Membro do Conselho Directivo sobre a conquista da Liga Placard

Miguel Afonso, membro do Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal, também reagiu à conquista da Liga Placard por parte da equipa de basquetebol Leonina. E não escondeu a emoção.

"É um dos dias mais felizes da minha vida. (...) Em 1982, tinha 11 anos quando o Sporting CP foi Campeão. Lembro-me como se fosse hoje: o jogo terminou e um pavilhão completamente cheio cantou que íamos ao 'tri'. Infelizmente, não houve 'tri' nem equipa no ano a seguir e 39 anos depois voltamos a ser Campeões. Estou emocionado porque aos 11 anos tinha o meu pai ao meu lado. Ele ensinou-me tudo o que é amar este Clube. Quando percebo que tenho este privilégio de poder estar neste título seguinte ao de 1982, é um momento de vida para mim. Sempre que sinto que estamos a fazer alguma coisa boa pelo Sporting CP é tocar o céu. Estou de mão dada com o meu pai lá em cima. Tenho a certeza de que está muito feliz", começou por dizer à Sporting TV.

"Um Clube como o Sporting CP, que é - e não há discussão - o Clube mais eclético de Portugal e um dos mais ecléticos do Mundo. Não ter o basquetebol era uma falha. Trazer o basquetebol era uma obrigação porque quem está aqui para defender os interesses do Sporting CP tem de ser fiel à nossa história. E a nossa história é ter as grandes modalidades de pavilhão, ser muito eclético. E não basta ter: é ter para lutar e para vencer", acrescentou.

Reacções à conquista do título nacional de basquetebol

No final da vitória sobre o FC Porto (86-85) que resultou na conquista da Liga Placard de basquetebol 39 anos depois, Luís Magalhães não escondeu a emoção de ter atingido o sucesso ao comando técnico do Sporting Clube de Portugal.

"O meu irmão era um Sportinguista ferrenho e o meu sobrinho também é. Eles tiveram muito peso na minha vinda para cá. O sonho do meu irmão, que faleceu, era que eu viesse para o Sporting CP. Vim e estamos, há dois anos, a trabalhar de forma muito intensa, com muita dedicação. Os jogadores foram fabulosos. A direcção, o Miguel Afonso e o presidente [Frederico Varandas], que já esteve connosco em vários treinos, deram-nos todo o apoio. Não nos podemos queixar de nada, temos excelentes condições de trabalho. Os jogadores dedicaram-se de forma impressionante. Conseguimos construir uma equipa do nada. (...) Os jogadores chegaram ao topo à custa deles próprios, que acreditaram. Toda a gente deve fazer isso: ter um sonho, acreditar e investir nisso. Uma palavra para o FC Porto, que dignificou muito a nossa vitória. Qualquer equipa podia ter ganho e felizmente caiu para nós. Estamos muito satisfeitos por isso", começou por dizer aos jornalistas, continuando.

"Onde vai um, vão todos e acreditou um, acreditaram todos. Ganhou um e ganhámos todos. Nós, os adeptos e a direcção. Toda a gente está de parabéns. É mais um título e o Sporting CP vive de títulos. Este tem um sabor tremendo porque há 39 anos que não entrava no Museu Sporting. Agora vai entrar", lembrou Luís Magalhães.

James Ellisor, capitão verde e branco, garantiu estar "aliviado".

"Estou feliz e é uma mistura de emoções. Acima de tudo, estou feliz pelos rapazes que ganharam o seu primeiro Campeonato. Todos trabalhámos muito para chegar a este ponto e estou feliz por celebrar com eles. (...) Estou feliz por ter feito história com o Sporting CP. Foi a minha terceira Liga e agora vou celebrar", frisou.

Francisco Amiel, outro dos capitães Leoninos, explicou que este título foi "obra do destino" e o cumprir de um sonho.

"Tenho vindo a pensar nisto nos últimos dias. (...) Uma das primeiras coisas que disse [quando cheguei ao Sporting CP] foi que um dos meus maiores sonhos era ser Campeão no [Pavilhão] João Rocha. Foi o destino. Toda a minha passagem tem sido o destino. O culminar de uma época, com o quinto jogo a acabar, no último segundo, no nosso Pavilhão... Não se pode pedir muito mais. Estou sem palavras. É o culminar de muito trabalho. Estou super orgulhoso deste grupo de jogadores", garantiu.

