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Foto João Pedro Morais

Nuno Dias: "Ser campeões é o nosso grande objectivo"

Por Sporting CP
20 Jun, 2023

Futsal na Luz a uma vitória do título (quarta-feira, 21h30)

Já está aí o primeiro embate decisivo no futsal. A equipa principal masculina do Sporting Clube de Portugal desloca-se, esta quarta-feira (21h30), a casa do SL Benfica para disputar o quarto jogo da final dos play-offs da Liga, o qual já pode dar o título nacional aos Leões – seria o terceiro consecutivo. Para isso, a formação comandada por Nuno Dias terá de vencer o dérbi na Luz, enquanto as águias vão procurar adiar a decisão para a 'negra', reestabelecendo o empate numa série que, neste momento, está 2-1.

Com isso em mente, Nuno Dias, treinador verde e branco, garantiu desde logo que a equipa vai "fazer de tudo" para sentenciar a discussão do título já na quarta-feira.

"Os jogos são sempre diferentes e este é-o porque dá-nos uma possibilidade: a de sermos campeões já amanhã. Até por isso é diferente dos anteriores. Vamos fazer de tudo para terminar já a época. Ser campeões é o nosso grande objectivo imediato", começou por apontar em declarações à Sporting TV, antes de lançar mais um dérbi que espera “equilibrado”.

"Acredito que vai ser um jogo equilibrado, como foram todos, inclusive o primeiro, apesar de o resultado ter disparado para números com um volume diferente do habitual nos dérbis. Vai haver momentos em que vai estar por cima o SL Benfica, noutros o Sporting CP e essa foi a grande diferença no jogo 2: quando o SL Benfica esteve por cima conseguiu marcar. Nós temos de saber sofrer, no sentido da luta e da superação, para não sofrer golos nesses momentos. Depois, nós vamos ter de ser eficazes na hora de finalizar", resumiu o técnico.

Além disso, Nuno Dias não tem dúvidas de que, acima de tudo, a criatividade dos jogadores "é sempre" o factor decisivo nestes encontros. "Até nas bolas paradas a criatividade deles é determinante: o momento em que executam, a bola que pedem, aquele metro ou meio segundo que se ganha, tudo isso tem que ver com a qualidade individual e a criatividade deles. O nosso papel aqui é ajudá-los a optar pelas melhores situações, consoante aquilo que estrategicamente nos parece mais adequado", reflectiu, acrescentando que nesta altura também já "não há muito a mexer".

"Não há tempo para rotinar mudanças. Há tempo para afinar e fazer um ou outro ajuste e é isso que vamos fazer", reconheceu.

Por fim, Nuno Dias afirmou-se "feliz" pelos títulos nacionais de futsal conseguidos em iniciados - pela primeira vez - e ainda em juniores, mas não deixou de destacar também o trajecto dos sub-17, que caíram na final.

"Os juvenis estiveram perto também, a ganhar 2-0 e foram a melhor equipa durante a fase regular, porque foram líderes e fizeram uma época extraordinária. Nada apaga - e tive oportunidade de o dizer ao José Peixeiro [treinador do escalão] - aquilo que foi o trajecto deles. Infelizmente não conseguiram o título, mas isso em nada belisca o trabalho bem desenvolvido", frisou.

Ora, embora os sub-15 e sub-19 tenham conseguido "traduzir isso em vitórias e em troféus", o treinador do Sporting CP realçou, porém, que isso "não é o mais importante na formação". "Queremos é que os jogadores se preparem ao longo dos anos para poderem chegar preparados à nossa equipa sénior para jogarem e serem opção", enalteceu, acrescentando: "Claro que se o trabalho for bem feito a probabilidade de ganhar também é grande. Felizmente, foi mesmo isso que aconteceu, tanto com o Tiago [Varanda] como com o Alex[andre Teixeira]. Fico contente por eles, pelo staff e pelos miúdos. É um culminar de época fantástico, agora falta que nós também façamos o nosso trabalho e amanhã seria o ideal".

Foto Isabel Silva

Nuno Dias: "Em casa somos sempre mais fortes"

Por Sporting CP
16 Jun, 2023

Dérbi de futsal volta ao Pavilhão João Rocha no jogo 3 da final

Com tudo empatado na decisão (1-1), a equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebe, este sábado (16h00), o SL Benfica para discutir o terceiro jogo da final dos play-offs da Liga. Neste dérbi estará em discussão a hipótese de ficar em vantagem na decisão e com o título a um triunfo de distância.

Para lançar mais um embate entre Leões e águias, Nuno Dias, treinador do Sporting CP, falou à Sporting TV, começando por abordar a última partida, na Luz, a qual considerou que ficou marcada por "um jogo pouco leal", além da "má adaptação a esse jogo" por parte da sua equipa, atirou.

"Devíamos ter feito melhor, somos melhores do que aquilo que apresentámos. Permitimos que o SL Benfica crescesse e que nesses momentos conseguisse marcar, como aconteceu naquele momento da segunda parte em que conseguiram virar o jogo. Nessa altura o SL Benfica foi melhor", disse o técnico, antes de realçar o trabalho de preparação feito nestes dias: "São momentos do jogo que já identificámos e nos quais temos de melhorar e rectificar".

