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Foto Isabel Silva

Pedro Nuno Monteiro: "Tivemos uma boa reacção na segunda parte"

Por Sporting CP
10 maio, 2024

Treinador reagiu ao desaire em casa e lançou reencontro em Ovar

Após o desaire em casa (81-87) no primeiro jogo dos quartos-de-final dos play-offs da Liga, Pedro Nuno Monteiro, treinador dos Leões do basquetebol, analisou a partida em declarações aos meios de comunicação do Sporting CP.

“A primeira parte foi mal conseguida, a AD Ovarense faz 11 triplos e nós zero em oito, novamente não tivemos produção ofensiva. Defensivamente mudámos, pressionámos e a atitude também mudou, tivemos uma boa reacção na segunda parte, mas não chegou”, resumiu, antes de abordar o que faltou nos derradeiros instantes para procurar o triunfo.

“Estávamos muito desgastados e qualquer cesto que chegasse do outro lado tornava-se muito penalizador para nós”, considerou, lembrando a recuperação de 24 pontos de desvantagem para apenas dois.

Tendo em conta essa recta final de melhorias, Pedro Nuno Monteiro lançou também o reencontro em Ovar desta segunda-feira, onde o Sporting CP está obrigado a vencer para se manter vivo na discussão.

“Só é preciso fazer o que fizemos na segunda parte e temos de recuperar os jogadores, porque temos uma equipa que está muito curta”, sentenciou o técnico verde e branco.

Já o base Litos Cardoso, que foi o jogador dos Leões que mais pontuou (20), também apontou a esse segundo jogo. “Segunda-feira há mais um jogo, nada está perdido e é nisso que estamos focados”, atirou, antes de destacar a “reacção positiva” realizada, mas insuficiente.

“Não chegou. O nosso objectivo era ganhar, não o conseguimos e não podemos fazer uma primeira parte destas, dando uma vantagem tão grande para a AD Ovarense. Depois andámos sempre atrás do resultado”, referiu o basquetebolista que chegou esta época ao Sporting CP, dando o mote para o segundo jogo: “Temos de reproduzir estes últimos dez minutos em 40 minutos”.

Foto Isabel Silva

Superação Leonina não bastou para a reviravolta

Por Sporting CP
10 maio, 2024

Derrota a abrir play-offs (81-87) obriga a resposta em Ovar

No Pavilhão João Rocha, a equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu a AD Ovarense e caiu por 81-87, esta sexta-feira à noite, no primeiro jogo dos quartos de final dos play-offs da Liga, que serão disputados à melhor de três jogos.

Superados na primeira parte, sobretudo, pelos triplos adversários, os Leões de Pedro Nuno Monteiro protagonizaram uma recta final de enorme superação e ficaram perto de uma recuperação épica: reduziram uma desvantagem de 24 pontos - a três minutos do fim do terceiro período - para apenas dois de diferença no último quarto, mas já não conseguiram ir mais além.

Com este desfecho, o Sporting CP está obrigado a vencer o reencontro em Ovar, na segunda-feira, de forma a forçar um terceiro e derradeiro jogo no Pavilhão João Rocha.

Para este encontro, Pedro Nuno Monteiro continuou a contar com um plantel muito desfalcado devido a lesões prolongadas - apenas três estrangeiros na ficha de jogo e três jovens da formação - e apostou num cinco inicial composto por Temidayo Yussuf, Mike Moore, Litos Cardoso, Diogo Ventura e Diogo Araújo.

Numa primeira instância, a AD Ovarense conseguiu escapar à pressão verde e branca (5-9), mas com o decorrer dos minutos os Leões melhoraram e somaram um parcial de 6-0 para virar momentaneamente o resultado. Depois, Mike Moore e Marko Locovic até lançaram a liderança no marcador para 17-14, mas dois triplos visitantes consecutivos deixaram o resultado novamente apertado e assim continuou até ao fim do primeiro período, porém já com o conjunto de Ovar na frente (21-25).

A seguir, a eficácia no lançamento exterior dos visitantes continuou a fazer a diferença e em menos de três minutos chegaram aos 25-34. O jogo entraria numa fase mais caótica, com várias imprecisões e faltas de parte a parte, e a AD Ovarense - menos errática - soube sair sempre melhor parada dessas incidências.

