Leões recebem FC Famalicão no domingo (20h30)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal terá pela frente o FC Famalicão no jogo da 30.ª jornada da Liga Portugal e este sábado, na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar a partida.

“Não interessa a altura da época, é sempre importante criar uma sequência de vitórias. Terminar com essa sensação é a nossa obrigação e também um objectivo, tal como voltar a não sofrer golos”, começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, antes de se debruçar sobre o conjunto de Vila Nova de Famalicão, actual sexto classificado.

“É uma equipa que, quanto a mim, é uma das que mais melhorou pós-paragem do Mundial. Tem um bom treinador que está a demonstrar toda a competência que tem e os jogadores são muito talentosos, até porque nós já fomos lá buscar alguns. Vêm moralizados, estão entre os jogos da Taça de Portugal, mas obviamente ainda têm objectivos neste campeonato, tal como nós”, analisou, realçando: “É um jogo difícil, um bom teste para nós e queremos dar sequência à vitória em Guimarães”.

Depois, o técnico verde e branco olhou para a recta final de temporada e não escondeu que a equipa está “prestes a não atingir os objectivos mínimos”, mas frisou que “isto não acaba aqui”.

“Toda a gente o sabe, jogadores e staff, que daqui a cinco jornadas tudo começa outra vez. Demonstrámos várias vezes esta época que temos uma equipa com potencial, temos algumas lacunas, portanto, nada melhor do que aproveitar cada minuto para melhorar a nossa equipa”, destacou, acrescentando: “Temos uma grande responsabilidade e o nosso objectivo é vencer o próximo jogo”.

Rúben Amorim mostrou-se ainda satisfeito pela confiança que tem sentido em si, apesar do momento menos bom vivido esta temporada. “Mesmo quando ganhei nunca alimentei nenhuma saída, sempre quis ficar cá e, agora, parece que estou a ter o outro lado da moeda e estou a ser correspondido por parte dos adeptos. Sabem que dou tudo pelo Sporting CP. Não é normal um treinador num clube grande, como o Sporting CP, ter a estabilidade que tem nesse aspecto. É sinal de maturidade”, enalteceu, salientando depois que o Sporting CP “profissionalmente foi, de longe, a melhor coisa” que lhe aconteceu. “O Sporting CP mudou a minha vida”, acrescentou também.

De seguida, questionado sobre Ousmane Diomande e Youssef Chermiti, Amorim realçou que são dois jovens jogadores que precisam de continuar a evoluir.

“O Ousmane tem de melhorar certas coisas no jogo dele. Aqui ninguém tem estatuto de titular indiscutível. Vão jogar os melhores e, aqui ou ali, sou capaz de meter algum jogador para testar para a próxima época”, apontou, antes de considerar que Chermiti “tem um potencial muito grande, mas precisa de tempo para trabalhar”, garantindo também que fará parte do plantel na próxima época.

“Quero que ele esteja perto de nós, já se terá a companhia de um ou dois [avançados]… Eu sempre vos disse que precisávamos de mais um avançado (risos)”, atirou bem-disposto.

Já quando instado a falar sobre o momento da equipa B, que está a lutar pela manutenção na Liga 3, o treinador dos Leões garantiu que, depois de ter “prejudicado tantas vezes” a equipa de Filipe Çelikkaya, agora vai ajudá-la retirando-lhe menos jovens jogadores, nomeadamente Dário Essugo e Fatawu.

“O Dário é um jogador que temos de estabilizar cada vez mais na equipa A, mas vai à equipa B. A mesma coisa com o Fatawu e eles sabem que têm de ajudar a equipa B da mesma forma que esta nos ajudou ao longo do campeonato nas muitas lesões que tivemos”, explicou, antes de sublinhar o seu foco para 2023/2024.

“Para a próxima época, o principal não é ir buscar jogadores é manter os nossos e esse é que é o meu papel. Depois, não sei o que vai acontecer”, sentenciou.