Ora, "ajustar" é a palavra de ordem para este regresso do dérbi ao Pavilhão João Rocha. "Vamos ter de ajustar. Não há tempo para grandes mudanças, há tempo para pequenos ajustes", destacou.

Depois, Nuno Dias não escondeu que o factor casa "ajuda sempre". "Aqui em casa somos sempre mais fortes ainda do que já normalmente somos. Por isso é que é tão importante ficar em primeiro na fase regular, para ter esse factor a nosso favor", sublinhou, fazendo ainda uma ressalva. "Por mais do que os adeptos nos empurrem e apoiem, o trabalho dentro das quatro linhas tem de ser nosso”. “Temos de os contagiar no bom sentido também", acrescentou, por fim.

Foto João Pedro Morais

Pedro Nuno Monteiro: "Final será sempre manchada pela falta de verdade desportiva"

Por Sporting CP
11 Jun, 2023

Técnico reagiu ao dérbi em conferência de imprensa

Terminado o quarto e último jogo da final dos play-offs da Liga, Pedro Nuno Monteiro, treinador dos Leões do basquetebol, esteve em conferência de imprensa para analisar na globalidade a série de dérbis que decidiu o título nacional.

"Estou orgulhoso dos jogadores pelo esforço que fizeram. Hoje entrámos aqui a perder 2-1, mas esta final será sempre manchada pela falta de verdade desportiva. Perdemos o jogo 1 com um cesto que é conseguido de forma... Devíamos ter vindo [da Luz] com 2-0, depois tivemos um mau jogo, mas este podíamos ter ganho", começou por dizer, antes de destacar a boa resposta da equipa no Pavilhão João Rocha.

"Fomos pouco competentes ao lançar sozinhos ao cesto, mas melhorámos muito do jogo 3 para este. Estivemos no jogo e à frente, mas com muita tristeza nossa não conseguimos ganhar e levar [a decisão] para o quinto jogo. Seria o normal e expectável se tivesse havido verdade desportiva", reforçou o técnico.

Questionado sobre o que faltou aos Leões para se manter na frente do marcador no último período, Pedro Nuno Monteiro apontou algumas falhas que podiam ter sido evitadas.

"Do outro lado esteve uma equipa competente. Recuperámos [no fim do terceiro período], aproximamo-nos e ainda cometemos dois erros consecutivos, mas empatamos e passamos para a frente. Depois, tivemos outro erro e algumas más decisões e o SL Benfica conseguiu aproveitar a nossa fase de menor acerto, retaliaram e passaram para a frente", resumiu, continuando a sua análise.

"Tomámos mais decisões e neste nível qualquer falha é importante. Temos de falhar muito pouco, ganhar é muito difícil e há bons treinadores e bons jogadores que nunca ganharam. Nós ganhámos e aqui no meu primeiro ano no Sporting CP conseguimo-lo e estivemos em todas as decisões, isso também é importante", realçou, antes de dar os parabéns à equipa de andebol do Sporting CP pela conquista da Taça de Portugal: "Fizeram uma época excelente, gostava que tivessem conseguido ainda mais, mas foram brilhantes".

Terminada, assim, a temporada, Pedro Nuno Monteiro fez também um balanço daquela que foi a sua primeira época de Leão ao peito. "Ganhámos 50% dos troféus em disputa [a nível nacional]. Fizemos um início de época excepcional, a nossa prestação europeia foi muito boa e infelizmente não conseguimos ganhar os quatro títulos. E eu como gosto de ganhar, gostava muito de os ter vencido", sublinhou o treinador verde e branco, acrescentando: "Demos uma boa imagem do Sporting CP a nível nacional e internacional".

 

Foto João Pedro Morais

Leões caem na final dos play-offs da Liga

Por Sporting CP
11 Jun, 2023

Último período ditou desfecho infeliz no Pavilhão João Rocha (85-101)

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu, este domingo, o SL Benfica e perdeu por 85-101 no quarto jogo da final dos play-offs da Liga, o qual acabou por sentenciar a decisão do título nacional.

Depois de uma primeira parte muito equilibrada e de grande nível, o SL Benfica foi o primeiro a distanciar-se no marcador, mas a resposta Leonina foi à altura e até permitiu ir a vencer para os derradeiros dez minutos (70-69). Contudo, foi aí que a maior eficácia das águias acabou por decidir o dérbi, embora a equipa verde e branca e o ambiente electrizante que se viveu no Pavilhão João Rocha também tivessem merecido outro final.

Para o basquetebol Leonino, 2022/2023 fecha-se com dois títulos conquistados – a Supertaça e a Taça Hugo dos Santos – depois de ter marcado presença em todas as decisões a nível nacional.

Esta noite, com Travante Williams, Marko Loncovic, Joshua Patton, Isaiah Armwood e Marcus LoVett Jr no cinco inicial, os Leões entraram com tudo: agressivos na defesa e a partilhar a bola com qualidade no ataque (5-0). A resposta encarnada, contudo, também não se fez esperar e o ritmo inicial foi frenético de costa a costa (12-13) – seriam dez minutos iniciais muito prometedores.