Para Francisco Amiel, continuar o legado e festejar com o pai Álvaro, que foi treinador-adjunto do basquetebol do Sporting CP, foi duplamente especial. "O meu pai, que está aqui comigo, teve a oportunidade de vir ver o jogo de hoje. (...) É gratificante e um sonho realizado", admitiu.

Cláudio Fonseca, que fecha o lote de capitães, também falou.

"Sonhei com isto desde o ano passado. Há 39 anos eu nem era nascido, é incrível. Agradeço a toda a gente, deste treinadores, directores, o público, que esteve sempre connosco mesmo não estando cá. Quem nos veio apoiar [fora do Pavilhão] foi incrível. Agradeço às nossas famílias, que estiveram sempre connosco e em especial à minha namorada. Foi uma luta desde o ano passado, desde o primeiro dia. Deixámos o sangue no campo. Treinámos com cada vez mais intensidade e isto é o resultado do nosso trabalho. Foi para isto que o basquetebol voltou: para trazer títulos, outra vez, ao Sporting CP", considerou o poste.

Reacção ao triunfo sobre o FC Porto na abertura da final

Após a vitória por 74-72 no primeiro jogo da final dos play-offs da Liga Placard de basquetebol, esta sexta-feira, sobre o FC Porto, António Paulo fez a análise ao desafio.

"O Sporting CP lutou pelo jogo quando percebeu que tinha de andar atrás dele. A primeira parte foi boa do nosso lado, com uma boa defesa. Sofrer 14 pontos no primeiro quarto e 12 no segundo é defender muito, muito bem. Entrámos um bocadinho adormecidos no terceiro quarto e fizemos um mau parcial. No último quarto, tínhamos de ter a energia necessária para lutarmos pelo jogo. Conseguimos com o equilíbrio que, necessariamente, o jogo depois teve. Defendemos a última posse de bola e fizemos um bom isolamento para um lançamento com falta na última posse de bola do jogo. O equilíbrio é a nota mais importante deste jogo e vai ser até ao fim", disse o adjunto de Luís Magalhães aos jornalistas no Pavilhão João Rocha.

Para António Paulo, o resto da final vai continuar a ser equilibrada. "Não podia ser de outra forma e para o basquetebol português também não deve ser de outra forma. Hoje foi mesmo na última posse de bola, como se viu. Gostávamos que não fosse assim no próximo, e que ganhássemos, mas temos de estar preparados para que assim aconteça", referiu.

Por fim, o técnico comentou a exibição de Micah Downs, melhor marcador da partida com 27 pontos.

"Foi uma boa exibição que teve o mérito de ter o colectivo por trás. O último lançamento, com falta, não se encontrava se o Travante [Williams], que normalmente faz jogos ofensivos extraordinários, não lhe passasse aquela bola. Uma equipa é isso mesmo, é ser capaz de ter jogadores que, à medida que os jogos vão decorrendo, consigam aparecer enquanto outros estão menos bem. Vemos [a exibição de Micah Downs] com muito agrado e esperamos que, no próximo jogo, ele e outros consigam estar neste nível e nos ajudem a ganhar", desejou.

Basquetebol vence FC Porto e adianta-se na final

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e venceu, esta sexta-feira, o FC Porto por 74-72 (17-14, 18-12, 11-24 e 28-22) no primeiro jogo da final do play-off da Liga Placard. Num embate com emoção até ao fim no Pavilhão João Rocha, Micah Downs foi o elemento em maior destaque ao apontar 27 pontos.

O jogo era de resultado imprevisível, como provam as duas vitórias para cada lado nos quatro duelos anteriores em 2020/2021, e o Sporting CP entrou a vencer por 4-0 graças aos dois lançamentos certeiros de James Ellisor. O FC Porto reagiu com um parcial de 7-0, mas os Leões responderam com 11-0, passando o resultado para 15-7. Em destaque, um triplo certeiro de Diogo Ventura.

O FC Porto reagiu ligeiramente nos minutos finais do primeiro quarto e reduziu a desvantagem para três pontos. Na frente por 17-14, o Sporting CP seguiu para o segundo quarto num jogo em que estava particularmente bem nas penetrações.