Por sua vez, as dificuldades Leoninas no ataque foram cada vez maiores (parcial de 9-26 neste segundo período) e o emblema vareiro aproveitou para ir dilatando a vantagem paulatinamente até ao 30-51 fixado ao intervalo. A diferença estatística, sobretudo, nos triplos convertidos (0-11) e nas assistências (3-13) ajudavam a perceber os números do resultado, que complicaram e muito a tarefa do Sporting CP.

Obrigados a mostrar uma melhor versão na segunda parte, os Leões de Pedro Nuno Monteiro até entraram mais eficazes, mas a formação visitante não desarmou (39-63). Pouco depois, Marvin Clark Jr assinou o primeiro triplo verde e branco e o Sporting CP, com muito esforço, começou a ressuscitar na partida.

De imediato, André Cruz ‘afundou’ e Litos Cardoso e Clark contribuíram seguidamente com acerto desde a linha de lance livre para reduzir a desvantagem para os 15 pontos, embora o jogo acabasse por ir para os derradeiros dez minutos com 50-67 no resultado.

Nesta fase decisiva, o jovem André Cruz começou a dar muito trabalho sob o cesto e Mike Moore, sem medo de assumir, deixou a recuperação verde e branca à distância de dez pontos (57-67 e 59-69). A isto, juntou-se logo a cabeça fria e o pulso quente de Litos Cardoso que, com dois triplos, fez o 65-72 que galvanizou ainda mais adeptos e jogadores Leoninos - e se os Leões acreditavam cada vez mais, a AD Ovarense começou a somar erros atrás de erros.

Com grande entreajuda e intensidade defensiva e Clark e Litos Cardoso - mais um triplo (acabou com 20 pontos) – a dar ‘fôlego’ no ataque, a épica recuperação verde e branca foi ganhando força até ficar a apenas dois pontos da igualdade (73-75).

No entanto, quando parecia que só uns ocasionais triplos mantinham a liderança visitante, o ascendente Leonino acabaria por se dissipar a um minuto do fim. O conjunto visitante aproveitou um lançamento falhado de Loncovic para contra-atacar e numa jogada de cesto e falta ‘disparou’ para os 74-81, margem que se revelou inalcançável apesar do carácter e da superação dos Leões nesta recta final (81-87).

A tendência entre Sporting CP (quarto classificado na fase regular) e AD Ovarense (quinto) em 2023/2024 continua, com cada um dos emblemas a ter vencido dois confrontos, sempre fora de casa. Agora, já na segunda-feira (21h00), os Leões de Pedro Nuno Monteiro deslocam-se a Ovar e estão obrigados a vencer para manter viva a eliminatória.

Sporting CP: Temidayo Yussuf (14), Mike Moore (17), Litos Cardoso (20), Marko Loncovic (7), Dinis Cherepenko, Diogo Ventura [C] (5), Marvin Clark Jr (9), Salvador Gomes, Diogo Araújo (2), André Cruz (7), Fabrizio Caetano

Foto João Pedro Morais

Zicky Té: "Estamos com mais fome para o que aí vem"

Por Sporting CP
11 maio, 2024

Futsal inicia caminhada nos play-offs com visita ao SCU Torreense

Depois da final-four da UEFA Futsal Champions League, a equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal desloca-se, este domingo (17h00), ao Pavilhão do Externato de Penafirme para disputar diante do SCU Torreense o primeiro embate dos quartos-de-final dos play-offs da Liga – decididos à melhor de três jogos.

Em declarações aos meios de comunicação Leoninos, o pivô Zicky Té foi o porta-voz do grupo e começou por abordar o trabalho realizado durante a semana para ‘virar a página’ da UEFA Futsal Champions League para as decisões do campeonato.

"Da Arménia podemos levar, sobretudo, coisas a não repetir. Infelizmente, não correu como queríamos. Já analisámos e estivemos a corrigir ao longo da semana para enfrentar o SCU Torreense da melhor maneira", apontou o futsalista formado no Clube de Alvalade, antes de garantir uma equipa “com mais fome para o que aí vem”.

"Nada muda no que caracteriza esta equipa, a fome de vencer continua aqui e, agora, ainda mais que não conseguimos vencer a UEFA Futsal Champions League. Damos sempre tudo em campo, às vezes pode não correr da melhor maneira, mas o ADN é o mesmo e vamos sempre em busca dos melhores resultados e de dignificar o Sporting CP da melhor maneira", sublinhou Zicky, antes deixar também uma palavra de agradecimento "aos adeptos que se deslocaram à Arménia e que se fizeram ouvir".

