Pavilhão do SC Torres, em Torres Vedras
Árbitros: Rui Torres (Minho) e Joaquim Pinto (Aveiro)
Ao intervalo: 4-0
SPORTING: Ângelo Girão, Tuco, André Centeno (3), João Pinto (1) e Luís Viana (2). Jogaram ainda: Cacau (2), Tiago Losna, Poka (1) e Ricardo Figueira
Treinador: Nuno Lopes
Exclusões: -
Turquel: Marco Barros, André Pimenta, Pedro Vaz, Alexandre Marques (1) e Vasco Luís (1). Jogaram ainda: Luís Silva, German Dates, Xavier Lourenço (1) e Tiago Mateus (1)
Treinador: João Simões
Exclusões: -
Quem sabe, sabe e a equipa de hóquei em patins ‘leonina’ sabe mesmo: na estreia do Pavilhão do SC Torres, com uma pista de taco maior e mais rápida, o Sporting manteve a dança da vitória e somou o quarto triunfo seguido (terceiro no Campeonato, um máximo até ao momento) na recepção ao Turquel por 9-4. Os ‘leões’ voltaram a fazer uma exibição consistente durante 30 minutos, altura em que o encontro ficou mais partido com evidentes reflexos no resultado. Ainda assim, nota para um número de relevo – nos últimos quatro compromissos, os comandados de Nuno Lopes apontaram 42 golos, numa média de 10,5 por jogo.
O encontro começou da melhor forma para o conjunto ‘verde e branco’, que abriu o marcador logo no primeiro minuto por Luís Viana, na sequência de uma bola recuperada por João Pinto na transição dos visitantes. Vasco Luís, aos quatro minutos, ainda ameaçou com muito perigo a baliza de Ângelo Girão, mas até aos dez minutos seria o homólogo do Turquel, Marco Barros, a evitar os golos de João Pinto, Centeno e Tuco.
Com um bloco defensivo muito seguro e uma atitude pressionante sobre o portador da bola com consequentes resultados a nível de recuperação na meia-pista contrária, a superioridade do Sporting foi ganhando expressão no resultado com o passar dos minutos: aos 11 minutos, na sequência de nova recuperação de bola em zona adiantada, Luís Viana assistiu Centeno para o 2-0; aos 14 minutos, João Pinto surgiu isolado num lance de 1x0 e apontou com classe o 3-0; e, aos 21 minutos, Centeno bisou para o 4-0 após grande cavalgada de Tuco em transição e assistência final de Cacau para o segundo poste. Este lance acabou por ser um retrato fiel do que se passou no primeiro tempo: o argentino recuperou a bola na tabela em força e a fintar dois adversários para sair com bola, os elementos mais avançados tiveram o posicionamento perfeito em termos de situação 3x2 e a bola rolou a regra e esquadro até ao toque do internacional angolano.
Se a primeira parte tinha começado com um golo, a etapa complementar abriu... com dois: Poka apontou o 5-0 logo aos dois minutos com uma ‘stickada’ de fora da área e, dois minutos depois, Cacau desviou de forma subtil na zona de golo após assistência de Tiago Losna para o 6-0. Aos cinco minutos, Vasco Luís reduziu com sorte à mistura, na sequência de um remate forte que bateu no poste e foi às costas de Girão antes de entrar.
O encontro ganhou depois contornos diferentes, num estilo mais partido de parada e resposta com menor rigor e concentração defensivos, o que ‘provocou’ uma chuva de golos numa partida que quebrou em termos de qualidade colectiva mas que teve muitos motivos de interesse a nível de qualidade técnica individual, sobretudo da parte do Turquel, que se conseguiu soltar mais da evidente superioridade ‘verde e branca’ ao longo da partida. Aos sete minutos, Cacau, num livre directo, aumentou para 7-1, antes de, aos 13’, Alexandre Marques ter feito o 7-2 já depois de ter permitido a Girão travar um livre directo. Centeno (14’), Xavier Lourenço (16’), Luís Viana (19’, num lance genial de livre directo) e Tiago Mateus (20’) fecharam as contas de uma partida onde os ‘leões’ foram 100% eficazes nas bolas paradas.