No recomeço, voltou a ser o Sporting CP a entrar bem, desta feita com um lançamento triplo de Micah Downs. Com alguma naturalidade, os Leões aumentaram a vantagem e dominaram as incidências. O jogo estava com poucos pontos e as defesas superiorizavam-se aos ataques, mas ao intervalo eram os visitados que estavam a ganhar por nove pontos (35-26). Com 11 pontos, Diogo Ventura era o melhor marcador.

O FC Porto reagiu, e de que maneira, no terceiro quarto, recuperando a desvantagem e passando para a frente nos 39-41. Com um parcial de 10-0, os dragões conseguiram mesmo deixar o Sporting CP cinco pontos atrás (39-44) e, mais tarde, dobraram essa diferença (40-50).

A situação não estava fácil para o emblema de Alvalade, mas uma boa ponta final, com triplos de Micah Downs e Shakir Smith, este último de muito longe, deixaram tudo em aberto para os dez minutos finais. O marcador assinalava um 46-50 favorável ao FC Porto.

Nada fazia adivinhar, contudo, o que aconteceria no último quarto. Os triplos começaram a entrar de parte a parte, com especial destaque para Micah Downs. O norte-americano do Sporting CP acertou dois consecutivos, Shakir Smith e Pedro Catarino também facturaram da linha dos três pontos e, com grande mérito, o conjunto de Luís Magalhães passou para a frente (65-64).

O FC Porto não desistiu e deu luta até ao fim, mas um novo triplo de Micah Downs, um afundanço de John Fields e um lançamento certeiro de Travante Williams mantiveram o Sporting CP na disputa pela vitória. Com 72-72 no marcador, os Leões tiveram a última posse de bola e quem resolveu foi... Micah Downs. O camisola 33 conquistou três lances livres a um segundo do fim, acertou dois e falhou propositadamente o último para não permitir o ataque portista e o clássico terminou com 74-72 para os visitados.

Vantagem Sportinguista na final do play-off, com o segundo jogo a acontecer já este domingo, 23 de Maio, novamente no Pavilhão João Rocha.

Sporting CP: Travante Williams (6), Francisco Amiel, John Fields (6), Shakir Smith (11), Jeremias Manjate, Diogo Ventura (11), João Fernandes, Cláudio Fonseca, Diogo Araújo, Pedro Catarino (5), Micah Downs (27) e James Ellisor [C] (8).

Futsal começa meias-finais este sábado

A equipa principal de futsal do Sporting Clube de Portugal visita, este sábado, o CR Leões de Porto Salvo para o primeiro jogo das meias-finais dos play-offs da Liga Placard.

Na antevisão ao desafio, Pauleta garantiu que a atitude dos Campeões Europeus vai ser a mesma de sempre.

"Vamos entrar como entramos em qualquer jogo. Com vontade de vencer, passar a eliminatória e chegar à final. (...) O nosso primeiro objectivo é ganhar o jogo e depois queremos marcar o máximo de golos possível", começou por dizer o internacional português aos meios de comunicação Sportinguistas.

Por fim, Pauleta comentou o actual momento da Liga Placard e as quatro equipas que chegaram às meias-finais: Sporting CP, CR Leões de Porto Salvo, AD Fundão e SL Benfica.

"Não há nenhuma surpresa. As equipas que têm chegado a este nível têm competência e são muito boas. No campeonato, foram as que ficaram melhor classificadas", lembrou.

O CR Leões de Porto Salvo vs. Sporting CP está marcado para as 19h00 deste sábado, 22 de Maio, no recinto da equipa do concelho de Oeiras.

Antevisão do primeiro jogo da final dos play-offs de basquetebol

A equipa de basquetebol do Sporting Clube de Portugal recebe, esta sexta-feira, o FC Porto para o jogo inaugural da final dos play-offs da Liga Placard.

Os Leões vão, assim, tentar ficar em vantagem na derradeira fase do campeonato depois de terem ultrapassado o SL Benfica, na meia-final, por uns claros 3-0 em jogos.