Agora, na cabeça dos Leões de Nuno Dias já só está a Liga, onde avançaram para os play-offs com a liderança – e a respectiva vantagem no factor casa – conseguida na fase regular. O adversário que se segue é o SCU Torreense, que foi oitavo classificado e o qual o Sporting CP bateu por 6-1 nos dois confrontos realizados esta temporada.

Ainda assim, Zicky não tem dúvidas que será um jogo “muito difícil” e vai requerer "alerta máxima" por parte dos Tricampeões Nacionais. "Temos de ir com tudo para vencer. Já tivemos dois jogos contra o SCU Torreense nesta época e sabemos muito bem as qualidades individuais que tem. Nós também as temos, mas é por aí que esperamos mais dificuldades. Temos de ser ainda melhores e defender muito bem para conseguir levá-los de vencida", projectou o pivô internacional português de 22 anos.

O primeiro frente-a-frente com o conjunto de Torres Vedras será fora de casa, desta feita no Pavilhão do Externato de Penafirme. A “vontade de vencer” Leonina “é sempre a mesma, em casa ou fora”, atentou Zicky, realçando também a importância de vencer logo a abrir, de forma a ficar com a hipótese de apuramento no reencontro seguinte, já na ‘fortaleza’ do Pavilhão João Rocha.

"Queremos vencer o primeiro jogo em casa do SCU Torrense para levar logo a decisão para casa. Claramente ficamos muito mais fortes quando jogamos no Pavilhão João Rocha com a nossa massa associativa", frisou.

Vencidas as últimas três edições da Liga, o Sporting CP tem em 2023/2024 a hipótese de alcançar um feito ainda inédito no futsal nacional: o Tetracampeonato. E Zicky não escondeu que essa possibilidade é “claramente” mais um aliciante nesta caminhada numa nova fase que se inicia no domingo.

"É um troféu, digamos assim, que ninguém conseguiu conquistar em Portugal. Vamos com a mesma vontade e determinação de vencer como no primeiro campeonato e chegar ao Tetra será apenas uma consequência se conseguimos ser nós próprios", traçou, por fim, o jovem futsalista verde e branco.

Foto João Pedro Morais

João Coelho: "Demos tudo"

Por Sporting CP
04 maio, 2024

Técnico no rescaldo do jogo cinco da final da Liga

No final do dérbi de voleibol, o técnico Leonino, João Coelho, fez a leitura ao jogo e à temporada da formação verde e branca.

“Saímos muito tristes, porque fizemos de tudo, desde o primeiro dia, para acabar a época com um sorriso na cara e com uma vitória. Fizemos mesmo de tudo, acreditámos que era possível atingir este nível, que era possível discutir todas as provas. Fizemo-lo com consciência, não andámos a querer pintar um cenário que não era plausível e isso fez-nos testar no terreno contra todos os adversários nos limites, fez-nos acreditar que podíamos chegar em melhor condição. Demos tudo, só ganha um, ganhou a equipa mais forte, no último jogo, mereceríamos a ‘negra’ hoje, mas o adversário foi mais feliz, foi mais forte, ganha em ‘cima da meta’. Deixámos tudo, o orgulho seria sempre tremendo em todos os atletas e ‘staff’, não posso criticar uma equipa que fez muito mais do que nós próprios podíamos esperar de nós, e não desarmámos enquanto não acabámos por cair, de forma inglória, mas há que levantar a cabeça, porque aquilo que nos trouxe aqui não se pode perder, e tem de nos servir para chegarmos mais fortes nas fases seguintes, nas épocas seguintes, nos dias seguintes”, referiu, em conferência de imprensa.

João Coelho deixou uma palavra de agradecimento aos adeptos Leoninos pelo entusiástico apoio sentido em toda a temporada e no jogo este sábado no Pavilhão da Luz, com a nota de que a equipa fez acreditar os Sportinguistas e que o carinho foi retribuído. “Aos adeptos, pedir desculpa, no sentido em que queríamos mesmo oferecer-lhes esta prenda, seria uma surpresa para eles também e das positivas, porque eles próprios acreditaram no que nós mostrámos dia a dia, semana após semana e não é por acaso que temos a bancada cheia, que ficam até ao fim, que aplaudem a minha equipa jogo após jogo e, portanto, lamentar imenso porque os fizemos acreditar que era possível. Não ‘vendemos só o nosso peixe’ com um discurso bonito, foram os resultados que nos trouxeram até a último jogo, não caímos antes porque claramente tivemos sempre competência para ultrapassar todas as fases e foi no último jogo, em cima da meta, e não foi fácil para o adversário”, apontou.