Futsal recebe SC Ferreira de Zêzere na última jornada da Liga

A equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal enfrenta, este sábado (20h00), o SC Ferreira de Zêzere no jogo da 22.ª – e última – jornada da fase regular da Liga.

Após o empate em casa da AD Fundão (3-3), os Leões de Nuno Dias querem voltar a vencer e, assim, atingir o objectivo traçado: seguir para os play-offs no primeiro lugar, o que está à distância de um triunfo.

Ora, com isso em mente, Filipe Rodrigues, treinador-adjunto verde e branco, projectou aquela que será a ambição Leonina no Pavilhão João Rocha. "O grupo está bem. Fizemos um bom jogo no Fundão, sobretudo na segunda parte, melhorámos, mas [3-3] não era o resultado que esperávamos. Estamos preparados para o próximo jogo, onde queremos fazer o nosso papel, ganhar e assegurar o primeiro lugar", apontou à Sporting TV.

Embora depois deste jogo surja no horizonte a final four da UEFA Futsal Champions League, onde o Sporting CP jogará frente aos belgas do RSC Anderlecht nas ‘meias’ (sexta-feira, dia 5 de Maio), o técnico salientou que o foco “é total” nesta última jornada do campeonato.

"Só fazendo um bom jogo é que nos permitirá acabar em primeiro e gerir o play-off como queremos e gostamos. Por isso, agora o foco é total no SC Ferreira de Zêzere para vencer", destacou. Ora, olhando para o emblema do distrito de Santarém, que já garantiu a manutenção com o seu 11.º lugar, Filipe Rodrigues deixou vários elogios a uma equipa que considerou “talvez a maior surpresa” da Liga.

"Sempre com alegria a jogar, rápidos a discutir a bola, intensos e acompanhados por muito público. Lutam por qualquer resultado. Nós, lá, vencemos [2-6], mas num pavilhão cheio e num jogo que nos colocou várias dificuldades. Apesar de este jogo já não contar para nada no seu campeonato, vão querer deixar uma boa última imagem", realçou, acrescentando: "Estamos à espera de um SC Ferreira do Zêzere muito forte".

Técnico analisou desaire e apontou já ao decisivo terceiro jogo

Após a derrota por 3-0 em casa da AJM/FC Porto no segundo jogo da final dos play-offs da Liga, Rui Pedro Costa, treinador das Leoas do voleibol, analisou a partida e o seu desfecho em declarações ao Jornal Sporting.

“Não fomos dignos do nosso trabalho e das condições que nos dão, temos de estar mais fortes na final. Sou eu que treino a equipa, por isso a responsabilidade é minha. Acho que chegamos à final e não trouxemos o kit de ferramentas que normalmente levamos para os jogos. Não temos sido a equipa que nos trouxe à final”, começou por considerar, antes de enumerar alguns aspectos de jogo que hoje desequilibraram os três sets.

“Temos tido dificuldades em servir com agressividade, em tirar o adversário de sistema, em lidar com o seu serviço e tivemos mais dificuldade ainda em transformar as nossas recepções em coisas aproveitáveis”, analisou.

Para dar a volta à situação com uma resposta diferente, o técnico verde e branco frisou que a equipa tem de se “agarrar aos princípios e ao modelo”. “Lutar por todos os pontos e aproveitar tudo o que nos dão são coisas que não temos feito e somos responsáveis por isso”, disse, apontando já ao terceiro jogo: “Temos de ir à procura de forças e para a semana já temos mais uma oportunidade”.

Ora, com a final em 2-0 favorável ao conjunto azul e branco, as Leoas já estão sem margem de erro e são obrigadas a vencer o próximo embate, que voltará a ser disputado no Dragão Arena, de forma a manter viva a luta pelo título nacional.

“Como na vida, tudo pode servir para nos motivar. Isso começa já na terça-feira, no primeiro treino, percebendo que temos aí uma oportunidade para fazer melhor e temos de manter essa mentalidade até ao jogo. Ainda hoje tivemos um público muito substancial aqui e tudo isso tem de servir de motivação”, destacou.