Depois, triplos de Ivan Almeida, num lado, e Diogo Ventura, no outro, foram mantendo as duas equipas a par e passo no marcador de um primeiro período muito corrido e com um grande ambiente nas bancadas. Já a cerca de dois minutos para a primeira buzina, o capitão Ventura devolveu a liderança aos Leões com a conversão de dois lances livres e um triplo de Polanco e outro, logo a seguir, de Ventura levantaram o Pavilhão João Rocha (25-18).

Apesar de um último esforço do SL Benfica, o Sporting CP saiu na frente para o segundo período por 28-23 – e foi por muito pouco que não se festejou um último lançamento verde e branco de LoVett Jr, desde antes do meio-campo, que embateu no aro.

E a toada de parada e resposta continuou. O SL Benfica alavancando o seu jogo agora, sobretudo, nos triplos e o Sporting CP através de penetrações para o cesto, onde se foi destacando Marcus LoVett Jr (35-35) – nos ressaltos Patton foi-se impondo e acabou com sete só na primeira parte.

Os empates e lideranças curtas a trocarem de mãos sucessivamente foram marcando esta fase, embora os triplos de um lado e do outro bem tenham tentado desfazer o nó no dérbi (42-42). Polanco – com 11 pontos foi o melhor marcador da primeira parte - encestou mais dois para a turma de Alvalade, mas sob a buzina Toney Douglas fez o mesmo e deu ao SL Benfica a liderança ao intervalo, embora a nota dominante fosse o equilíbrio de forças (45-48).

Já no terceiro período, as águias reentraram com mais objectividade no ataque e foram aproveitando alguns turnovers Leoninos para disparar no marcador (48-58). Na resposta verde e branca, Ventura ainda assumiu protagonismo com uma penetração e um triplo, mas o SL Benfica não cedeu na frente do marcador (55-64) – até que, de repente, o jogo virou-se de pernas para o ar com um forte ascendente verde e branco.

Ora, quando mais se precisava, apareceu Travante com uma jogada combinada de triplo e lance livre – e mais dois convertidos a seguir - para reduzir para três pontos a diferença no resultado (62-65) – o camisola zero acabou com 17 pontos, seis ressaltos e três assistências. E já com o Pavilhão João Rocha ao rubro, emergiu a defesa agressiva dos Leões e outra vez Travante atirou de três para a reviravolta (66-65), assegurada, depois, por Ventura, também com um lançamento exterior, e ainda um lance livre de LoVett Jr, fixando o 70-69 à entrada para os derradeiros dez minutos. Dérbi muito aceso, tudo em aberto no resultado e, por isso, também tudo por decidir.

E se, logo a abrir, Armwood deu o melhor tónico possível ao Sporting CP com um afundanço exclamativo, a reacção encarnada também foi musculada, com triplos consecutivos de Betinho e Toney Douglas, até aumentar a diferença para dez pontos (74-84) a cinco minutos do fim.

Com o tempo a passar, o dérbi ficou mais errático de parte a parte e apesar do esforço dos Leões de Pedro Nuno Monteiro, que nunca deixaram de lutar, os vários lançamentos exteriores tentados não entraram (parcial de 15-32 neste período) e o SL Benfica escudou-se na margem conseguida nesta fase até ao 85-101 final.

Desta forma, o Sporting CP não conseguiu forçar a ‘negra’ e a vitória e o título caíram para o rival encarnado (3-1 no total) numa final marcada também por várias contrariedades e decisões polémicas.

Sporting CP: Travante Williams (17), Eddy Polanco (16), Ricardo Monteiro, Marko Loncovic, Diogo Ventura [C] (16), António Monteiro (3), João Fernandes, Diogo Araújo, André Cruz, Joshua Patton (14), Isaiah Armwood (7) e Marcus LoVett Jr (12).

Foto João Pedro Morais

Desaire no dérbi deixa Leões sem margem de erro na final

Por Sporting CP
09 Jun, 2023

Sporting CP caiu no Pavilhão João Rocha em dia 'não'

A equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu, esta sexta-feira, o SL Benfica e perdeu por 57-101 no terceiro jogo da final dos play-offs da Liga. Assim, os Leões de Pedro Nuno Monteiro voltam a estar em desvantagem na decisão e no domingo, novamente em casa, estão obrigados a vencer o dérbi para levar a discussão para a ‘negra’.

Naquele que foi o primeiro dérbi da final disputado no Pavilhão João Rocha – muito perto da lotação esgotada – foi, sobretudo, uma diferença de eficácia muito contrastante (29%-52%) – principalmente nos triplos (7-16) - a desequilibrar o encontro no fim do segundo período e no início do terceiro. Pelo meio, juntou-se mais um obstáculo: a expulsão de Travante Williams ao intervalo. Desta forma, depois de mais um jogo de contrariedades, o Sporting CP ficou sem margem de erro na final.