João Coelho notou ainda que o jogo deste sábado mereceria um quinto set e vincou grande orgulho no grupo de trabalho que orientou esta temporada.

“A dificuldade foi que as duas equipas tentaram ser agressivas no serviço. O SL Benfica tem um primeiro set muito bem conseguido, nós respondemos à altura no segundo parcial e de igual forma, mesmo falhando alguns serviços. No terceiro set o SL Benfica volta a ter algum ascendente que consegue gerir e capitalizar, nós poderíamos ter levado o jogo ‘à negra’, liderámos até bem perto do final, mas aí falhámos duas ou três bolas, o adversário tem mérito porque conseguiu o ascendente. Podia ter sido ao contrário, podíamos ter jogado melhor com um resultado pior, é sempre um jogo de emoções fortes, mas não posso deixar de estar orgulhoso por todo o trajecto e mesmo a forma como os jogadores se bateram aqui [Pavilhão da Luz]. Reagiram ao primeiro set, não é qualquer equipa que vence 15-25, não é fácil e discute o quarto parcial sempre na frente, mas o SL Benfica agarrou o jogo, conseguiu travar-nos e vencer com mérito, mas tiveram muito que trabalhar também, porque nós não fomos, de certeza absoluta, um adversário fácil”, realçou, por fim.

Foto João Pedro Morais

Leões cedem no jogo decisivo

Por Sporting CP
04 maio, 2024

Desaire frente ao SL Benfica por 3-1

A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal saiu derrotada, este sábado, do último dérbi que decidia o vencedor da Liga, no Pavilhão da Luz, caindo por 3-1 frente ao SL Benfica.

A formação Leonina ainda recuperou da perda do primeiro parcial para empatar a um set, mas as maiores dificuldades na recepção e no serviço apresentadas pela equipa verde e branca acabaram por ditar o desaire, que culmina com o vice-campeonato para o Sporting CP orientado por João Coelho.

Com centenas de adeptos Leoninos na bancada, o Sporting CP teve o set inicial equilibrado até aos sete pontos para cada lado, mas a equipa Leonina denotou dificuldades em lidar com algumas acções de serviço dos encarnados e sem a defesa baixa e o bloco funcionarem ao melhor nível, o resultado passou para 14-10 a favor do SL Benfica e mais tarde para os 20-13, com os problemas na recepção da formação de Alvalade a agravarem-se. Kevin Kobrine e Galabov, com bons serviços, ainda aproximaram o Sporting CP no marcador até aos 22-20, mas Lucas França acertou no serviço para a formação da Luz, que fechou o primeiro set nos 25-21.

No segundo parcial, o Sporting CP dominou quase do princípio ao fim, com a linha de recepção mais consistente e, sobretudo, Martin Licek a estar a um nível superior ao do primeiro parcial. Com 10-13, a vantagem Leonina no marcador já prenunciava um set bem encaminhado para o lado Leonino e com Galabov e Wagner Silva a rematarem com muita eficácia, o Sporting CP ‘disparou’ no marcador até aos 14-22, este último ponto num excelente bloco de Galabov. O set fechou aos 16-25, após uma excelente ligação entre Armando Velásquez e Vanberkel que fechou o ponto para os Leões.

O terceiro set não correu de feição ao Sporting CP praticamente desde o início. Voltaram as dificuldades no primeiro toque, que ‘comprometeram’ a restante acção ofensiva. Os atacantes Leoninos foram várias vezes bloqueados, houve remates que não levaram a direcção desejada e com a recepção a baixar muito os níveis, o resultado de 18-10 já não dava grande margem para o Sporting CP tentar uma recuperação, com o terceiro parcial a fechar nos 25-15.

O quarto set esteve muito equilibrado, com as diferenças que existiram no marcador a serem mínimas e à entrada dos pontos finais, o SL Benfica esteve na frente aos 21-19, quando antes era o Sporting CP a dominar, com bons momentos, nomeadamente um bom bloco de Tiago Barth e bons ataques nas pontas da equipa verde e branca.

