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Português, Portugal
Foto José Cruz

"O dérbi não adianta nada se não nos preocuparmos com o Boavista"

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2017

Jorge Jesus valorizou o adversário "histórico", apelando à concentração e criatividade para alcançar o oitavo jogo sem perder

Jorge Jesus só pensa no encontro frente ao Boavista, referente à 28.ª jornada da Liga NOS. O técnico da equipa principal de futebol do Sporting CP elogiou o adversário, reconhecendo, de antemão, que a dificuldade do Bessa (vitória por 1-0) pode repetir-se: "O Boavista é um histórico do panorama nacional. Foi campeão, conseguiu uma história bonita, mas no sábado só conta o que cada equipa fizer em campo. Têm qualidade, estão bem trabalhados do ponto de vista colectivo e, nos jogos diante os grandes, têm tido um comportamento forte. O dérbi não adianta nada se não nos preocuparmos com o Boavista e se não formos pragmáticos", disse, em conferência de imprensa de antevisão.

Num percurso de sete jogos sem conhecer a derrota (melhor série no Campeonato Nacional em 2016/2017)  e com apenas um empate pelo meio (Vit. Guimarães), Jesus alertou os jogadores para a necessidade de preservar o ímpeto e de tentar contrariar, com imaginação, uma formação bem organizada: "Quero que os jogadores mantenham esta chama, que apresentem concentração num jogo que será muito disputado, frente a uma das melhores equipas em termos tácticos e com alguns praticantes com qualidade técnica. São também fortes na bola parada, tanto em cantos como em livres, e, neste capítulo, batem-se com as melhores equipas de Portugal. Estamos preparados para as dificuldades, até pelo jogo no Bessa desta época, e temos de apresentar ideias de jogo e criatividade para arranjar soluções e ganhar. Se puderes ganhar e a jogar com qualidade, melhor. A expressão nota artística começou a ser usada por mim e fico feliz quando a equipa a apresenta", explicou o timoneiro verde e branco, antes de elogiar Iuri Medeiros, ausente da partida por estar contratualizado com o Sporting CP: "Se o Iuri tem crescido e se tem sido titularíssimo, demonstra que há potencial para valorizar colectivamente o Boavista. Neste ponto individual podem não ter um jogador tão forte, mas terão de arranjar soluções.

Garantindo "respeito e amizade" para com os colegas de profissão, Jorge Jesus destacou o papel do Clube "em melhorar o futebol em Portugal", não deixando de assinalar que a "comunicação como factor muito importante no panorama desportivo tem contornos menos bons", desvia-se do que é o jogo em si. O capitão de equipa, Adrien Silva, está de regresso e, fora qualquer problema no treino de sábado, estará convocado. Recuperação rápida e com elogios endereçados ao departamento médico do leão rampante: "Clinicamente, o Adrien está curado. O departamento médico fez uma recuperação espectacular, em cinco semanas, próprio da excelência que tem. O Adrien regressará aos convocados se nada acontecer no treino de amanhã [sábado]. 

O Sporting CP recebe o Boavista no Estádio José Alvalade, às 20h30.

 

Foto José Cruz

"Temos de ser os protagonistas"

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2017

Coates diz que os leões atravessam uma boa fase e têm de querer ser as figuras da partida frente ao Boavista

O Sporting CP vai defrontar amanhã, sábado às 20h30, o Boavista, em mais um encontro da Liga NOS, numa fase em que os leões recuperaram nas últimas duas jornadas quatro pontos aos rivais que seguem na frente do Campeonato Nacional. Coates, o central uruguaio que tem sido uma das figuras da equipa, diz que a única preocupação do con junto verde e branco tem de ser vencer os seus jogos. 

“Faltam poucos jogos e como temos feito até agora, pensar jogo a jogo”, disse, prosseguindo: “De facto os últimos sete jogos foram bons para nós, apesar de não termos jogado como queríamos num ou noutro jogo, ganhamos, e isso é importante. Temos de tentar jogar o melhor possível e ganhar o próximo jogo”. Para isso, o defesa leonino conta com o apoio de Alvalade e diz que o colectivo da casa tem de querer jogar positivo. "Por sorte, voltamos a jogar com os nossos adeptos, no nosso estádio. Como tem acontecido até agora, vai ser um jogo complicado, em que creio que temos de fazer o que temos feito até agora nestes últimos sete jogos, que é tentar ter a bola e sermos protagonistas no jogo. Esperamos conseguir um bom resultado”, efectivou Coates.

