Projecto pioneiro do râguebi para ajudar os mais carenciados

Juntar o útil ao agradável. Porque no aproveitar está o ganho. E quem não poupa água e lenha, não poupa nada que tenha. Os ditados populares servem para descrever mais uma iniciativa pioneira do Sporting (e tantos são os exemplos que também poderiam ser um ditado, tamanha é a capacidade do Clube), neste caso da secção de râguebi do Clube: o Banco Solidário de Chuteiras. Que ainda agora começa a esboçar os primeiros passos mas que tem tudo para dar um passo de gigante na modalidade. João Telhada, pai de um jovem jogador de râguebi e, em paralelo, director dos Sub-12 ‘leoninos’, foi o obreiro da ideia utilizando as duas condições que o ligam à modalidade: por um lado, via-se na obrigação de mudar duas vezes por ano as botas do filho, por se tornarem demasiado pequenas a certa altura do crescimento; por outro, percebeu que havia pais que não tinham sequer capacidade para comprar um par de chuteiras. E assim nasceu o Banco Solidário de Chuteiras, com o objectivo de ceder calçado que já não é utilizado de forma gratuita ou a preços simbólicos para ajudar aqueles que menos têm. Apesar de estar ainda no início, a ideia já conseguiu ajudar crianças que queriam experimentar o râguebi e algumas chuteiras têm hoje outros donos, recrutados pelo Clube em bairros sociais da região de Lisboa. O Sporting tem ainda o objectivo de alargar o projecto a outras equipas, por forma a aumentar o número de jovens praticantes. Quem pretenda contribuir, pode contactar o Sporting através do email rugby.formacao@sporting.pt. Para juntar o útil ao agradável. Porque no aproveitar está o ganho. E quem não poupa água ou lenha (ou neste caso chuteiras), não poupa nada que tenha. Existem acções que valem mais do que mil... ensaios.