Antes disso, o primeiro período prometeu um duelo mais equilibrado. Com Travante Williams, Marko Loncovic, Joshua Patton, Isaiah Armwood e Marcus LoVett Jr no cinco inicial, os Leões de Pedro Nuno Monteiro entraram com tudo e dois cestos consecutivos – afundanço exclamativo incluído – de Armwood soltaram os primeiros rugidos da bancada – e o 4-0 no marcador durou os primeiros quatro minutos, quando caiu um triplo para os encarnados.

Pouco depois, LoVett Jr, Diogo Ventura e Travante responderam na mesma moeda desde a linha de três pontos e os dois ataques começaram a carburar, melhorando as percentagens de acerto (13-9). Essa toada de equilíbrio tomou conta do dérbi até ao fim dos primeiros dez minutos, que se encerram com o resultado em 17-17.

Depois, o SL Benfica trouxe para o segundo período muita eficácia nos triplos e distanciou-se, primeiro por 21-28 e, a seguir, por 24-33, embora pelo meio Ventura também tenha convertido um lançamento exterior. Nesta fase, os Leões sentiram mais dificuldades ofensivas, enquanto as águias iam tendo um aproveitamento quase total, chegando a uma margem de dez pontos a dois minutos e meio do intervalo (28-38).

Eddy Polanco, com um triplo para o Sporting CP, ainda ameaçou inverter a tendência, mas foi mesmo o SL Benfica a sair por cima na primeira parte, beneficiando ainda de um lançamento do meio-campo de Aaron Broussard já sob a buzina para o 34-48 – e sintomático da eficácia visitante neste período, no qual marcaram 31 pontos.

Foi precisamente aí que residiu a diferença que se reflectiu até então no marcador: 32%-54% na percentagem de acerto nos lançamentos, ainda mais acentuada nos triplos (31%-69%).

E a tarefa verde e branca ainda se complicou mais logo no reatamento do dérbi, com as águias a acumularem um parcial de 0-14, enquanto nada saía bem aos Leões no ataque (34-62), que sentiram o golpe e já não contavam com Travante, expulso no intervalo. Depois, seria Armwood, desde a linha de lance livre, aos quatro minutos, a colocar um ponto final na ‘seca’ ofensiva Leonina.

Daqui em diante, a missão era espinhosa e Pedro Nuno Monteiro foi procurando respostas no banco de suplentes, rodando a equipa e lançando, por exemplo, André Cruz, António Monteiro e Diogo Araújo – e este último contribuiu de imediato com um triplo para o 42-69. No entanto, faltou um ‘antídoto’ defensivo para contestar a eficácia adversária e, ao mesmo tempo, mais e melhores ideias e lançamentos.

À entrada para os derradeiros dez minutos, o 45-74 no marcador já seria irrecuperável para o Sporting CP, que nunca deixou de lutar e teve apoio das bancadas até ao fim. Ainda assim, se para o conjunto verde e branco foi claramente um dia ‘não’ (apenas 11 e 12 pontos marcados, respectivamente, no terceiro e quarto períodos), as águias continuaram a encestar um pouco de todo o lado (50-83).

Ante do fim, Loncovic acabou excluído por acumulação de faltas e 57-101 foi o resultado final.

Agora, Leões e águias voltam a medir forças já neste domingo (19h00), num quarto jogo que já pode ser decisivo: só uma vitória verde e branca pode adiar a decisão do título e reservar a discussão para um quinto e último jogo.

Sporting CP: Travante Williams (3), Eddy Polanco (9), Ricardo Monteiro (3), Marko Loncovic, Diogo Ventura [C] (12), António Monteiro (2), João Fernandes, Diogo Araújo (6), André Cruz (2), Joshua Patton (4), Isaiah Armwood (5) e Marcus LoVett Jr (11).

Foto Isabel Silva

Pedro Nuno Monteiro: “Mostrámos sempre muito carácter”

Por Sporting CP
05 Jun, 2023

Técnico reagiu ao dérbi na Luz

No final da partida que terminou com o desaire do Sporting CP por 85-84 frente ao SL Benfica, no jogo um da final do play-off de atribuição do título nacional de Basquetebol, o treinador da equipa Leonina, Pedro Nuno Monteiro, destacou a enorme entrega da equipa Leonina, que foi capaz de recuperar de desvantagens, mas que acabou por ceder com um lançamento de um jogador do SL Benfica, já no último segundo.

“Mostrámos, sempre, muito, muito carácter, mostrámos que não desistimos, que estamos a lutar pelo Campeonato. Estivemos muito momentos atrás. Tivemos um início de terceiro período mau, colecticavamente não estávamos a encontrar soluções, aliás, não estávamos a jogar de uma forma colectiva. Os 18 lançamemtos da linha de lance livre contra no terceiro período é um número exagerado, em que tardámos a encontrar o caminho para o cesto. Depois, reagrupámo-no, mostrámos carácter, mesmo estando atrás, procurámos sempre, lutámos sempre, o Sporting CP mostrou sempre que não desiste e que está para lutar até ao fim”, disse o técnico, em conferência de imprensa, no rescaldo da partida.   