O jogador do Sporting CP completou na última jornada 50 partidas de leão ao peito, e sobre o número o defesa manifestou apenas o desejo de efectuar muitos mais e elogiou o Clube que encontrou há cerca de um ano, quando chegou proveniente do Sunderland. "É um orgulho para mim já ter feito 50 jogos pelo Sporting CP e oxalá que sejam muitos mais, mais do que 50. Disse-o no dia em que cheguei, é um Clube com muita história. É muito grande em Portugal e enquanto jogador é bom vestir essa responsabilidade de estar numa grande equipa e ter de sair todos os dias e todos os fins-de-semana para ganhar", rematou.

Foto José Cruz

Boavista de jogo directo para contrariar regra leonina

Por Jornal Sporting
07 Abr, 2017

Em 53 jogos, só por uma vez o Boavista venceu o Sporting em Alvalade no Campeonato. Agora, vai querer contrariar esse registo com um futebol directo e muita eficácia nas bolas paradas

Pode parecer estranho, dada a competitividade que o Boavista sempre apresentou, sobretudo até à descida de divisão já após o título nacional conquistado, mas em jogos a contar para o Campeonato Nacional, só por uma vez os axadrezados bateram o Sporting em Alvalade. Foi em 1976 quando os leões saíram derrotados, por 1-0, com um golo de Salvador. Desde então, o feito não voltou a ser alcançado. Este ano, a equipa liderada por Miguel Leal pretende precisamente atingir esse objectivo, mas os leões atravessam uma das mais positivas fases de resultados da temporada – mesmo que isso não corresponda a um nível exibicional fulgurante – e, por isso, a tarefa não se afigura fácil. Porém, o próximo adversário da equipa leonina tem os seus argumentos.

Ao olhar para os pontos positivos do Boavista da época corrente, salta à vista o excelente aproveitamento das bolas paradas. Com 17 golos nesse tipo de jogadas, mesmo sendo quatro de grande penalidade, os axadrezados são o conjunto da Liga NOS que mais golos efectuam desta forma. Para essa eficácia, certamente contribui o bom registo no jogo aéreo que a equipa de Miguel Leal apresenta: com 17,9 duelos aéreos ganhos por partida, a equipa do Norte é a que mais bolas vence no ar em termos absolutos – este facto não é dissociável de um outro, que nos mostra que os boavisteiros são também os que mais duelos aéreos disputam. O jogo directo é, assim, uma aposta do clube, que tem nos centrais Philipe Sampaio (1,91m) e Lucas (1,94m), bem como no trinco Idris (1,89m) e no avançado Iván Bulos (1,88m) os esteios principais desta estratégia.

Pelo contrário, o conjunto boavisteiro apresenta alguns problemas quando o tipo de futebol praticado é mais curto e corrido. Para isso, basta constatar que, de acordo com o site Who Scored, é o colectivo que maior percentagem de passes curtos falha, ou que é a equipa que menos dribles eficazes efectua por partida (3,6), o que também denuncia alguma falta de capacidade para desequilibrar individualmente. Essa tendência, de resto, deverá agravar-se neste jogo visto que o mais talentoso jogador das suas fileiras, Iuri Medeiros, não poderá actuar por estar contratualmente ligado ao Sporting. O resultado desta e de outras razões é o facto de o Boavista ser actualmente a segunda equipa da Liga NOS que menos golos marca de bola corrida (10), tratando-se de um conjunto menos perigoso nesses momentos do jogo.

Será com estas bases que Miguel Leal vai tentar evitar que se repitam os últimos sete desfechos das visitas do Boavista a Alvalade, que terminaram todos eles com a vitória do conjunto da casa. Foi em 2003 a última vez que os axadrezados realizaram a viagem de regresso a casa com um ponto na bagagem, por intermédio do empate a um golo. Desde então, nunca mais os leões perderam pontos em casa com o Boavista, e será certamente isso que Jorge Jesus vai tentar repetir.