Além disso, o Sporting CP esta temporada já se mostrou capaz de bater a AJM/FC Porto, tanto em casa como fora. O foco, traçou Rui Pedro Costa, terá de estar em voltar a reencontrar a versão da equipa que a levou a atingir esta decisão e ainda a Taça de Portugal durante esta época. Esse “pode e deve” ser um dos caminhos, reiterou.

“Não temos sido essa equipa e acho que tem que ver como estamos a gerir emocionalmente esta final. Claramente o nosso trajecto até aqui é o que nos deve servir de inspiração”, concluiu.

Desaire no segundo jogo frente à AJM/FC Porto (3-0)

A equipa principal feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal deslocou-se, este domingo, a casa da AJM/FC Porto e caiu por 3-0 no segundo jogo da final dos play-offs da Liga que decidem o título de campeão nacional – disputada à melhor de cinco jogos. Depois do desaire também no primeiro jogo (0-3), a turma de Alvalade está obrigada a vencer o próximo embate, de novo no Dragão Arena, para manter viva a luta pelo campeonato.

Neste final de tarde, tal como no Pavilhão João Rocha, as Leoas sentiram várias dificuldades e não conseguiram contrariar o jogo adversário, tendo de correr sempre atrás do resultado em todos os sets, mas novamente sem sucesso para os comandar e discutir até ao fim.

O poderio ofensivo e físico da AJM/FC Porto marcaria a diferença logo no primeiro set, que foi muito complicado para a turma de Alvalade. O conjunto azul e branco conseguiu assumir cedo a liderança (9-5), chegando, depois, a uma vantagem de seis pontos (14-8) que manteve e alargou, de forma já inalcançável, na recta final. 25-16 foi o marcador final no set inaugural.

E continuaria a revelar-se difícil encontrar um antídoto Leonino para alterar o rumo dos acontecimentos também no set seguinte, onde o emblema nortenho voltou a fazer-se com a primeira vantagem significativa (8-4), defendendo-a ferreamente com muita potência no ataque à rede.

Por sua vez, as Leoas tentavam escudar-se na sua capacidade defensiva, com algum sucesso, mas nunca suficiente para reentrar na discussão do parcial (17-11). No entanto, já com a AJM/FC Porto a um ponto de vencer o set, o Sporting CP nunca parou de remar contra a maré e mostrou uma outra cara.

Mais fiel à imagem que tem deixado ao longo desta temporada e com uma Rafaella Bonifácio – fez um ás - a causar estragos no serviço, a formação verde e branca ainda conseguiu somar um parcial de 0-4, antes de sofrer o golpe final (25-20). Apesar do desfecho, a turma de Alvalade deixou mostras que era capaz de mais se conseguisse manter-se por perto no marcador.

Ora, esse equilíbrio até apareceu no início do terceiro set (7-8), mas novamente foi a AJM/FC Porto a disparar no resultado, atingindo uma margem confortável de 17-9 - e tudo se complicou definitivamente para o lado verde e branco. Já pouco ou nada havia a fazer por parte da turma de Alvalade, que apesar do seu esforço viu como o 25-18 sentenciou o segundo jogo da final, novamente por 3-0 para a equipa azul e branca, actual bicampeã nacional.

Agora, Sporting CP e AJM/FC Porto voltam a enfrentar-se no próximo sábado, dia 29 Abril (19h00), outra vez no Dragão Arena, para o tudo ou nada. Em caso de triunfo verde e branco, a disputa continua e volta a passar pelo Pavilhão João Rocha; se for o conjunto azul e branco a vencer, a final e o título ficarão desde logo decididos.

Sporting CP: Fernanda Rodríguez (1), Bárbara Gomes, Vanessa Paquete (5), Amanda Cavalcanti, Daniana Esteves, Thaís Bruzza (6), Rafaella Bonifácio (4), Maria Maio, Greta Martinelli (1), Ana Figueiras (3), Jady Gerotto (7), Aline Timm (4), Carolina Garcez [L], Daniela Loureiro [L] [C].