Foto Isabel Silva

Derrota no último segundo em dérbi dramático

Por Sporting CP
04 Jun, 2023

Reviravolta sofrida no primeiro jogo da final na Luz (85-84)

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal perdeu, este domingo, em casa do SL Benfica por 85-84 no primeiro jogo da final dos play-offs da Liga.

Os Leões de Pedro Nuno Monteiro até saíram para o intervalo em vantagem, por um ponto (47-48) e já dentro do último período conseguiram uma fantástica recuperação de uma desvantagem de oito pontos, com Eddy Polanco a marcar o 83-84 já perto do fim. No entanto, depois dessa magnífica reacção Leonina, no final dos 40 minutos a vitória sorriu às ‘águias’, com Aaron Broussard a converter um cesto, a menos de um segundo para o final. Um final inglório para um Sporting CP cheio de coração e de crença de que era possível a vitória, que escapou mesmo no último segundo.

Numa final jogada à melhor de cinco jogos, o Sporting CP tem, já esta terça-feira (19h00), nova oportunidade para ganhar um jogo fora de portas e deixar as contas da final a dependerem do factor casa, onde se realizarão os dois seguintes dérbis. 

Na Luz, no primeiro quarto, o Sporting CP apresentou dificuldades no ressalto que permitiram ao SL Benfica segundos e mesmo terceiros lançamentos e finalizações debaixo da tabela. As ‘águias’ andaram sempre na frente nos primeiros dez minutos, com a equipa Leonina a não conseguir recuperar as bolas vindas da tabela nos lançamentos não concretizados pelos jogadores benfiquistas. No Sporting CP, assumiam o jogo Marcus Lovett e depois Eddy Polanco, mas os lançamentos de média e de longa distância não entravam, enquanto Ivan Almeida, do lado da equipa da Luz, conseguiu dois triplos.

Já só com pouco mais de um minuto para jogar nos primeiros dez, o Sporting começou a equilibrar a luta dos ressaltos e com isso a encostar um pouco mais no marcador, ainda que a vantagem da equipa encarnada fosse de 28-19, ou seja, nove pontos de vantagem.

No segundo quarto, uma inovação táctica do treinador Pedro Nuno Monteiro teve como resultado uma cada vez maior aproximação do Sporting CP no marcador. Substituições ‘à andebol’, com trocas de defesa-ataque entre João Fernandes e António Monteiro que só defendiam, para as entradas de Joshua Patton e de Eddy Polanco, foram relançando aos poucos a equipa de Alvalade, cada vez mais aguerrida a proteger a tabela defensiva e a provocar turnovers, ou seja, perdas de bola sem lançamento, à equipa benfiquista. Josua Patton foi coleccionado pontos – 16 no final dos primeiros 20 minutos – com o poste norte-americano muito dominador nas áreas interiores, enquanto Eddy Polanco evidenciava um acerto crescente nos lançamentos, cada vez melhor secundado por Marcus Lovett Jr.

Com uma jogada de três pontos – lançamento e falta concretizados – Joshua Patton possibilitou ao Sporting CP ficar a um ponto do SL Benfica com 26 segundos para jogar e os Leões chegaram mesmo à vantagem ao intervalo, com um contra-ataque finalizado por André Cruz, após condução soberba da jogada por Diogo Ventura. Um cesto conseguido mesmo sobre a buzina para o 47-48 a favor do Sporting CP.

No terceiro quarto, foi o SL Benfica a entrar melhor com dois triplos praticamente consecutivos de Ivan Almeida, que colocaram os donos da casa na frente por 53-48, ou seja, as águias recuperavam a liderança no marcador. O Sporting CP esteve então mais de dois minutos sem conseguir concretizar e a primeira vez que o conseguiu no terceiro período foi através de um lance livre de Eddy Polanco.

Voltavam as dificuldades ofensivas Leoninas, com o SL Benfica a tentar defender a todo o campo e o Sporting CP com problemas para ter lançamentos abertos e sem oposição. Com isso, o resultado chegou a estar em 60-49 para a equipa da Luz e o Sporting CP a só conseguir concretizar da linha de lance livre durante cinco minutos. Primeiro, um magnífico afundanço de Joshua Patton, após assistência de Diogo Ventura, colocou o Sporting CP a sete pontos de distância (62-55). Depois, um triplo invalidado a António Monteiro - decisão muito discutível - quebrou o ímpeto verde e branco, pois o SL Benfica foi de seguida para a linha de lance livre para o 66-58. Os lançamentos teimavam em não entrar do lado Sportinguista, com Patton a voltar a ditar as regras no ressalto, desta vez ofensivo, para colocar o resultado em 66-60.

Um triplo de Marcus Lovett deixou o Sporting CP a três pontos de diferença, com o Sporting CP a voltar a conseguir subir, e muito, o nível colectivo, através de uma boa partilha de bola, encontrando o jogador solto de marcação, como no referido triplo de Marcus Lovett Jr.