Com 32 anos, o experiente médio  do Boavista tem sido um dos mais regulares do conjunto axadrezado. Dono de 1,89m de altura, destaca-se pelo poderio no jogo aéreo e pela agressividade que incute em todos os duelos que disputa. Sem se tratar de um jogador muito evoluído tecnicamente, acaba por ser o espelho de todo o colectivo, bem reflectido nas características do seu médio defensivo

Com 51 anos, e depois de duas temporadas meritórias no Moreirense, o treinador português chegou ao Boavista. Sem realizar uma época brilhante, colocou até ao momento o conjunto boavisteiro num tranquilo 10.º lugar da tabela classificativa que assenta numa organização defensiva estável e num alto aproveitamento das bolas paradas

Foto José Cruz

Reacção de leão confirmou a regra

Por Jornal Sporting
02 Abr, 2017

Sporting CP começou a perder, mas em dois minutos deu a volta ao marcador com golos de Alan Ruiz e Bruno César, somando o décimo triunfo em outros tantos jogos frente ao Arouca

O Sporting CP deslocou-se ao Estádio Municipal de Arouca para defrontar a equipa local, em encontro da 27.ª jornada da Liga NOS e venceu por 2-1, tendo somado o décimo triunfo em outros tantos jogos contra os arouquenses.

Os leões entraram com o sistema táctico habitual e com apenas uma alteração no onze inicial: Matheus Pereira deu o seu lugar a Bruno César. A partida começou com o equilíbrio como nota dominante, com a formação orientada por Jorge Jesus – que se apresentou em campo com Bryan Ruiz novamente no apoio a William Carvalho no miolo e Bruno César no lado esquerdo –, a tentar assumir as rédeas do encontro desde o início. À passagem do sexto minuto surge o primeiro lance de perigo, com Coates a isolar Gelson com mestria e o jovem extremo, já dentro de área, a sofrer um encosto e a cair, ficando a pedir grande penalidade.

O Arouca respondeu aos nove minutos e com uma eficácia tremenda. Na primeira vez que se aproximou da baliza defendida por Rui Patrício, a equipa da casa inaugurou o marcador. Jogada de insistência pelo lado esquerdo seguida de cruzamento do lateral esquerdo Vítor, com Mateus a aparecer sozinho na grande área e a cabecear para o fundo das redes.

Os leões reagiram bem à desvantagem. Em livre estudado, com Zeegelaar a aparecer livre de marcação no lado esquerdo e a ir à linha de fundo cruzar para Rúben Semedo, mas o cabeceamento do defesa central saiu fraco e à figura de Bolat.

Sem nunca desistirem, os verdes e brancos, no espaço de dois minutos, criaram duas oportunidades de golo (27’ e 28’). Primeiro foi Bas Dost a cabecear à figura de Bolat após bom cruzamento de Bruno César no lado direito e, logo a seguir, foi Gelson a apostar num cruzamento-remate venenoso, com o guarda-redes do Arouca a defender com grandes dificuldades para canto. O Sporting CP continuou a pressionar e aos 32 minutos Bas Dost, servido na perfeição por Bryan Ruiz, voltou a tentar juntar mais um golo à sua conta pessoal, mas Bolat evitou com uma enorme intervenção.

A equipa orientada por Jorge Jesus tanto insistiu que acabou mesmo por restabelecer a igualdade de forma justa (34'). Alan Ruiz recebeu a bola no lado direito e com uma curta diagonal entrou na área e desferiu um remate forte e colocado. O Sporting CP não estava satisfeito e passado apenas dois minutos deu a volta ao marcador. Zeegelaar ganhou muito bem a linha e cruzou atrasado, com Bruno César a aparecer à entrada da área e a rematar para o fundo das redes. O intervalo chegou então com vantagem da equipa leonina, com a boa reacção ao golo sofrido a ser premiada com dois golos em dois minutos.

O Arouca entrou melhor no segundo tempo, tentando reentrar no encontro depois dos dois socos no estômago sofridos praticamente seguidos. A equipa da casa tentava apostar na combatividade e na qualidade do avançado Walter González, que ia dando muito trabalho a Coates e a Rúben Semedo. Foi mesmo através de uma arrancada desde o meio-campo do atacante paraguaio que o conjunto amarelo e azul criou perigo, com o remate a sair desenquadrado da baliza defendida por Rui Patrício (60’). Do outro lado, os leões, sempre sob a batuta de Alan Ruiz, tentavam aproximar-se com perigo da área, mas pecavam quase sempre no último passe. A praticamente 20 minutos do fim começou a jogar-se também nos bancos de suplentes, com os dois técnicos a mexerem nas equipas. No Arouca, o técnico Jorge Leitão tentou agitar as águas ao colocar em campo o rapidíssimo Kuca e o criativo Nuno Valente, enquanto Jorge Jesus reforçou o miolo ao fazer entrar João Palhinha para o lugar de Alan Ruiz.