Na antevisão ao duelo contra os dragões, Francisco Amiel explicou que o facto de o jogo ser no Pavilhão João Rocha é uma motivação extra. "Na nossa cabeça somos sempre favoritos. Acabámos a fase regular no primeiro lugar e garantimos o factor casa nos play-offs. Sentimo-nos confortáveis a jogar em casa e esperemos que isso se traduza em vitórias nestes primeiros jogos", começou por dizer o base em declarações à Sporting TV.

Para Francisco Amiel, "o FC Porto é uma equipa muito organizada" e, por isso, vai ser necessário ter concentração máxima durante os quatro quartos. "Vai ser um estilo jogo diferente do SL Benfica. Temos de estar mais concentrados nos 40 minutos. Já tivemos jogos contra o FC Porto em que estivemos bem na grande maioria do jogo e a desconcentração nos minutos finais custou-nos a vitória. Acima de tudo, temos estar concentrados durante 40 minutos, fazermos o que planeamos fazer e sair com a vitória", frisou.

Por fim, o jogador português não escondeu que a equipa quer muito vencer a Liga Placard. "É o nosso objectivo. Foi isso que prometemos fazer quando cá chegámos. Estamos aqui desde Junho, Julho. Tem sido uma época longa e agora é o momento da conquista do título", afirmou.

O Sporting CP vs. FC Porto está marcado para esta sexta-feira, 21 de Maio, às 17h00 no Pavilhão João Rocha.

Declarações depois da goleada imposta ao CS Marítimo

No final da vitória da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal por 5-1 sobre o CS Marítimo, esta quarta-feira, Rúben Amorim fez a análise ao desafio e ao final da temporada 2020/2021 para os Leões.

"Era um jogo que queríamos vencer. Queríamos deixa ruma boa última imagem depois da derrota no jogo passado. O Pedro Gonçalves ganhou o prémio de melhor marcador, o João Pereira termina a carreira a jogar e a ser campeão. Fez uma excelente carreira e deu-nos muito. Acabámos da melhor maneira", começou por dizer o treinador aos jornalistas no Auditório Artur Agostinho.

Depois de garantir que "a próxima época está a ser planeada há algum tempo" e que o Sporting CP tem "uma ideia clara do que pretende", Rúben Amorim comentou a possibilidade de jogadores Leoninos serem chamados por Fernando Santos para o Campeonato da Europa deste verão, começando por Pedro Gonçalves.

"[Pedro Gonçalves] merece estar, como outros no Sporting CP. Agora, há outros portugueses que fizeram por merecer. A escolha é do seleccionador, que tem por onde escolher e vai escolher bem. Se forem jogadores do Sporting CP, fico muito feliz. Se não forem, também fico feliz porque vão ter uma carreira grande e não se desgastam", afirmou.

Sobre 2021/2022, o técnico começou por definir o primeiro objectivo: vencer a Supertaça: "Há a Supertaça para vencer e depois é jogo a jogo, mais uma vez. Não vamos ter tanto tempo para preparar os jogos. Vamos ter competições difíceis. Não quero traçar grandes objectivos. Vamos querer ganhar todos os jogos. Somos candidatos a vencer a Supertaça e vamos trabalhar para isso".

"É importante mantermos a união porque é uma grande força do Sporting CP, mas sabemos que vem das vitórias. Há três resultados possíveis. (...) Toda a gente tem de pensar que a equipa é o mais importante e temos muita atenção em quem trazemos para que se identifique com essa ideia. (...) Eles têm de acreditar que podem ser titulares e se isso acontecer toda a equipa vai estar motivada", adicionou.

Voltando a João Pereira, Rúben Amorim desejou todo o sucesso ao antigo colega e jogador.

"Foi especial [presenciar o final da carreira de João Pereira] porque conheço o João desde miúdo. Joguei com ele nos infantis, passámos férias juntos e as famílias conhecem-se bem. Foi estranho ver o João Pereira chamar-me 'míster' e tratar-me por você. Não vai integrar a minha equipa técnica. Ele vai fazer a carreira dele, vai encontrar a sua equipa técnica. Já tenho os meus. Vai seguir o caminho dele e estamos cá para ajudá-lo nesta transição, que é difícil. Vamos ajudar o João nesta nova vida e ele vai ser muito feliz"

Por fim, Rúben Amorim foi desafiado a escolher três palavras que definissem bem a época Leonina. Acabou por escolher... quatro palavras Sportinguistas.