Com cerca de um minuto e meio para o final do terceiro quarto, o Sporting CP tinha uma desvantagem de quatro pontos (68-64), aumentada com uma entrada para o cesto de Broussard. Contudo, com Lovett a entrar cada vez mais no jogo, renascia uma legítima esperança de recuperação no marcador por parte da equipa Leonina, que saía para o último quarto com uma desvantagem de 71-66. Os últimos e decisivos dez minutos deixavam claramente em aberto a possibilidade de o Sporting CP poder virar o jogo. No entanto, foi o SL Benfica a entrar logo com um triplo que distanciou as águias no marcador até à dezena de pontos.

Travante Williams conseguiu uma jogada de três pontos – cesto e falta – mas sem os triplos  tudo ficava mais difícil para o Sporting CP, que com grande alma, coragem e determinação, conseguiu encetar nova excelente recuperação para ficar apenas a três pontos das águias e, ainda mais perto, a apenas um com um lançamento de dois pontos de Marcus Lovett (81-80), quando já só faltava um minuto e 30 segundos para o final. Nessa fase, enorme protagonismo para a dupla Leonina Marcus Lovett Jr e Travante Williams, a assumirem muitas das despesas do conjunto verde e branco para encostar na pontuação, com apenas um ponto de desvantagem (81-80).

E tudo se decidiu nos últimos segundos. Com apenas um ponto a separar os dois emblemas, o SL Benfica não concretizou e, depois, Eddy Polanco, numa entrada parra o cesto, colocou o Sporting CP na frente com um lançamento de dois pontos  - a três segundos para o final (83-84). Houve um desconto de tempo, a posse de bola era do SL Benfica, que concretizou por Aaron Broussard - cesto e ainda falta, depois falhada.

Já só restavam 70 centésimos de segundo, que não deram tempo ao Sporting CP para um último lançamento. Ainda assim, fica uma imagem de garra e de capacidade nesta final, que esta terça-feira terá novo reencontro, de novo na Luz. Os Leões vão tentar novamente a vitória que, este domingo, escapou por um triz no Pavilhão da Luz.

Sporting CP: Travante Williams (12), Eddy Polanco (20), Ricardo Monteiro, Marko Loncovic (2), Diogo Ventura (1), António Monteiro (3), João Fernandes (1), Diogo Araújo, André Cruz (2), Joshua Patton (20), Isaiah Armwood (3), Marcus LoVett Jr (20), 

Foto João Pedro Morais

Nuno Dias: "Faz parte da nossa obrigação estar nos momentos de decisão"

Por Sporting CP
02 Jun, 2023

Treinador reagiu à partida e ao apuramento para a final

Garantido um lugar na final dos play-offs da Liga depois da segunda vitória frente ao CR Leões de Porto Salvo (3-2 a.p), Nuno Dias, treinador dos Leões do futsal, falou à Sporting TV e começou por abordar a despedida Pedro Cary, que encerrou a sua carreira no Pavilhão João Rocha.

“Somos de facto diferentes. Depois de um jogo tão duro tivemos uma homenagem destas. É dar-lhe os parabéns pelo seu percurso e história no futsal. Que tenha um futuro risonho e espero que seja no futsal, entre nós”, disse o técnico, antes de realçar a sua satisfação pela chegada à 13.ª final do campeonato consecutiva.

“Faz parte da nossa obrigação estar nos momentos de decisão. Felizmente temos estado em quase todos, é essa a nossa forma de trabalhar e são os nossos objectivos. Não queremos que esse título nos falte”, apontou, destacando ainda o forte apoio Sportinguista que se fez sentir no Pavilhão João Rocha.

“Rodeados de todos os Sportinguistas, num pavilhão cheio, ajudaram-nos muito. Falhámos, mas nunca nos faltou entrega, trabalho e empenho. Acreditar até ao fim fez a diferença. Criámos bastantes situações, podíamos ter evitado o prolongamento, hoje até um penálti desperdiçámos”, referiu, antes de elogiar a réplica adversária: “O CR Leões de Porto Salvo fez pela vida, lutou para nos contrariar e estão de parabéns pelo jogo que fizeram”.

Por fim, Nuno Dias considerou que esta é “uma passagem inteiramente justa” e já olha para a decisão, onde espera por SC Braga ou SL Benfica: “Agora vem aí uma final e queremos ganhá-la”.

Depois, Alex Merlim também sublinhou as dificuldades provocadas pelo CR Leões de Porto Salvo. “Foi um jogo difícil e não foi à toa que foi a equipa que sofreu menos golos na fase regular. Quando não vai na forma bonita, vai na vontade e na raça, hoje foi um bocado isso”, considerou, antes de apontar já à final: “Seja qual for o adversário, vão ser jogos difíceis e temos de estar cem por cento concentrados para vencer mais um título”.

Depois, o experiente ala verde e branco enalteceu que “foi importante fechar [a meia-final] em dois jogos”. “Estamos em final de época, são mais de 200 treinos, jogos… É muito cansativo, mas muito prazeroso, sobretudo nesta fase das decisões”, atirou, abordando de seguida a importância dos adeptos para a equipa de futsal.