Com o aproximar do final da partida foi cada vez maior a luta a meio-campo e as paragens, com o Arouca a tentar cercar a área leonina, mas sem o conseguir fazer. Quanto ao Sporting CP, embora não conseguisse ter muita posse de bola, controlava completamente as operações, demonstrando uma grande coesão defensiva e muita experiência apesar da juventude de alguns elementos em campo.

A etapa regulamentar não teve nenhuma oportunidade clara de golo, tendo sido mesmo o conjunto leonino a ter o melhor lance. À entrada para o primeiro minuto do tempo de compensação, os verdes e brancos podiam ter arrumado com a questão de vez, mas Bolat saiu rápido dos postes e evitou que Gelson finalizasse da melhor forma. Destaque na jogada para o excelente trabalho individual de Podence, culminado com um grande passe para o 77 leonino.

Até ao apito final, a equipa orientada por Jorge Jesus conseguiu colocar o encontro no congelador e garantiu os três pontos num encontro em que terminou com cinco jogadores da formação no onze. Com este triunfo, o Sporting CP conquistou a sexta vitória nos últimos sete jogos e reduziu para oito e sete pontos a diferença para Benfica e FC Porto, respectivamente.

"Satisfeito pela vitória e pela assistência"

Por Jornal Sporting
18 Mar, 2017

Bryan Ruiz voltou a actuar como médio-centro na vitória dos leões por 2-0 sobre o Nacional

O Sporting CP venceu esta noite o Nacional por 2-0, com um bis de Bas Dost, e Bryan Ruiz voltou a jogar ao lado de William Carvalho no meio-campo leonino. O costa-riquenho apontou uma assistência e, no final da partida, mostrou-se feliz por ter ajudado a equipa.

"Estou satisfeito pela vitória e por ter feito uma assistência. Joguei numa posição que normalmente não é a minha, mas o mister pediu-me para o fazer na ausência do Adrien, e estamos cá para jogar onde é necessário", começou por dizer o número 10 verde e branco, analisando a experiência no lugar que até então havia sido usualmente de Adrien Silva. "É uma posição em que já conheço alguns dos movimentos, o que facilita a adaptação. É mais um lugar que faço na carreira, até aqui tenho jogado mais à esquerda, à direita ou a segundo avançado, mas é um lugar onde também gosto de jogar e quando o mister achar necessário, estarei disponível", afirmou o jogador.

Sendo um dos mais experientes do conjunto de Jorge Jesus, Bryan Ruiz deixou também uma palavra sobre os jovens leões que têm sido aposta, deixando a promessa de que tudo fará para que evoluam. "Creio que no Sporting é importante utilizar estes jovens, e vamos ajudar a que cresçam com a experiência que temos e esperar que possam ser eles a ajudar-nos", finalizou.

Foto José Cruz

“É sempre importante ganhar”

Por Jornal Sporting
18 Mar, 2017

Jorge Jesus feliz com mais uma vitória no campeonato

Jorge Jesus mostrou-se satisfeito com a vitória do Sporting CP frente ao Nacional (2-0), tendo realçado a boa primeira parte da equipa leonina. “Gostei do resultado. É sempre importante ganhar, fizemos dois golos. Quanto à exibição, estivemos bem até o Alan Ruiz sair. Depois da sua saída perdemos qualidade de jogo. Defensivamente, estivemos sempre serenos e controlámos as poucas oportunidades que o Nacional criou. Gostei da nossa exibição na primeira parte, mas as substituições pioraram a equipa. Pensei que os dois jogadores que entraram como são rápidos podiam dar velocidade com e sem bola, mas nada disso aconteceu”, destacou, em declarações à Sporttv, logo após o jogo.

Bas Dost bisou na partida e o técnico leonino destacou a exibição do avançado holandês, tendo ainda pedido desculpas pelos protestos no golo anulado ao Sporting CP. “O Bas Dost foi a cereja em cima do bolo. Marcou mais dois golos. No golo anulado eu protestei e quero pedir desculpa ao árbitro auxiliar porque ele viu muito bem. Estava um defesa em cima da linha de golo, mas o guarda-redes estava à frente da linha da bola, por isso a partir daí o Bas Dost estava fora-de-jogo”, assumiu.