Técnico destacou a reacção Leonina na segunda parte

No fim do jogo em casa da AD Fundão (3-3), Nuno Dias, treinador dos Leões do futsal, fez a análise de uma partida que considerou ter tido duas caras bem diferentes.

"Na primeira parte, não existimos, apesar de a AD Fundão não ter feito muito para estar a ganhar 2-0. Fomos pouco pressionantes, pouco intensos, lentos no contra-ataque. Na segunda parte, os jogadores correram mais, foram mais intensos e agressivos, quiseram encurtar distâncias. Se calhar, estavam a precisar de ouvir algum incentivo e tivemos de chamar à atenção”, começou por dizer em declarações à SportTV, antes de sublinhar que a reacção nos segundos 20 minutos foi “mais do que suficiente para garantir um resultado dilatado”.

“Acabámos por fazer uma excelente segunda parte na forma como pressionámos e como criámos oportunidades defendidas pelo guarda-redes. Depois, com mérito da AD Fundão, sofremos um golo em 5x4 numa bola bem trabalhada por eles. Não os deixámos jogar na segunda parte e devíamos ter conseguido uma vantagem mais dilatada", reforçou, por fim, o técnico.

Por sua vez, o ala Alex Merlim frisou que o empate "serve de aprendizagem”. “Em jogos decisivos não podemos cometer este erro de jogar mal uma parte e bem na outra. Temos de corrigir estes erros o mais rápido possível porque estão a chegar decisões importantes", alertou, resumindo o desenrolar da partida de seguida.

"A primeira parte foi atípica da nossa parte. A AD Fundão tem mérito e qualidade e soube aproveitar isso. Ainda assim, conseguimos a reviravolta, mas sofremos o empate no fim", disse, fazendo a sua análise.

Golo no último minuto anulou reviravolta Leonina (3-3)

A equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal visitou, este sábado, a AD Fundão e empatou 3-3 na 21.ª - e penúltima - jornada da fase regular da Liga.

Num Pavilhão Municipal do Fundão completamente lotado, a eficácia máxima da equipa da casa já fixava o 2-0 aos dez minutos, mas os Leões mostraram uma versão melhorada no segundo tempo, a qual só não valeu a vitória porque um golo no último minuto sentenciou a divisão de pontos. Depois de 11 jornadas consecutivas a vencer, a turma de Alvalade não conseguiu somar os três pontos, os quais garantiriam desde logo o primeiro lugar na fase regular.

Para enfrentar um AD Fundão seguro no sétimo classificado – já com vaga garantida nos play-offs - e que chegava após dois triunfos consecutivos, uma das quais na Luz (4-5), Nuno Dias apostou num cinco inicial composto por Bernardo Paçó, João Matos, Diego Cavinato, Erick Cavinato e Alex Merlim – Tomás Paçó, Zicky Té e Hugo Neves foram ausências.

Num início de partida repartido, o primeiro golpe certeiro pertenceu ao conjunto da casa, que através de Thales transformou um livre directo no 1-0. Em crescendo, a turma de Alvalade respondeu ameaçando várias vezes a baliza de Juan Pinheiro, contudo voltaria a ser a AD Fundão a sorrir. Num canto curto, Uesler recebeu perto da linha lateral e, sem hesitar, atirou forte e cruzado para o 2-0 aos dez minutos.

À eficácia máxima local, Merlim reagiu logo com uma boa oportunidade, mas o remate ainda foi ao poste. Depois, um adepto sentiu-se mal nas bancadas, o que levou à interrupção momentânea do encontro, mas foi rapidamente assistido pelos responsáveis médicos dos dois emblemas, sendo ambos recompensados com um cartão branco exibido pela equipa de arbitragem.

