatamento, mesmo começando em ‘under-play’, o Sporting nunca se desintegrou e chegou ao 2-0 com a obra de arte de Viana descrita no início do texto antes de André Centeno aproveitar uma fase onde o Valongo revelava dificuldades para travar a colocação de Zorro e Cacau em simultâneo, fazendo o 3-0. Rúben Pereira ainda reduziu antes de Viana bisar de grande penalidade, estabelecendo o resultado a oito minutos do fim que seria o definitivo face à eficácia baixíssima a nível de bolas paradas, algo que não mudou nem com a troca dos marcadores de serviço.