Por fim, Jesus lamentou que os verdes e brancos não tenham continuado à procura de fazer mais golos. “Tive pena que a equipa na última meia hora não tenha ido à procura do terceiro golo. Preocupou-se mais em defender a vantagem do que correr riscos para fazer mais golos. Esta não é a minha mentalidade. Mas tenho que a criar com os jogadores, porque a cultura vencedora trabalha-se em várias componentes”, finalizou. 

Lanterna vermelha quer ofuscar verde dos leões

Por Jornal Sporting
10 Mar, 2017

O Tondela de Pepa é diferente do de Petit. Ainda que os resultados não tenham acompanhado as mexidas, a forma como a equipa joga é bem diferente

Numa grande reportagem do programa ‘Reportv’, difundida há alguns meses, ainda quando Pepa treinava o Moreirense, era possível ouvir-se o treinador que agora lidera o Tondela – próximo adversário do Sporting –, a dizer num treino: “só há uma bola, vamos valorizá-la”. A declaração, inserida numa palestra durante um treino, é reveladora daquilo que o jovem técnico pretende incutir nos seus jogadores, e que muito choca com a realidade da maioria das equipas ditas pequenas de Portugal. Normalmente habituadas a formar blocos baixos e a aproveitar as saídas rápidas, rejeitando assim a iniciativa da partida, sobretudo quando frente aos grandes, a prioridade não passa quase nunca por deter a posse de bola. Era nestes moldes que se organizava o Tondela de Petit, que acabou por sair pela falta de resultados, dando lugar a Pepa.

Daí em diante, a verdade é que os resultados pouco melhoraram (em oito partidas com o novo treinador, o Tondela perdeu por quatro vezes, empatou em três delas e derrotou somente o Chaves, conseguindo fazer três golos). Porém, a forma como a equipa tenta chegar aos indispensáveis pontos mudou e muito. Com uma atitude mais arrojada (linhas mais subidas e, sobretudo, maior vontade de ter a bola e explorar zonas do campo mais altas), o colectivo de Pepa tem apresentado até ao momento algumas dificuldades em controlar o espaço nas costas da sua linha defensiva, sendo esse um dos problemas que mais caro tem custado aos tondelenses.

Assim sendo, será importante que os jogadores mais avançados da equipa leonina mostrem a intenção de atacar a profundidade, nomeadamente Gelson Martins, o mais rápido dos leões, ou Daniel Podence e Joel Campbell, se forem utilizados por Jorge Jesus. Com bem melhor rendimento nos jogos em casa do que fora de portas (dos 16 pontos conseguidos, apenas quatro deles foram na condição de visitantes), o adversário que a equipa verde e branca vai defrontar no próximo sábado precisa de amealhar pontos de forma urgente, para sair do fundo da tabela: com a mesma pontuação do Nacional, o Tondela reparte o último lugar da Liga NOS, estando a quatro da linha de água.

Do lado da equipa de Alvalade, e depois do empate frente ao Vit. Guimarães em Alvalade, o conjunto do Sporting procurará regressar aos triunfos, repondo a série positiva que estava a ultrapassar até então. Com os jogadores a parecer acusar alguma falta de motivação derivada da distância para os lugares cimeiros e da segurança para os perseguidores, a atitude competitiva terá de ser elevada, visto que do lado contrário estará uma equipa a lutar pela continuidade no principal escalão do futebol português e que, à imagem do seu treinador, tentará roubar o esférico aos leões e jogar sempre que possível perto da baliza de Rui Patrício.

Com apenas 21 anos, o venezuelano (emprestado pelo Benfica) tem-se destacado na frente de ataque da equipa do Tondela, contabilizando já quatro golos no Campeonato Nacional e um na Taça de Portugal. Rápido e com qualidade técnica acima da média, será um dos principais focos de perigo dos tondelenses e uma arma com a qual os defesas leoninos terão de se preocupar.

O jovem treinador português (36 anos) distingue-se dos demais pela forte convicção num tipo de futebol positivo em que, independentemente da dimensão do seu clube, o modelo de jogo não deixa de valorizar a posse de bola e a pressão em zonas altas do campo. Depois de um grande trabalho feito na época passada, no Feirense, a estreia na Liga NOS, no Moreirense, não correu de feição.