Até ao intervalo, o Sporting CP foi conseguindo cercar a baliza adversária, mas faltou mais acutilância e inspiração para marcar. Nas melhores situações criadas, nem Merlim, Erick ou Pauleta conseguiram finalizar com sucesso e o 2-0 avançou para o segundo tempo.

De cara lavada e com Guitta a assumir a baliza – e também zonas adiantadas com bola -, os Leões reentraram com tudo à procura de uma reacção no marcador. Nesta fase, as oportunidades foram mais claras, mas continuou a faltar acerto a Cavinato, Erick e Miguel Ângelo.

Ainda assim, pelo meio, a AD Fundão voltou a ameaçar, mostrando as suas credenciais de contra-ataque. Já a resistência defensiva do conjunto local cairia, finalmente, aos 27 minutos. De muito longe, Pany Varela rematou forte para o 2-1 e, logo a seguir, Esteban Guerrero ficou muito perto do empate.

Seguiu-se um verdadeiro cerco à baliza adversária e, com ele, chegou o merecido 2-2, fruto de um remate de Merlim que, antes de entrar, sofreu um desvio decisivo num defesa. Ouviam-se cada vez mais os numerosos Sportinguistas nas bancadas e não tardaria a consumar-se a reviravolta verde e branca: a cerca de nove minutos do fim, Pauleta foi o responsável por concluir com sucesso uma vistosa e rápida transição ofensiva.

O Sporting CP continuou a mandar no encontro e a dispor das melhores oportunidades, embora a AD Fundão tenha dado sempre mostras de se manter na discussão – momento para ambos os guardiões brilharem.

Ora, depois de muitos vaivéns sucessivos sem efeitos prácticos, a formação da casa apostou no guarda-redes avançado e acabou por ser feliz já dentro do último minuto, com Thales a voltar a marcar, fechando as contas do jogo em 3-3.

Agora, com 54 pontos, os Leões de Nuno Dias só dependem de si para encerrar a fase regular no primeiro lugar, tendo pela frente, em casa, o SC Ferreira do Zêzere na última jornada.

Leoas do voleibol visitam AJM/FC Porto no segundo jogo da final

A equipa feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal joga, este domingo, a segunda partida da final dos play-offs de atribuição do título de campeão nacional e, em antevisão à partida frente à AJM/FC Porto, o treinador da equipa Leonina, Rui Pedro Costa, projectou mais um jogo equilibrado.

“Esta é a final de um campeonato em que havia um conjunto de sete equipas capazes de ganharem umas às outras. Temos a ideia perfeitamente clara de que podemos ganhar, mas também de perder jogos pelo equilíbrio das equipas. O factor casa ajuda, mas não tem sido determinante: já perdemos jogos importantes em casa e já fomos ganhar jogos muito importantes fora. Não espero nada que não seja um jogo muito equilibrado e também que a minha equipa seja igual a si própria. Não o fomos tanto no último jogo e de certeza que vamos estar mais agressivos, servir melhor e conseguir ser mais fortes em transição. De certeza também que do outro lado da rede também vai estar uma equipa muito forte, que também se vai preparar. Conto com muito equilíbrio, não vai ser um jogo nada fácil", sintetizou inicialmente.

O primeiro jogo da final não correu de feição ao Sporting CP, que saiu derrotado e por isso, Rui Pedro Costa tem bem claro que há aspectos a corrigir e, por consequência, a melhorar.

“O empate na eliminatória passará por fazermos o que normalmente fazemos bem: servir bem, sermos uma equipa com grande capacidade defensiva, transformar bolas de defesa em ponto e nisso falhámos no primeiro jogo. Há duas semanas e meia que andamos com um surto de gripe e jogámos com algumas jogadoras bastante limitadas que são muito importantes nessa capacidade defensiva. Vamos tentar estar melhor a esse nível e rectificar mais algumas coisas”, reiterou.

O treinador das Leoas do voleibol entende ainda que o duelo entre a AJM/FC Porto e o Sporting CP vai levar para as quatro linhas dois estilos de jogo diferentes: um mais físico da equipa nortenha, mais técnico o das Leoas, mas confia que o estilo de jogo do Sporting CP pode prevalecer.

