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13.ª jornada do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
23-01-2016 18:00
Paço de Arcos
2 - 5
Sporting
Resumo do Jogo

Pavilhão de Paço de Arcos

Árbitros: Orlando Panza (Porto) e Cláudia Rego (Minho)

Ao intervalo: 0-2

Paço de Arcos: Diogo Fernandes, Rui Pereira, Miguel Dantas, Nélson Ribeiro e Ricardo Pereira. Jogaram ainda: H. Garcia, T. Gouveia (1), João Beja (1) e G. Silva

Treinador: Paulo Garrido

Exclusões: Ricardo Pereira (2)

SPORTING: Ângelo Girão, Tuco, André Centeno (1), João Pinto e Luís Viana (3). Jogaram ainda: Cacau, Poka (1) e Tiago Losna

Treinador: Nuno Lopes

Exclusões: Luís Viana

Crónica de Jogo

Recuemos pouco mais de um ano, à oitava jornada do último Campeonato: o Sporting vencia de forma sofrida em Paço de Arcos por 3-1, com dois golos nos derradeiros cinco minutos a fazerem a diferença num jogo sempre equilibrado. No final dessa primeira volta, os ‘leões’ tinham 28 pontos. Agora, avancemos até ao passado sábado: triunfo seguro da formação ‘verde e branca’ em Paço de Arcos por 5-2, com 4-0 a 20 minutos do final. O encontro fechou a primeira volta do presente Campeonato, com um total de 23 pontos. Porquê esta comparação? Pegando nas duas partidas frente ao conjunto da Linha, podemos analisar o que foi e onde está a equipa de hóquei em patins do Clube: apesar de ter menos cinco pontos do que no virar do derradeiro Campeonato, o Sporting atravessa um grande período e mostra argumentos mais do que suficientes para, no mínimo, chegar à Liga Europeia na próxima temporada (e esta jornada, com a derrota do OC Barcelos e o empate da Oliveirense, reforçou ainda mais essa ideia). O início da competição não correu de feição e perderam-se alguns pontos inesperados, mas hoje os processos estão bem mais consolidados – esta foi a sexta vitória seguida – e é uma tarefa complicada travar estes ‘leões’, mais coesos a defender e com maior pragmatismo junto à baliza contrária.

O encontro começou com o equilíbrio aguardado e cedo se percebeu que apenas o melhor Sporting conseguiria superar o conjunto da Linha. Assim se explica que o primeiro golo tenha aparecido apenas aos nove minutos, com Luís Viana a desviar de forma oportuna na área um remate de meia distância de Tuco. O tento mudou o cariz da partida, com o Paço de Arcos a ter de expor-se um pouco mais em termos ofensivos e, por consequência, a abrir mais espaços para saídas rápidas. Aos 17 minutos, André Centeno, de regresso à casa onde foi formado entre os seis e os 20 anos, aumentou a vantagem ‘verde e branca’ com um toque subtil no seguimento de jogada com Luís Viana.

O avanço no resultado ao intervalo era um justo prémio para os comandados de Nuno Lopes, que revelaram sempre grande maturidade táctica, concentração e personalidade num terreno tradicionalmente difícil. A par disso, nota para a excelente exibição no plano defensivo, com o Paço de Arcos a ter poucas oportunidades para marcar e Girão em grande.

A segunda parte funcionou como a primeira estocada final na partida: nos quatro minutos iniciais, Luís Viana completou o ‘hat-trick’ de grande penalidade (2’) e no seguimento da recarga a mais um ‘penalty’ (4’). O Paço de Arcos tentou reagir, mas o golo oportuno de João Beja aos 12 minutos, na área, foi anulado poucos segundos depois por Poka, com uma saída rápida muito bem concluída com um remate descaído na direita que sentenciou por completo o jogo.