 

Foto José Cruz

“Houve três coisas muito positivas nesta partida”

Por Jornal Sporting
19 Fev, 2017

Jorge Jesus realçou a vitória sem sofrer golos e o apoio dos adeptos na análise ao jogo frente ao Rio Ave

Na análise à vitória do Sporting CP por 1-0 frente ao Rio Ave, em jogo da 22.ª jornada da Liga NOS, Jorge Jesus reconheceu que Rui Patrício foi muito importante na primeira parte para a obtenção dos três pontos e deixou muitos elogios aos vilacondenses. “Nos primeiros 20 minutos o Rui Patrício foi decisivo, esteve muito bem. Durante a semana eu tinha passado a mensagem de que esta equipa do Rio Ave joga como uma equipa grande. Os jogadores têm muita qualidade com bola na fase de preparação de jogo. Nós tivemos alguma dificuldade para parar as saídas de jogo do Rio Ave. Na perda de bola começámos a ter algumas dificuldades para segurar os alas, mas também para segurar o segundo avançado. Conseguimos fazer um golo sem ter muito poder ofensivo, mas na segunda parte tudo isso se alterou. O Rio Ave já não conseguiu criar perigo e apenas chegou perto da nossa baliza em lances de bola parada. Estivemos muito melhor e com a entrada do Bryan Ruiz estabilizámos, porque é um jogador com uma grande inteligência táctica”, começou por referir, antes de destacar três aspectos no encontro.

“Houve três coisas muito positivas nesta partida. Primeiro a vitória, depois o facto de não termos sofrido golos que já não acontecia há muito tempo. E, por fim, quero deixar uma palavra para os adeptos que mais uma vez estiveram com a equipa, com a Curva Sul a ser muito importante e a ajudar-nos na segunda parte”, realçou.

O técnico leonino assumiu ainda que os leões não realizaram uma boa exibição, mas relembrou que o mais importante foi conseguido. “Na primeira meia hora não fizemos um bom jogo. Não estivemos ao mesmo nível do que o que tínhamos apresentado nos últimos jogos, mas as grandes equipas são assim, ganham mesmo quando não jogam bem”, assinalou.

Por fim, quando questionado se Francisco Geraldes podia ter mais espaço na equipa com a ausência de Adrien Silva no próximo jogo frente ao Estoril, Jorge Jesus disse que o jovem não joga na mesma posição que o capitão leonino. “É um segundo avançado ou um ala. O Geraldes ao ter mais possibilidades vai ser sempre onde jogou na formação e mais recentemente no Moreirense, que é a segundo avançado”, finalizou.

Foto José Cruz

Alvalade recebe o pequeno que pensa como grande

Por Jornal Sporting
16 Fev, 2017

Depois da derrota em Vila do Conde na primeira volta, o Sporting recebe o Rio Ave, já orientado por novo treinador

Historicamente, não é o adversário mais difícil (só por uma vez os vila-condenses venceram em Alvalade), embora o caso mude de figure se na análise nos limitarmos aos últimos quatro anos, em que os leões só bateram por uma vez o Rio Ave nas partidas em casa e a contar para o Campeonato Nacional. Este ano, ainda assim, talvez tenha sido no Estádio dos Arcos que o conjunto leonino passou mais dificuldades e ficou mais longe de vencer. E se considerarmos que, até ao momento, os leões já enfrentaram duas vezes o Real Madrid, o Dortmund, o FC Porto e uma vez o Benfica… o feito do Rio Ave sobe de tom.

Os seis meses que passaram desde então, no entanto, muito mudaram. Levaram Nuno Capucho, técnico que liderava os vila condenses no 3-1 ao Sporting, e trouxeram Luís Castro, vencedor da Ledman LigaPro na temporada transacta e profundo convicto do futebol positivo que já implementou no Estádio dos Arcos. Assim se constata facilmente ao ver o Rio Ave jogar e assim se percebe também ao analisar os números disponíveis. Ainda que só com alguns meses de trabalho, o antigo treinador do FC Porto B já tornou a sua equipa na quarta que mais posse de bola tem na Liga NOS, a quarta que mais passes curtos efectua, a quarta que menos remates concede aos adversários, a quarta que menos joga no seu terço defensivo e a quarta com melhor percentagem de passes correctos. Em todos os aspectos mencionados, o próximo adversário dos leões fica atrás apenas dos três grandes que são, na realidade, aqueles com quem mais se assemelha.

