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Português, Portugal
Foto José Cruz

Segunda melhor equipa do dia e Nocentini em sexto no Malhão

Por Jornal Sporting
19 Fev, 2017

O italiano fechou em nono na geral e a formação verde e branca carimbou a liderança entre as formações portuguesas e fora World Tour

O Sporting-Tavira assumiu-se como a segunda melhor formação da etapa, ao finalizar com três ciclistas no 'top-30' e contou com o italiano Rinaldo Nocentini em grande nível no Alto do Malhão, fechando em sexto a etapa e subindo a nono da classificação geral. Amaro Antunes (W52/ FC Porto) venceu a tirada, ascendeu a quinto, mas o esloveno Roglic garantiu a conquista da 43.ª edição, superando o polaco Michal Kwiatkowski (Sky) e o francês Tony Gallopin (Lotto Soudal).

O italiano do Sporting-Tavira culminou uma excelente 'Algarvia', ficando entre os dez melhores, em prova com adversários de nível mundial. Marque foi 24.º e Ezquerra fechou o grupo contabilizável em 26.º, fazendo com que os verdes e brancos subissem para o sexto lugar colectivo, e se tornassem, consequentemente, a melhor formação entre as portuguesas e nas divisões fora World Tour. Marque também ganhou um lugar individual, terminando a prova em 13.º, a 2:46 minutos.

Na primeira passagem pela meta, depois da ascensão de 2,8km no Alto do Malhão, a W52/FC Porto comandava o grupo, procurando antecipar o movimento de Amaro Antunes. Nocentini seguiu atrás de Kwiatkowski, com Ezquerra e Alejandro Marque bem perto. Joni Brandão deixou-se afastar  do pelotão, mas recolocou-se na descida que se sucedeu.

A Sky pegou nos últimos 20km de corrida, tentando desgastar o esloveno Roglic. O camisola amarela não tinha companhia da formação Lotto Jumbo, mas nem assim cedeu. Durante a tirada existiram várias lutas a serem travadas. Os sprinters inseriram-se na fuga para disputar os pontos, com o alemão André Greipel (Lotto Soudal) a vencer a camisola vermelha. O colombiano Osorio (Manzana Postobon) somou os pontos necessários para vencer a camisola da montanha. A fuga de 21 ciclistas nunca teve mais de quatro minutos de avanço e foi alcançada nos últimos três quilómetros. Na subida, o ritmo da Sky dinamitou os adversários. Ainda assim, Amaro Antunes saltou do grupo e venceu em 4:29.28 horas, batendo Garcia de Mateos (Louletano Hospital de Loulé) e o promissor Tiesj Benoot (Lotto Soudal), que arrecadou a camisola da juventude e o oitavo na geral.

Roglic apenas cedeu um segundo para Kwiatkowski e garantiu a maior vitória da carreira em provas por etapas, depois de 2800 metros de subida, com inclinações que variavam entre 7,9 e 9,6, a mais de 500 metros de altitude. A Astana venceu a etapa colectivamente, com apenas 15 segundos de vantagem para o Sporting-Tavira, e ganhou a geral por equipas.

A próxima corrida dos verdes e brancos é a Volta ao Alentejo, de categoria 2.1 (inferior à Volta ao Algarve), com início a 22 de Fevereiro e término no domingo, dia 26.

Lista de resultados dos ciclistas do Sporting-Tavira

6.º, Rinaldo Nocentini, a 16 segundos

24.º, Alejandro Marque, a 54 segundos

26.º, Jesus Ezquerra, a 55 segundos

94.º, David Livramento, a 6.49 minutos

118.º, Shaun Nick-Bester, a 10.43 minutos

129.º, Joni Brandão, a 12.42 minutos

147.º, Fábio Silvestre, a  19.24 minutos

149.º, Oscar Brea, a 19.25 minutos

Geral

9.º, Rinaldo Nocentini, a 1.56

13.º, Alejandro Marque, a 2.46 

46.º, Jesus Ezquerra, a 11.45 

115.º, Shaun Nick-Bester, a 31.58 

121.º, David Livramento, a 34.35

127.º, Joni Brandão, a 36.24

151.º, Fábio Silvestre, a 46.52

154.º, Oscar Brea, a 48.49

 

Foto José Cruz

Fábio Silvestre destaca a importância da colocação no sprint

Por Jornal Sporting
15 Fev, 2017

Etapa inaugural contou com o apoio do Comandante Vicente de Moura

Fábio Silvestre era um ciclista realista à partida para a etapa inaugural da Volta ao Algarve. O reforço leonino sabia que, mesmo com um 'comboio' para o sprint, a dificuldade era enorme. O 23.º posto não reflecte as sensações do ex-Trek, que salientou a imprevisibilidade do último quilómetro: "Foi um final muito técnico, com três rotundas. A colocação era chave, até pelo vento de frente que enfrentámos. Contudo, era muito complicado. Estamos a competir contra o World Tour, que controlou a fuga inicial. Foi uma chegada nervosa, repleta de mudanças de trajectória".

sprinter não baixa os braços e ressalva ainda ter uma palavra a dizer na chegada a Tavira da quarta etapa, no sábado. "Sinto-me muito bem, foi fácil suportar todo o percurso. Vou ter um bom início de época, tentando fazer o melhor possível e à procura essa 'pontinha' de sorte para uma melhor colocação poder fazer a diferença", adiantou o terceiro classificado da Prova de Abertura, logo de seguida 'defendido' pelo italiano Rinaldo Nocentini: "O final não foi fácil para ninguém. Todos queriam estar na frente e este pelotão tem os melhores do Mundo no sprint.  Só falta aqui o Marcel Kittel [Quick-Step Floors).

Antes do início da competição, Vicente de Moura conversou com os meios de comunicação social do Clube e destacou a evolução do projecto Sporting-Tavira: "Esta época temos uma equipa mais forte. Temos consciência da dificuldade, mas pretendemos ser a melhor formação portuguesa em termos colectivos e procurar discutir uma etapa".

Também na cerimónia protocolar de apresentação, o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, enalteceu a importância da prova, agora 2.HC, para Portugal: "Esta é uma corrida de grande prestígio, com especialistas nas várias áreas. É uma oportunidade de afirmação para o ciclismo nacional, aproveitando um bom clima para promover a região do Algarve".

 

 

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