“Os adeptos são o nosso sexto jogador. Este pavilhão é fantástico e só lhes podemos agradecer. Só lhe podemos retribuir com a vitória”, destacou, antes de deixar também umas palavras sobre Pedro Cary.

“Tem uma carreira fantástica e é um ser humano fantástico. Para mim foi um prazer partilhar o balneário com ele, títulos, a primeira UEFA Futsal Champions League… Desejo-lhe muita sorte nesta nova etapa”, finalizou.

Por fim, também o próprio Pedro Cary falou à Sporting TV depois de uma noite de muitas emoções para si – a última nas quadras e quis o destino que fosse no Pavilhão João Rocha.

“Não estava na minha cabeça que a minha despedida fosse aqui, não o esperava. Estou muito grato ao Sporting CP por aqueles nove anos e por ter elevado tão alto o futsal português. Um muito obrigado aos adeptos do Sporting CP e à estrutura. O Pedro Cary e a sua família ficam eternamente grato e acho que não posso dizer muito mais”, disse, emocionado, antes de acrescentar: “Parabéns ao Sporting CP pela final e parabéns ao CR Leões de Porto Salvo, porque dificultou ao máximo a tarefa frente a uma das melhores equipas do mundo”.

De Leão ao peito, o experiente futsalista de 39 anos venceu uma UEFA Futsal Champions League, nove Campeonatos Nacionais, cinco Taças de Portugal e uma Taça da Liga. Chegada a hora de despedida, é “com simplicidade” que quis e que considerou fazê-lo.

“Há valores muito importantes no desporto e acho que isso consegui-o transmitir ao longo da minha carreira. Cheguei ao Sporting CP Campeão Nacional e saí Campeão Europeu. Foi uma batalha muito grande para atingir esse título tão desejado. O Sporting CP tem todo o mérito por estar onde está e, por isso, é dar os parabéns pela continuidade no projecto”, elogiou, acrescentando que agora estará a “torcer por fora”.

“Somos uma família de Sportinguistas e vamos continuar a apoiar sempre que pudermos”, sentenciou.

Foto João Pedro Morais

Leões de novo na final dos play-offs da Liga

Por Sporting CP
02 Jun, 2023

Golo no prolongamento deu triunfo necessário sobre o CR Leões de Porto Salvo (3-2 a.p)

Depois do triunfo fora de casa no primeiro jogo (1-3), a equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu, esta sexta-feira, o CR Leões de Porto Salvo por 3-2, após prolongamento, no segundo jogo da meia-final dos play-offs da Liga, garantindo assim um lugar na final.

Assim, os Leões de Nuno Dias vão estar pela 13.ª vez consecutiva na decisão do campeonato – desde 2009/2010 que são presença constante na final – e agora na mira têm o tricampeonato. Para já, garantido está desde logo o acesso à UEFA Futsal Champions League do próximo ano.

Para lá chegar, o Sporting CP rubricou mais uma eliminatória irrepreensível, deixando pelo caminho mais um adversário sem sofrer qualquer derrota, embora desta vez tenha sido preciso ir a prolongamento para voltar a bater o CR Leões de Porto Salvo, que foi quarto classificado e a equipa que menos golos sofreu na fase regular da Liga – além de contar com caras bem conhecidas do Sporting CP, como o ex-Leão Pedro Cary, que alinhou de verde e branco durante nove épocas consecutivas entre 2010 e 2019, e os jovens Wesley França e Mamadú Ture, ambos emprestados pelo Sporting CP.

Aliás, esta partida marcou mesmo o fim da bonita carreira de Pedro Cary, aos 39 anos, encerrando-a assim, curiosamente, no Pavilhão João Rocha, que no fim do jogo foi unânime para o aplaudir de pé durante a merecida homenagem prestada também pelo Sporting CP.

Ainda antes de a bola começar a rolar, viveu-se um momento especial para assinalar o passado Dia da Criança (1 de Junho). Ora, desta vez, a apresentação individual da equipa verde e branca foi feita, precisamente, por um pequeno Sportinguista que foi speaker por um dia ao mesmo tempo que nos ecrãs do Pavilhão João Rocha se foram sucedendo fotografias de cada um dos Leões quando eram também crianças.

Já com as bancadas bem compostas e um apoio sonoro desde o início, o Sporting CP de Nuno Dias começou o encontro com Guitta, Tomás Paçó, João Matos, Erick Mendonça e Alex Merlim em quadra - Bernardo Paçó, Diego Cavinato, Esteban Guerrero e Hugo Neves ficaram fora da ficha de jogo.

O pivô Zicky deixou o primeiro aviso, que se ficou pela malha lateral apesar da ilusão de óptica, enquanto Guitta foi também obrigado a duas defesas logo nos primeiros cinco minutos. Depois, foi a vez de Pauleta ver como André Correia lhe tirou dois golos certos e, pouco depois, fez o mesmo ao guardião Guitta, que qual ala subiu para recuperar a bola, tabelar e ainda finalizar a jogada.