Sendo a equipa em prova que mais usa o corredor esquerdo (e, simultaneamente, a que menos ataca pela direita), o Rio Ave, além de um colectivo com princípios de jogo ambiciosos, é também um conjunto que tem nas suas fileiras vários jogadores com capacidade para desequilibrar individualmente. Mais uma vez, após os três primeiros classificados, a equipa de Vila do Conde é a que mais dribles efectua com sucesso por jogo, contribuindo para isso o jovem Gil Dias – o melhor em campo no encontro entre os dois emblemas na primeira volta –, mas também Rúben Ribeiro, talentoso médio português, ou Krovinovic, criativo croata.

No sábado antevê-se, por todas estas razões, um bom jogo entre duas equipas que valorizam o futebol ofensivo. Ainda que nenhuma delas atravesse particularmente um bom momento (nos últimos cinco jogos, o Sporting CP venceu duas vezes e o Rio Ave apenas uma), tanto Jorge Jesus como Luís Castro quererão que os seus pupilos provem o potencial que já demonstraram a espaços ao longo da época… e eles têm capacidade para isso. Afinal, é nos jogos grandes que os grandes jogadores aparecem, e neste fim-de-semana vão encontrar-se duas equipas grandes em Alvalade. Ou quase.

Emprestado pelo Mónaco, o extremo de apenas 20 anos brilhou no encontro da primeira volta, em que actuou do lado direito do ataque e infernizou toda a defesa leonina, especialmente Bruno César. Rápido e tecnicista, é um dos mais desequilibradores da equipa, mas também um extremo que por norma tem uma boa capacidade de decisão. Leva já cinco golos, três deles na Liga NOS.

O treinador português de 55 anos, que chegou aos vila-condenses após a saída de Nuno Capucho e vindo do FC Porto B, destacou-se pela vitória na época transacta na Ledman LigaPro. Com ideias ofensivas e, por norma, sem abdicar delas nos jogos grandes, é conhecido por ser muito metódico na defesa das suas ideias.

Foto César Santos

Francisco Geraldes, Podence e Palhinha fizeram a antevisão do encontro frente ao Moreirense

Por Jornal Sporting
10 Fev, 2017

Os três jovens voltam a uma casa que bem conhecem e alertaram para as dificuldades que o Clube leonino vai sentir, em entrevista exclusiva à Sporting TV

Francisco Geraldes, João Palhinha e Daniel Podence regressam este domingo a uma casa que bem conhecem na deslocação do Sporting CP ao terreno do Moreirense, em jogo da 21.ª jornada da Liga NOS.

Geraldes e Podence regressaram em Janeiro ao Clube onde foram formados, depois de seis meses em Moreira de Cónegos onde conquistaram a Taça da Liga. Os dois jogadores fizeram a antevisão da partida em entrevista exclusiva à Sporting TV e alertaram para as dificuldades que os leões vão encontrar. “O Moreirense tem uma boa equipa. Isso ficou provado com a conquista da Taça da Liga. Posso dar umas dicas aos meus colegas por ter lá estado, mas o importante é o colectivo. Queremos dar a volta ao resultado que tivemos no Estádio do Dragão”, afirmou o médio, que ainda procura a estreia oficial pela equipa principal do Sporting CP.

Opinião corroborada pelo extremo, que teve os primeiros minutos no plantel principal no Estádio do Dragão frente ao FC Porto. “De certeza que vai ser um jogo muito difícil. Conheço muito bem as pessoas que trabalham no Moreirense e têm muita qualidade. Viu-se o que têm feito e sabemos que vai ser muito complicado. Temos que entrar com tudo. Não podemos pensar que vai ser fácil, pois só as camisolas não ganham jogos. Só dando tudo como fizemos contra o FC Porto na segunda parte é que vamos conseguir conquistar os três pontos”, destacou.

O médio defensivo João Palhinha também esteve cedido ao Moreirense na época passada e mostrou-se confiante que os verdes e brancos vão regressar às vitórias nesta jornada. “No balneário temos consciência que não vai ser fácil. Vamos ter que melhorar certos aspectos em que não estivemos tão bem frente ao FC Porto, mas a equipa está preparada. Trabalhámos muito bem durante a semana e estou convicto que vamos todos estar bem e dar uma boa resposta frente ao Moreirense”, finalizou. 

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