Vitória em casa da AD Fundão pode selar primeiro lugar

A equipa principal masculina de futsal do Sporting Clube de Portugal visita, este sábado, a AD Fundão na 21.ª - e penúltima - jornada da fase regular da Liga. Em caso de vitória, os Leões já garantem que seguem para os play-offs como líderes do campeonato e com o respectivo factor casa a favor.

Em declarações à Sporting TV, Diogo Santos, jovem futsalista verde e branco, foi o porta-voz do grupo tendo em vista a deslocação que se segue, desta feita ao recinto do sétimo classificado.

Depois de considerar que a equipa "fez o seu trabalho" na goleada à ADCR Caxinas (7-1), Diogo Santos analisou o adversário deste fim-de-semana: a AD Fundão, que chega a esta jornada após dois triunfos consecutivos.

"Sabemos que é uma equipa aguerrida, com muita intensidade e com bons jogadores a nível individual e também colectivo. Temos trabalhado bem e vamos fazer aquilo que sabemos fazer melhor para trazer os três pontos para casa", realçou, acrescentando: "Temos de trabalhar todos os aspectos que o míster nos diz e vamos fazer tudo ao nosso alcance para vencer".

Já a nível individual, sobre uma temporada em que tem sido aposta firme na equipa principal (27 jogos e 11 golos), o ala de 20 anos mostrou-se satisfeito com a sua evolução. "Tenho-me sentido bastante bem ao ter a ajuda de todos os colegas de equipa e ao ser uma aposta do míster. Quero continuar a evoluir todos os dias", referiu.

Além disso, Diogo Santos regressou esta semana aos Leões depois de se ter estreado na selecção A de Portugal. "Toda a gente quer chegar ao topo", reconheceu, embora sublinhe que agora está "focado no Clube".

Técnico reagiu ao primeiro jogo da final

Após o desaire por 0-3 frente à AJM/FC Porto, Rui Pedro Costa, treinador das Leoas do voleibol, analisou o primeiro jogo da final dos play-offs da Liga em declarações à Sporting TV.

“De facto, nos primeiros dois sets errámos muito. O adversário errou menos e jogou melhor e nós não fomos tão eficazes na nossa ligação bloco-defesa e na transição depois para o ataque. Acho que esteve aí a diferença”, sintetizou primeiramente, acrescentando: “Fomos passivos, ansiosos e errámos muito no serviço”.

Ainda assim, o técnico realçou que a equipa sabe o que tem de fazer para se reerguer, agora no Norte do país, onde terá de vencer um dos próximos dois encontros que lá se realizarão.  “A aprendizagem não é mais do que aquilo que já sabíamos. Estamos a enfrentar uma equipa fisicamente muito forte e nós temos de estar no nosso melhor para lhes ganhar. Temos de voltar ao nosso trabalho e ao nosso processo”, referiu, destacando: “Se em casa da AJM/FC Porto formos a nossa equipa do costume estamos sempre mais perto de estar a discutir o jogo até à vitória”.

Por fim, Rui Pedro Costa elogiou a forte presença Sportinguista nas bancadas, a quem ficou a faltar a respectiva vitória em campo, considerou: “Esta é também a segunda vez que os Sportinguistas aparecem aqui em peso e nós não lhes entregámos uma vitória, o que nos incomoda a todos. Temos de ser mais fortes com um ambiente como este”.

Depois, Aline Timm, experiente jogadora verde e branca, também salientou as dificuldades sentidas no jogo.

“Sabíamos das dificuldades deste jogo, a AJM/FC Porto é uma equipa habituada a estar em finais e nós, para ganhar, tínhamos de estar a cem por cento, o que não aconteceu. Demorámos muito a entrar no jogo e acho que não conseguimos fazer aquilo que sabemos. Não conseguimos estar por cima na pontuação e isso fez a diferença”, analisou, antes de frisar que este foi “só o primeiro jogo”.