Ainda assim, num início de jogo muito vivo, o CR Leões de Porto Salvo também foi ameaçando a baliza do Sporting CP. Faltavam apenas os golos e rapidamente Anton Sokolov se encarregou de agitar o marcador: em posição de pivô recebeu de costas para a baliza, rodou sobre o defesa e atirou forte e a contar para o 1-0 aos 11 minutos.

Depois, Zicky teve tudo para aumentar a vantagem Leonina, mas o remate não saiu nas melhores condições e André Correia resolveu a situação com uma ‘mancha’. Contudo, a cinco minutos do intervalo, num remate de fora da área Nélson Santos, capitão dos visitantes, fez o 1-1, repondo a igualdade.

Sob um apoio ininterrupto, a resposta verde e branca foi imediata, mas nem Tomás Paçó ou Pauleta materializaram as suas oportunidades - e o mesmo aconteceu com a formação de Porto Salvo, embora sempre perigosa nas suas aproximações.

O 1-1 seguiu para os segundos 20 minutos, o Sporting CP entrou com tudo e só o poste evitou que Paçó voltasse a colocá-lo na frente do resultado. No entanto, o 2-1 chegou mesmo, cinco minutos da segunda parte decorridos, quando um pontapé repentino de Miguel Ângelo, já dentro da área, acabou no fundo das redes.

No entanto, logo no minuto a seguir, Guitta cometeu penálti, viu cartão amarelo e Bruno Pinto bateu Gonçalo Portugal para voltar tudo à ‘estaca zero’ (2-2). Continuaria a mandar o Sporting CP, acumulando várias situações de golo, inclusive também de penálti, mas André Correia defendeu com o pé a conversão de Alex Merlim a oito minutos do fim.

Do outro lado, apesar do ascendente verde e branco, também ficou perto de surgir um golo para o CR Leões de Porto Salvo, não fosse rápida a acção de Guitta e preciosa a ajuda do poste. Já na recta final do duelo, quando o apoio Sportinguista era mais forte do que nunca, Diogo Santos e Zicky, de forma consecutiva, ficaram muito perto de marcar, mas este segundo jogo da meia-final dos play-offs seguiu mesmo para prolongamento.

E foi só bem no final de uma primeira parte de clara superioridade Leonina que se voltou a desfazer o ‘nó’ no marcador: com um segundo por jogar no relógio, Pany Varela foi inteligente e cobrou uma reposição lateral de forma tensa para dentro da área que acabou por bater num defesa e entrar na baliza, furando finalmente a resistência visitante.

Já para o segundo tempo do prolongamento, o CR Leões de Porto Salvo – sem nada a perder - apostou no guarda-redes avançado, mas sem sucesso. Assim, os Leões de Nuno Dias fecharam a sua baliza e o jogo, assegurando a vitória necessária para avançar, mais uma vez, para a final do campeonato. E, após a buzina, a festa num Pavilhão João Rocha ao rubro foi condizente com mais um feito do futsal verde e branco.

Agora, para completar o trabalho, segue-se a decisão do título. Já com o tricampeonato na mira, o Sporting CP aguarda o adversário da final, que sairá da meia-final entre SC Braga e SL Benfica.

Sporting CP: Gonçalo Portugal [GR], Guitta [GR], Diogo Santos, Tomás Paçó, Zicky Té, Erick Mendonça, João Matos [C], Pauleta, Anton Sokolov, Pany Varela, Miguel Ângelo e Alex Merlim.

Foto João Pedro Morais

Pedro Nuno Monteiro: "Só demos o primeiro de três passos"

Por Sporting CP
22 maio, 2023

Treinador já lançou o segundo jogo com o FC Porto (terça-feira, 19h00)

Apenas dois dias depois da vitória no primeiro duelo (80-88), a equipa principal de basquetebol do Sporting Clube de Portugal volta a enfrentar, esta terça-feira, o FC Porto, de novo no Dragão Arena e agora a contar para o segundo jogo da meia-final do play-offs, que será disputada à melhor de cinco.

Os Leões de Pedro Nuno Monteiro partem em vantagem e já quebraram o factor casa dos azuis e brancos, no entanto, antes de a eliminatória passar pelo Pavilhão João Rocha - também em dois jogos consecutivos - ainda há mais um clássico no recinto dos dragões por realizar.

Em declarações aos meios de comunicação do Clube Leonino, o treinador verde e branco lançou o clássico que se segue, abordando as boas sensações que se podem levar do primeiro jogo e também algumas aprendizagens a reter.

"De bom podemos levar a vitória, que é excelente. Perdemos 14 ressaltos defensivos para o FC Porto, um dado que é negativo e para sermos mais assertivos temos de ver o vídeo, analisar e corrigir", disse, antes de sublinhar a vontade dos Leões: "Vamos corrigir certas coisas, o adversário fará o mesmo, mas estaremos aqui com a mesma ambição e a mesma força mental para tentar ganhar o jogo".

Depois, embora tenha considerado que a vitória no jogo inaugural da eliminatória "dá confiança", Pedro Nuno Monteiro realçou que ainda há muito trabalho pela frente nesta meia-final. "Esta vitória dá-nos confiança, mas só demos o primeiro de três passos. Foi importante, mas não definitivo", sentenciou.

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