"Esforço, Dedicação e Devoção e depois tivemos a quarta, que é a Glória. A equipa é a imagem dessas palavras. Agradeço aos meus jogadores e ao staff, que fizeram um trabalho incrível. Daqui a um mês começa tudo de novo e já ninguém se vai lembrar deste título. Acho bem, é assim num Clube grande", concluiu.

Sporting CP goleia CS Marítimo (5-1) no fecho da Liga NOS

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e goleou, esta quarta-feira, o CS Marítimo por 5-1 na 34.ª e última jornada da Liga NOS. E era impossível pedir mais: vitória expressiva, com Pedro Gonçalves a conseguir o troféu de melhor marcador do campeonato e com André Paulo e Tomás Silva a sagrarem-se Campeões Nacionais.

Para o derradeiro jogo de uma temporada memorável, o Sporting CP entrou em campo com algumas novidades. Luís Maximiano, Luís Neto, Vitorino Antunes e Jovane Cabral ocuparam os lugares de Antonio Adán, Gonçalo Inácio, Nuno Mendes e Nuno Santos, respectivamente, e Tiago Tomás, recuperado de lesão, voltou ao banco de suplentes. Depois de João Pereira o ter feito na jornada anterior, agora foi a vez de Antunes utilizar a braçadeira de capitão no braço esquerdo - algo que já tinha sido anunciado por Rúben Amorim.

Depois da entrada das equipas ter sido marcada pela presença dos troféus da Liga NOS e da Taça da Liga conquistados pelo Sporting CP em 2020/2021, a entrada verde e branca foi a todo o gás; logo no segundo minuto, Antunes disparou uma 'bomba' de fora da área que só foi travada pela barra do CS Marítimo. Pouco depois, aos sete minutos, chegou o 1-0. Numa bela jogada Sportinguista, Antunes lançou Jovane Cabral pela esquerda e este, por sua vez, serviu Pedro Gonçalves no coração da área. O camisola 28 finalizou com toda a tranquilidade e fez o seu 21.º golo na Liga NOS. O ímpeto Leonino não parou e, aos 12 minutos, foi Paulinho a falhar o alvo quando estava em boa posição.

Seguiram-se dois golos quase de rajada. O primeiro foi, novamente, por Pedro Gonçalves (que ficou, assim, a apenas um de se sagrar o melhor marcador da Liga NOS), na recarga a um primeiro pontapé de Daniel Bragança ao poste. O segundo, quando ainda se celebrava o anterior, surgiu no seguimento de um grave erro maritimista. Karo atrasou para o guarda-redes Charles, que falhou a recepção e deixou a bola entrar na própria baliza. Num ápice, 3-0 para o Sporting CP.

Num jogo típico entre duas equipas com a situação resolvida na Liga NOS - o Sporting CP já foi Campeão Nacional e o CS Marítimo já havia garantido a permanência -, com muito espaço e linhas subidas, Paulinho teve mais uma oportunidade para marcar no primeiro tempo, mas Charles defendeu. Do outro lado, os madeirenses até facturaram, mas o lance foi (bem) anulado por fora-de-jogo. Ao intervalo, 3-0 para os Leões num embate bastante desequilibrado.

Rúben Amorim lançou João Palhinha para a segunda parte, tirando Daniel Bragança, e o Sporting CP voltou a entrar com tudo, mas os remates de João Pereira, Pedro Gonçalves e Matheus Nunes saíram para fora. Aos 59 minutos, João Pereira saiu sob fortes aplausos - foi o último jogo da carreira de jogador do lateral-direito português - e entrou em campo Gonzalo Plata.

A meia hora do fim aconteceu mais um dos grandes momentos da noite. Assistido da melhor forma por Jovane Cabral, Pedro Gonçalves finalizou com um toque subtil e chegou ao hat-trick e aos 23 golos na Liga NOS, assegurando assim o título de melhor marcador da competição. Mais festa, mais abraços, mais aplausos e 4-0 no Estádio José Alvalade.