O Sporting CP precisava de recuperar um ponto (o resultado esteve em 21-20 e em 22-21), num final de set de emoções fortes, mas em que a vontade de fazer bem por parte da formação Sportinguista não foi suficiente para levar o jogo à negra’, com o set a fechar para a equipa da casa nos 25-23, com Licek e Tiago Barth em dois excelentes blocos ainda a adiarem o fim do parcial.

Fim de uma excelente época da equipa de voleibol do Sporting Clube de Portugal, que saiu de cabeça bem erguida do jogo decisivo e, claro, da série final frente ao SL Benfica.

Sporting CP: Tiago Pereira [C], Jan Galabov, Kevin Kobrine, Vinícius Lersch, Kelton Tavares, Gonçalo Sousa [L], Lucas Vanberkel, Martin Licek, Wagner Silva, Gil Meireles [L], Tiago Barth, Imanol Tombion, Armando Velásquez, Chema Carrasco

Foto João Pedro Morais

João Coelho: "Não nos vamos inibir de querer fechar com chave de ouro"

Por Sporting CP
03 maio, 2024

Sábado é dia de tudo ou nada pelo título nacional de voleibol

Chegou a hora de todas as decisões. A equipa principal masculina de voleibol do Sporting Clube de Portugal desloca-se, este sábado (19h00), a casa do SL Benfica para disputar o quinto e decisivo jogo da final dos play-offs da Liga.

Depois de os Leões terem batido o rival encarnado com um claro 3-0 num Pavilhão João Rocha ao rubro, a decisão segue para a 'negra', que será discutida na Luz, fruto do primeiro lugar alcançado pelas águias na fase anterior.

Em declarações aos meios de comunicação Leoninos, João Coelho, treinador da equipa verde e branca, salientou o trajecto feito pelos seus jogadores até ao grande momento. "Temos trabalhado sempre nos limites e sabíamos que tínhamos muito caminho a percorrer para discutirmos, taco-a-taco, os jogos com este tipo de adversários. Já estamos nesse modo competitivo há muito tempo e desde que entrámos na recta final, com a final-four da Taça de Portugal, abordamos cada jogo como uma final", começou por sublinhar.

A última vez que o Sporting CP conquistou o título nacional da modalidade foi em 2017/2018, enquanto a última 'dobradinha' verde e branca remonta à temporada 1992/1993. Dois registos que, agora, os Leões voltam a ter na mira.

"Será mais um jogo de uma final que tem sido pautada pelo equilíbrio, o desfecho é imprevisível e queremos que caia para nós", apontou o técnico, sem esconder que é um embate que "define uma época" e, por isso, só a vitória interessa: "Não nos vamos inibir de querer fechar com chave de ouro".

Nesta final, que já conheceu quatro capítulos, o factor casa tem reinado, com as duas vitórias amealhadas por cada equipa a serem conseguidas nas respectivas casas. Apesar disso, olhando para o dérbi em perspectiva na Luz, João Coelho realçou que, chegados a esta fase, "do primeiro ponto ao último, não há margem para pensar no que nos rodeia". "Os jogos têm sido equilibrados e fora já ameaçámos, mais do que uma vez, que é possível discuti-los. O adversário pode crescer um pouco mais, mas nós não podemos quebrar. Vamos querer jogar olhos nos olhos, discutir o jogo e o título e não há outro resultado pelo qual queremos lutar no sábado", reforçou.

Para isso, é imperativo "vencer todos os duelos técnico-tácticos", afirmou, projectando o que poderá acontecer em campo.

"Há algumas vantagens que nós podemos aproveitar em função das características da nossa equipa e do nosso jogo, o serviço e o bloco são algumas delas, e temos de anular algumas peças fundamentais, como o jogo do Tiago Violas, que é muito contundente e difícil de parar. Já mostrámos ao longo da época que é possível se estivermos ao nosso melhor nível", traçou João Coelho, antes de deixar um apelo aos Sportinguistas.

"Acho que as finais e especialmente este tipo de dérbis podem bater todos os recordes de assistência, merecem casa cheia, melhor audiência, mais público, mais destaque e os artistas merecem que o espectáculo seja preparado nesse sentido, o que só engrandece a modalidade. Da nossa parte, não vamos enjeitar esforços para ganhar, para ter mais adeptos connosco, devotos, como se viu na passada quarta-feira [no Pavilhão João Rocha] e em toda a época", enalteceu, acrescentando: "Estão connosco, acreditam na equipa e que [o título] é mesmo possível".

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