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‘Respeito muito os sportinguistas’

Por sporting
31 Dez, 2011

O antigo central dos «leões» salientou na entrevista exclusiva que passou cinco anos maravilhosos no Clube e fala do enorme carinho que continua a sentir pelo Sporting

O antigo central dos «leões» salientou na entrevista exclusiva que passou cinco anos maravilhosos no Clube e fala do enorme carinho que continua a sentir pelo Sporting. SPORTING – Sente que os sportinguistas não o esquecem? MARCO AURÉLIO – Sinto. Os sportinguistas continuam a tratar-me com muito carinho e respeito e esses são sentimentos recíprocos. Respeito muito os sportinguistas. No Sporting, passei cinco anos maravilhosos, não conquistei nenhum campeonato e cheguei a culpar-me por isso, porque tínhamos uma equipa muito boa. Tínhamos uma equipa composta por jogadores como Figo, Balakov, Iordanov, Amunike e Juskowiak e não conseguimos vencer o título. Perdemos dois anos para o FC Porto e acabei por ter uma quota-parte de responsabilidade por isso. Por outro lado e passados 10 anos, vejo que o Liedson também não se conseguiu sagrar campeão pelo Sporting. Aprendi que para se ganhar o campeonato não chega ter uma boa equipa, é preciso haver uma cumplicidade e uma união muito grande entre todos. Temos de ser cada vez mais unidos e apoiar sempre a equipa durante os 90 minutos. O sentimento que ainda hoje tem pelo Sporting é especial? É muito especial e não desapareceu depois de ter deixado de ser jogador do Sporting. Acompanho sempre a vida do Clube e falo com os meus antigos colegas e, assim, vou tendo notícias sobre o Sporting. Deixou de jogar aos 40 anos. Conseguiu jogar até tão tarde devido ao facto ter tido uma vida regrada? Tive a felicidade de jogar num país que não olha para o bilhete de identidade na altura de renegociar os contratos. Em Itália, olham apenas para os rendimentos dos atletas e se, em 35 jogos, jogámos 34, então não nos perguntam a idade. Joguei até tarde porque nunca vi ninguém plantar bananas e nascerem maçãs. Se, como jogador de futebol, nos portarmos bem, se trabalharmos, descansarmos e se formos profissionais, jogamos até tarde, porque o campo é que dita por quantos anos um jogador pode jogar. Por exemplo, o Liedson tem 34 anos e vai ter mais dois anos de contrato com o Corinthians. Para os sportinguistas, o Liedson é um ídolo, uma referência e um exemplo para os jovens. Se os jovens plantarem bem, vão colher bem e chegarão aos 35 anos bem fisicamente. O treinador olhará para esse jogador e não vai querer um jovem, porque tem um atleta experiente, que é bom para o grupo e que joga bem. AA