Pouco depois foi a vez de saírem Luís Maximiano e Matheus Nunes para as estreias do guarda-redes André Paulo e do médio Tomás Silva pela equipa principal. Assim, os dois jogadores sagraram-se, também, Campeões Nacionais 2020/2021.

Até ao final, destaque para mais um golo do Sporting CP: novo erro de Charles e a bola sobra para Gonzalo Plata, que aproveitou o adiantamento do guardião do CS Marítimo para ser o autor do 5-0. Logo a seguir, Tiago Tomás entrou para o posto de Paulinho. O CS Marítimo ainda reduziu perto do apito final, por intermédio de Beltrame, e as contas ficaram fechadas em 5-1.

Já depois do fogo de artifício lançado nas imediações do Estádio José Alvalade, a equipa festejou em campo o fecho da Liga NOS com uma grande exibição, um grande resultado e o facto de terem sido alcançados vários objectivos individuais. Por fim, João Pereira foi homenageado em pleno relvado pelo final de uma carreira de sucesso. Foi a conclusão perfeita para uma noite digna desse adjectivo.

Sporting CP: Luís Maximiano [GR] (André Paulo [GR], 66'), Luís Neto, Sebastián Coates, Matheus Reis, João Pereira (Gonzalo Plata, 59'), Matheus Nunes (Tomás Silva, 66'), Daniel Bragança (João Palhinha, 45'), Vitorino Antunes [C], Pedro Gonçalves, Jovane Cabral e Paulinho (Tiago Tomás, 76').

Leões triunfam na recepção ao Boavista FC (1-0)

19 anos depois da última vez e pela 23.ª ocasião na sua história, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal conquistou o título nacional. Esta terça-feira, os Leões receberam e bateram o Boavista FC por 1-0 na 32.ª jornada da Liga NOS, garantindo matematicamente a conquista do troféu. O único golo da partida foi apontado por Paulinho ainda na primeira parte.

Com um fantástico ambiente nas imediações do Estádio José Alvalade, tanto nas horas anteriores como durante o desafio, a equipa verde e branca foi, como tem sido habitual, recebida com apoteose. Dentro de campo, Pedro Porro foi a novidade no onze inicial.

O Boavista FC até conseguiu um canto nos primeiros minutos e apresentou-se com as linhas subidas, mas o domínio e o controlo pertenceram sempre ao Sporting CP, que podia ter marcado logo aos cinco minutos, quando Nuno Santos, de longe, rematou contra o poste axadrezado. Foi o primeiro aviso de muitos ainda na primeira parte; o emblema Leonino queria colocar-se em vantagem o mais rapidamente possível.

Aos 11 minutos, nova boa ocasião quando Nuno Mendes bateu um pontapé de canto e Paulinho, de cabeça, atirou pouco ao lado. Pouco depois foi Pedro Porro a servir Pedro Gonçalves na perfeição, mas o camisola 28 não conseguiu o remate como desejava. A seguir foi Nuno Mendes a cruzar com selo de golo, mas Pedro Gonçalves ficou a centímetros da finalização. Ainda no mesmo lance, João Mário surgiu na cara de Léo Jardim e rematou para fora.

Só dava Sporting CP, mas Rúben Amorim teve uma dor de cabeça aos 17 minutos, quando Pedro Porro viu-se obrigado a sair por lesão, tendo entrado João Pereira. O lateral espanhol abandonou o relvado em lágrimas.

Continuou, contudo, a toada do jogo. Aos 24 minutos, Nuno Santos lançou Nuno Mendes na esquerda e este rematou forte com a bola a ficar, novamente, muito perto do golo. Instantes depois, João Mário bateu um pontapé de canto e Gonçalo Inácio, ao primeiro poste, cabeceou para fora. Cheirou, mais uma vez, ao 1-0, mas este só apareceu dois minutos depois.

João Mário soltou Nuno Santos, que apareceu à esquerda e colocou a bola no coração da área. Aí, Paulinho finalizou com sucesso para facturar, inaugurar o marcador e colocar o Sporting CP com uma mão no troféu da Liga NOS. Grande festa dentro e fora do Estádio José Alvalade, tanto por parte dos jogadores como dos milhares de Sportinguistas presentes nas imediações do recinto.

