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8.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
21-11-2015 16:00
Sporting
3 - 3
Oliveirense
Resumo do Jogo

Pavilhão do SC Livramento, em Mafra

Árbitros: Miguel Guilherme (Lisboa) e Jerónimo Moura (Porto)

Ao intervalo: 0-1

SPORTING: Ângelo Girão, Poka, Tiago Losna, João Pinto e Cacau. Jogaram ainda: André Centeno, Tuco e Luís Viana (3)

Treinador: Nuno Lopes

Exclusões: Luís Viana

Oliveirense: Xavier Puigbi, Pedro Moreira, Ricardo Barreiros, Carlitos López e Caio (2). Jogaram ainda: Casanovas (1) e João Souto

Treinador: Tó Neves

Exclusões: -

Crónica de Jogo

Teve momentos de grande acção, algum drama e pitadas de comédia (em duas ou três decisões de arbitragem), mas o thriller terminou com um actor principal (Luís Viana) e sem vencedor: o Sporting conseguiu recuperar de uma desvantagem de dois golos em cinco minutos finais frenéticos, mas a igualdade acabou por ser demasiado penalizadora para as ambições ‘leoninas’ naquela que poderia ter sido uma reviravolta memorável caso Puigbi não tivesse defendido com a máscara um remate cruzado de João Pinto no último segundo.

Apresentando um ‘cinco’ inicial diferente do habitual (Poka e Tiago Losna juntaram-se a João Pinto e Cacau), os ‘leões’ começaram por surpreender em termos estratégicos a Oliveirense nos primeiros minutos de jogo, com um bloco baixo que retirou espaço às individualidades dos visitantes e proporcionou saídas rápidas para o ataque que começaram por causar grande perigo aos quatro minutos, por Cacau. O conjunto de Oliveira de Azeméis começou depois a subir as linhas de pressão para evitar que o Sporting conseguisse ter tanta liberdade na fase de construção, mas o nulo foi-se arrastando até ao intervalo, com Tuco a acertar no poste aos 19 minutos. Quase no descanso, uma grande penalidade não assinalada sobre André Centeno originou um contra-ataque rápido da formação visitante (que somava por vitórias os sete jogos no Campeonato) a terminar com a falta de Luís Viana sobre Carlitos López na área. Casanovas, à segunda, não perdoou e fez o 1-0 que colocava a formação ‘verde e branca’ em desvantagem ao intervalo sem que nada apontasse para isso.

A etapa complementar começou com o mesmo capítulo mas diferentes protagonistas: também de ‘penalty’, Zorro apontou o seu primeiro golo e restabeleceu o empate antes de um período menos conseguido na sequência de um cartão azul a Luís Viana por protestar uma falta não assinalada sobre si (e existiu mesmo infracção). Caio, que já tinha falhado um livre directo, marcou num remate cruzado o 2-1 em ‘power-play’ e, três minutos depois, bisou após uma boa jogada ofensiva com Pedro Moreira. A menos de dez minutos, os ‘leões’ perdiam por dois golos e pareciam ter uma atracção (quase fatal) pelos postes, como se viu nos tiros de Cacau, Tuco e Viana. Faltava um clique que viria apenas aos 21 minutos do segundo tempo, com a décima falta da Oliveirense a ser concretizada na recarga por Zorro, após primeira grande defesa de Xavier Puigbi.

Apercebendo-se da incapacidade visitante em segurar mais a bola e da subida de linhas do Sporting, Tó Neves pediu um desconto de tempo mas de nada valeu: apesar de duas boas oportunidades travadas de forma sublime por Ângelo Girão com grandes estiradas, Zorro aproveitou uma incursão de Cacau pela direita para desviar à boca da baliza para o empate. Nos últimos dois minutos, e com o Livramento empolgado com a possibilidade de nova reviravolta marcante, os comandados de Nuno Lopes fizeram de tudo para conseguirem o 4-3 mas a falta de eficácia junto da baliza e o mérito de Puigbi entre os postes evitaram esse golo até ao último segundo... literalmente: numa cavalgada impressionante quase de uma baliza a outra, João Pinto correu contra o tempo e ainda conseguiu rematar em cima da buzina final mas o guarda-redes contrário acabou por travar o remate com... a cabeça.

No final, as três linhas cruzadas de Zorro conseguiram resgatar um ponto que acabou por ser positivo pelo contexto em que aconteceu (a virar de 1-3) mas parco face ao restante quadro de resultados da jornada.