Jesualdo Ferreira no final do encontro entre o Sporting e o Beira-Mar (1-0).

No final do encontro entre o Sporting e o Beira-Mar, a contar para a 15.ª jornada da I Liga, Jesualdo Ferreira, em conferência de imprensa, analisou o desempenho da equipa «leonina» e referiu que a porta de um novo ciclo “está entreaberta”. “Até dez minutos do final do jogo, o Sporting foi melhor, dominou. O Beira-Mar fez o jogo que teve de fazer, teve jogadores caídos, a perder tempo, fez o jogo que julgava ser possível, defendendo com todos atrás da linha da bola. Fizemos um jogo organizado e pensado, mas com pouca intensidade e velocidade – essa é uma área que temos de trabalhar muito! Na segunda parte, as coisas melhoraram aqui e ali, com especial destaque para algumas acelerações de Carrillo e Capel. Depois do golo, e quando surgiu o penalti, já havia um desgaste grande. Entretanto, surgiu aquele final diabólico em que não fomos felizes primeiro, mas fomo-lo a seguir. Ganhámos com todo o mérito,” disse. Para Jesualdo Ferreira, esta vitória sofrida deve ser encarada pelo lado positivo: “Se tivéssemos terminado com 2-0, sem ter passado pelo sofrimento, talvez tivesse sido negativo, porque os jogadores pensariam que estava tudo resolvido. Às vezes é bom sofrer, porque trouxe à tona, e para todos verem, em especial para os jogadores, o quanto temos que trabalhar para sermos mais sólidos e estáveis. Para progredir foi bom, para o coração foi mau.” O técnico «verde e branco» deixou, ainda, uma mensagem de agradecimento a todos os sócios e adeptos que marcaram presença no Estádio José Alvalade: “Foi bom ver aqui 20 mil sócios e adeptos que foram capazes de, durante todo o tempo, aplaudir a equipa. Mesmo na parte final do encontro, em que todos sofriam, não se ouviu um único assobio. No futuro, em conjunto, temos de construir um espírito de maior solidariedade e comunhão entre a equipa e os adeptos. Todos sabemos que existem dificuldades, mas juntos será possível ver esta equipa a ganhar e a conseguir bons resultados, de forma a garantir uma maior estabilidade”.