“Tínhamos a vantagem de jogar em casa com este público maravilhoso, mas não conseguimos ganhar. Agora temos de mostrar aquilo que valemos e vamos trabalhar para isso”, apontou, agradecendo também o apoio sentido no Pavilhão João Rocha: “São o nosso sétimo jogador. Ficámos muito contentes por ter tanta gente a apoiar-nos”.

Leoas não conseguiram reagir perante a AJM/FC Porto (0-3)

A equipa principal feminina de voleibol do Sporting Clube de Portugal recebeu, este domingo, a AJM/FC Porto e caiu por 0-3 no primeiro jogo da final dos play-offs da Liga que decidem o título de campeão nacional – disputada à melhor de cinco jogos. Agora, as Leoas estão obrigadas a vencer um dos dois próximos jogos, ambos disputados no recinto adversário.

Num ambiente digno de jogo grande num Pavilhão João Rocha preenchido por muitos Sportinguistas, as Leoas estiveram sempre a correr atrás do prejuízo, mas sem nunca assumir uma vantagem significativa frente às actuais bicampeãs nacionais. Assim, interrompeu-se também uma série de três triunfos consecutivos frente às rivais azuis e brancas, entre as quais se deu a conquista da Taça de Portugal.

Depois de uma entrada Leonina em falso no set inaugural, onde a potência ofensiva azul e branca se impôs (5-11), a turma de Alvalade foi melhorando com o passar dos minutos, reduzindo, primeiro, a desvantagem para apenas dois pontos (12-14) até, depois, chegar ao empate com o 18-18.

Logo a seguir, as Leoas ainda conseguiram colocar-se a vencer pela primeira vez (19-18), com o Pavilhão João Rocha a rugir cada vez mais alto, mas nesta recta final foi a formação visitante a levar a melhor, vencendo o set por 20-25.

O segundo set começou de novo mais equilibrado, com Thaís Bruzza a mostrar-se no ataque verde e branco (5-4). As margens continuaram sempre curtas e a cair sucessivamente para ambos os lados (10-10). Seria a AJM/FC Porto a descolar, primeiro, com o 11-15, mas rapidamente o Sporting CP voltou a responder (16-16).

Mais uma vez, a discussão seria até bem perto do fim e com as comandadas de Rui Pedro Costa a correrem atrás do prejuízo (20-21). Jady Gerotto resgatou as Leoas com um ponto importante para o 21-23 e manter a luta bem viva, mas dois pontos muito contestados pelo Sporting CP acabaram por decidir o segundo set (21-25).

Com o 0-2 no marcador, a turma de Alvalade ficou sem margem de erro no encontro e era obrigada a reagir de forma a manter-se viva na final. Novamente, o ascendente inicial pertenceu ao conjunto azul e branco (4-8), mas alma Leonina da equipa apareceu quando mais se precisava: Bruzza e Gerotto no serviço reduziram a diferença e Fernanda Rodríguez relançou a discussão (12-11).

Fazia-se de tudo do lado verde e branco para sobreviver no duelo e nunca deixar a AJM/FC Porto distanciar-se no marcador. Numa fase decisiva, Amanda Cavalcanti impôs-se na rede para fazer o 20-20 com um bloco, contudo, foi neste momento final que o set voltou a cair para as visitantes, que com o 23-25 assumiu a primeira vantagem na final.

Agora, Sporting CP e AJM/FC Porto voltam a enfrentar-se no dia 23 de Abril, no Norte do país.

Sporting CP: Fernanda Rodríguez (9), Bárbara Gomes (9), Vanessa Paquete (2), Amanda Cavalcanti (2), Daniana Esteves, Thaís Bruzza (7), Rafaella Bonifácio, Maria Maio, Greta Martinelli (2), Ana Figueiras, Jady Gerotto (4), Aline Timm (8), Carolina Garcez [L], Daniela Loureiro [L] [C].