Até ao intervalo, destaque para dois momentos. Primeiro, Sebastián Coates apareceu de cabeça num canto de Pedro Gonçalves e atirou para defesa de Léo Jardim. Logo a seguir, o Boavista FC teve a primeira e única oportunidade da metade inicial quando Nuno Santos, jogador dos nortenhos, apareceu na área com espaço e rematou, mas Antonio Adán respondeu com uma enorme intervenção. Assim, as equipas recolheram aos balneários com vantagem de 1-0 para o Sporting CP.

Pouco ou nada mudou na segunda parte, pois o Sporting CP continuou dono e senhor das incidências e criou várias oportunidades de golo. A primeira foi logo aos 47 minutos, quando Nuno Mendes cruzou para Paulinho rematar e Léo Jardim fez uma bela defesa. Pouco depois, Pedro Gonçalves ofereceu novo golo a Paulinho, mas desta vez o remate foi interceptado por um defesa para canto.

Por esta altura, já o resultado podia ser uma goleada, mas a quantidade de oportunidades de golo do Sporting CP não acabou por aqui: a meia hora do fim, João Pereira cruzou e Paulinho falhou o cabeceamento fatal.

O jogo entrou numa fase menos intensa e, a 15 minutos do fim, Rúben Amorim lançou Matheus Nunes para o lugar de Nuno Santos. Nos minutos consequentes, mais chances Leoninas: primeiro foi Pedro Gonçalves, lançado por João Mário, a atirar uma 'bomba' ao poste e depois Matheus Nunes tentou servir um colega, mas um defesa desviou para a própria baliza e Léo Jardim defendeu mais uma vez. Ainda no mesmo lance, Paulinho rematou por cima após assistência de Pedro Gonçalves. Era, de facto, incrível como o Sporting CP ainda não tinha conseguido o 2-0.

Já nos dez minutos finais, Matheus Reis, Daniel Bragança e Jovane Cabral substituíram Nuno Mendes, João Mário e Pedro Gonçalves, respectivamente, e daí até ao fim foram minutos que pareceram horas para os Sportinguistas.

Finalmente, Luís Godinho apitou para o final da partida. Festa, justa, para os novos Campeões Nacionais de futebol. Pela 23.ª na sua história, o Sporting CP conquista o título mais importante do futebol português.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Gonçalo Inácio, Sebastián Coates [C], Zouhair Feddal, Pedro Porro (João Pereira, 17'), João Palhinha, João Mário (Daniel Bragança, 82'), Nuno Mendes (Matheus Reis, 82'), Pedro Gonçalves (Jovane Cabral, 82'), Nuno Santos (Matheus Nunes, 76') e Paulinho.

Basquetebol venceu SL Benfica no dérbi

No seguimento da vitória do Sporting Clube de Portugal por 83-75 sobre o SL Benfica no segundo jogo das meias-finais dos play-offs da Liga Placard de basquetebol, Flávio Nascimento começou por enaltecer a prestação dos atletas no Pavilhão João Rocha.

"Quero parabenizar os jogadores pela atitude e empenho que tiveram no cumprimento das tarefas. Cumprimos o objectivo de vencer os dois jogos em casa, onde treinamos e temos pontos de referência. Agora, nos próximos jogos, vamos ver o que vai acontecer", começou por dizer o treinador-adjunto dos Leões aos jornalistas na zona mista, analisando depois o encontro.

"No primeiro jogo, o SL Benfica teve muito tempo à frente e nós recuperámos no final. Agora, não. Houve trocas e nuances. A única questão foi parar o pick and roll e ficar junto dos lançadores. No primeiro jogo, o SL Benfica fez muitos triplos e hoje não. Conseguimos anular essa grande vantagem ofensiva que o SL Benfica tem. (...) Desperdiçámos alguns lances livres, o que fez a diferença no primeiro período. Depois, fomos acertando, a defesa melhorou e o resultado é o que vocês acabaram de ver", frisou.

Por fim, Flávio Nascimento lembrou que, apesar da vantagem de 2-0 na eliminatória, ainda nada está decidido. "Os jogadores estão cientes de que ainda não fizemos nada. Foi um pequeno passo. Fizemos a nossa obrigação de ganhar em casa. Agora, vamos ver o que vai acontecer", reforçou.