Conferência de imprensa de antevisão ao encontro frente ao União da Madeira
O Sporting joga amanhã, na Madeira, frente ao União local o encontro relativo à 14.ª jornada do Campeonato Nacional, a última de 2015. Para Jorge Jesus, o ano demonstrou a qualidade do conjunto ‘leonino’, que lidera a tabela classificativa com mérito próprio, até acima das expectativas do técnico ‘verde e branco’.
“O ano ainda não acabou. O Sporting está em primeiro pela sua qualidade. A verdade é que estamos a fazer um princípio de época muito bom, que nos dá esta classificação e confiança. Quando entrei nesta casa, foi sempre com a intenção de estar onde estamos hoje, se calhar não tão bem como estamos. Não tinha essa certeza de que estaríamos destacados em primeiro. Está tudo a ser novo para a equipa. O que quero é que a equipa tenha capacidade para defender este primeiro lugar", afirmou, em conferência de imprensa de antevisão à partida de amanhã.
Antes de partir para a Madeira, Jorge Jesus revelou as dificuldades que espera encontrar no confronto com o União, deixando a solução para os ‘leões’ contrariarem a estratégia dos insulares: jogar como em Braga.
“Todos os jogos na Madeira, seja com que equipa for, são difíceis. O União já nos deu essas indicações no último jogo, contra o nosso rival, ou mesmo com o Sp. Braga. O União vai jogar com uma organização defensiva com qualidade, vamos ter de arranjar soluções para criar espaços na forma defensiva do U. Madeira. É uma equipa que não vai ser fácil”, começou por afirmar, completando: “Depois de termos jogado um jogo de enorme intensidade, de grande qualidade feita por duas grandes equipas, na Taça, ficamos pelo menos com a sensação de que fomos uma grande equipa e fizemos um grande jogo. Se jogarmos ao nível de Braga, as coisas vão sair mais fáceis na Madeira”.
Por último, confrontado com a hipótese de receber Carrillo como prenda de Natal, Jorge Jesus não se mostrou confiante na hipótese, atribuindo prioridade a outra zona do terreno.
"Carrillo? Estamos na quadra natalícia mas acho que o Pai Natal não me vai dar esse presente. Vamos ver se me dá outro", disse, concluindo: "Um treinador nunca está 100 por cento satisfeito. No meu caso é assim, nem com o que faço nem com o que tenho. Se pudesse ter mais um jogador, para que posição seria? A equipa está uniforme, equilibrada mas talvez no sector defensivo".