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11.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
19-12-2015 18:30
Física
4 - 8
Sporting
Resumo do Jogo

Pavilhão da Física, em Torres Vedras

Árbitros: Cláudia Rego e António Teixeira (Minho)

Ao intervalo: 1-2

Física: Pedro Chambel, Carlos Godinho, Carlos Garrancho, Samuel Lima e Vicente Alves (1). Jogaram ainda: Filipe Bernardino (3)

Treinador: André Gil

Exclusões: Vicente Alves, Carlos Godinho e Garrancho

SPORTING: Ângelo Girão, Tuco (1), André Centeno (1), João Pinto (1) e Luís Viana (2). Jogaram ainda: Cacau (3), Ricardo Figueira, Poka e Tiago Losna

Treinador: Nuno Lopes

Exclusões: Tuco (2) e Poka

Crónica de Jogo

Deviam faltar uns dez minutos para as sete da tarde quando se abateu uma autêntica enxurrada na zona de Torres Vedras, daquelas em que não se vê um palmo à frente de tão grossa que é a água a cair. De tal forma que, nem se percebeu bem como, começou a pingar no rinque da Física, quase lotado para um encontro que tem hoje outras características face à proximidade do local onde o Sporting faz os seus encontros em casa (Livramento). O jogo, que até aí tinha sido algo monótono e com apenas um golo de Tuco (além de duas bolas nos postes, do argentino e de Luís Viana, e de um livre directo falhado por Filipe Bernardino), entrou numa fase de 30 minutos de loucura e com um total de 11 golos, favorável por 8-4 aos ‘leões’.

Ainda assim, se tudo o que se tinha passado lá fora era algo que não se conseguia controlar, o que aconteceu dentro do rinque teve muito mérito da formação ‘verde e branca’, que conseguiu partir em termos tácticos a estrutura cerrada e com linhas baixas dos visitados para causar mossa. Os comandados de Nuno Lopes ‘chamaram’, a Física foi atrás. E, com mais espaço na pista, a qualidade individual e colectiva do Sporting veio à tona, numa partida nem sempre bem jogada mas com grande intensidade e alguns períodos de ataque e contra-ataque que empolgavam os presentes.

Logo após o reatamento da partida, ainda no primeiro tempo, Cacau conseguiu uma boa recuperação na fase de construção adversária, fintou dois jogadores e atirou cruzado sem hipóteses para Chambel; no minuto seguinte, Filipe Bernardino, de ‘penalty’, reduziu e fez o 2-1 ao intervalo.

A etapa complementar foi repleta de incidências pelos melhores e piores motivos, devendo neste aspecto destacar-se o excesso de agressividade em alguns lances que podia ter trazido outros problemas físicos e, de novo, uma dualidade de critérios que chegou inclusive às bolas na linha de golo sancionadas ou não, com prejuízo para os visitantes. No pólo positivo, nota para a grande eficácia ‘leonina’ nas bolas paradas, sobretudo de Cacau que fez o 3-1 e o 4-2 no seguimento de livres directos.

Tudo ficaria sentenciado entre o minuto nove e 11 do segundo tempo: já depois do ‘hat-trick’ de Cacau, Centeno fez o 5-2 num tiro fortíssimo de meia-distância, Vicente Alves falhou um livre directo e Luís Viana, numa fase de ‘power-play’, apontou o 6-2. A partir daí, já com algumas alterações pelo meio e uns quantos cartões azuis à mistura, o resultado foi-se avolumando, com particular destaque para um gesto técnico fabuloso de Viana na conversão de um livre directo com uma ‘picadinha’ entre as pernas e para um golo de raiva de João Pinto, o último do jogo, depois de muitas tentativas do sub-capitão ‘leonino’. O Sporting ganhou bem e manteve a veia goleadora (33 tentos nas últimas três partidas) num jogo onde as bancadas gritaram também, de forma justíssima, o nome de Vicente Moura.