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Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Mostrámos que temos muita vontade de ganhar"

Por Sporting CP
19 Ago, 2023

Treinador reagiu ao triunfo frente ao Casa Pia AC

Após a segunda vitória na Liga Portugal, agora em casa do Casa Pia AC (1-2), Rúben Amorim, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, esteve em conferência de imprensa para fazer o rescaldo do jogo, mas primeiro deixou umas palavras ao adepto Sportinguista que teve de ser assistido nas bancadas durante a primeira parte.

"Um abraço de toda a gente do Sporting CP para o nosso adepto e toda a sua família. Já sabemos que está estável e esperamos vê-lo em Alvalade num próximo jogo. Teríamos todo o gosto", começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa do Estádio Municipal de Rio Maior, debruçando-se de seguida sobre o desenrolar do encontro.

“Sabíamos que ia ser um jogo difícil contra uma equipa que ganhou bem na primeira jornada e que não tinha qualquer pressão neste jogo. Desde o primeiro minuto, mostramos que temos muita vontade de ganhar, tivemos várias oportunidades na primeira parte e muitas bolas entrelinhas que podíamos ter aproveitado melhor. Acho que foi justo irmos a ganhar para o intervalo e a segunda parte foi diferente do jogo com o FC Vizela. Sofremos um golo, mas tínhamos o jogo sob controlo e assim que a bola foi ao meio-campo, aceleramos mais um pouco e fizemos o golo. Depois foi aguentar o resultado, tivemos algumas transições e acabámos por controlar, um bocadinho mais baixo, mas controlámos bem o jogo até ao final", resumiu o técnico verde e branco.

A seguir, confrontado com o comunicado do Conselho de Arbitragem, que afirmou que devido a um erro do VAR o 0-1 “não devia ter sido validado”, Amorim considerou que isso "vai sempre beliscar a nossa equipa, não tendo culpa, e traz problemas para todo o campeonato".

“Essas coisas não podem acontecer, mas gostei da velocidade do comunicado, devia acontecer mais vezes para percebermos até o que se passa no jogo. Como treinador do Sporting CP, não gosto destas situações. É de lamentar e tem uma grande importância no jogo", realçou, acrescentando: "Foi um caso muito grave, têm de pôr as linhas e esperamos o tempo que for preciso. Alguém errou".

Questionado depois sobre o facto de os Leões não conseguirem segurar as vantagens sem sofrer o empate nas duas primeiras jornadas, o treinador verde e branco salientou, por sua vez, que também "há que dar mérito aos adversários", embora reconheça que a equipa ainda está a crescer.  "Temos de desenvolver o nosso jogo, mas acima de tudo estamos a conseguir ganhar e estamos a ter mais oportunidades e mais entradas na área [adversária]", enalteceu.

Já sobre Paulinho, que voltou a ser decisivo e leva três golos neste arranque da Liga, Rúben Amorim considerou que o avançado “talvez esteja mais confortável a não ser a referência na área”. “Está a correr bem. Umas vezes vão jogar os dois [falando também de Viktor Gyökeres], outras vezes um. O Paulinho trabalhou muito, como sempre, fez dois golos, o que dá mais sumo ao jogo dele e estão a olhar para ele de outra forma”, frisou, antes de explicar as entradas de Mateus Fernandes e Morten Hjulmand, a mais recente cara nova da equipa Leonina.

"O 'Pote' estava cansado e a nossa equipa ainda tem muito para melhorar tecnicamente e fisicamente. O Mateus é um jogador parecido com o 'Pote' e no futuro podemos ter ali um jogador com essas características, é um médio com capacidade de transporte e foi isso que tentámos trazer [para o jogo]: um médio/avançado para ajudar na pressão e para ser fortes na transição", disse sobre o jovem formado na Academia Cristiano Ronaldo.

“O Morten veio dar muita qualidade ao jogo, no sentido de jogo posicional. Não fez grandes deslocamentos, mas teve muitas vezes a bola e é muito forte no desarme. O posicionamento dele é completamente diferente no Sporting CP daquilo que fazia em Itália, mais baixo", atentou.

Por fim, o treinador dos Leões já lançou o próximo embate e elogiou a forte presença Sportinguista, agora em Rio Maior. “Encheram o estádio, estão a acompanhar a equipa e precisamos muito deles em Alvalade. Como se viu, a equipa ainda não tem maturidade tal para, num jogo em casa, dominar todos os momentos. Precisamos deles para ganhar o jogo com o FC Famalicão, que é uma equipa com muito talento e sem qualquer pressão", atirou.

Foto José Lorvão

Arranque vitorioso continua em Rio Maior

Por Sporting CP
18 Ago, 2023

‘Bis’ de Paulinho resolveu primeira deslocação da época (1-2)

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou e venceu, esta sexta-feira à noite, o Casa Pia AC por 1-2 no jogo que abriu a segunda jornada da Liga Portugal. E tal como frente ao FC Vizela, foi Paulinho a dar os três pontos aos Leões de Rúben Amorim, agora com dois golos na sua partida número 100 de verde e branco, resolvendo também aquele que foi o primeiro jogo Leonino fora de casa neste campeonato.

O avançado deu, primeiro, uma vantagem madrugadora à turma de Alvalade e, já na segunda parte, apareceu para responder de forma imediata ao empate dos gansos, quando já os Leões tinham feito por merecer um marcador com outros números no Estádio Municipal de Rio Maior, casa emprestada dos Casa Pia AC para esta época.

Assim, este dérbi lisboeta transferiu-se para um recinto no distrito de Santarém e a cerca de 83 quilómetros de distância da casa dos gansos em Pina Manique, mas mesmo assim os Sportinguistas mobilizaram-se e preencheram grande parte dos cerca de sete mil lugares de umas bancadas lotadas (6981 espectadores).

Para enfrentar um Casa Pia AC de Filipe Martins que, tal como o Sporting CP, chegava a este encontro depois de um triunfo na ronda inaugural - 0-3 diante do SC Farense - Rúben Amorim promoveu quatro alterações relativamente ao seu anterior onze: Ricardo Esgaio e Nuno Santos – de regresso após lesão e em estreia absoluta esta época - foram os donos das laterais nos lugares de Geny Catamo e Matheus Reis, enquanto Marcus Edwards e Paulinho foram titulares em detrimento de Daniel Bragança - baixa por lesão nas costelas - e de Francisco Trincão. Assim, Pedro Gonçalves baixou para o meio-campo e Paulinho juntou-se a Edwards e a Viktor Gyökeres no ataque.

Além disso, nota de destaque para Morten Hjulmand, o mais recente reforço dos Leões, que não só esteve pela primeira vez na convocatória como fez também, em Rio Maior, a sua estreia de Leão ao peito ao entrar para o último quarto de hora.

Ainda antes do apito inicial tornou-se notório que, embora a jogar fora, a turma de Alvalade podia sentir-se em casa, tal era o apoio em uníssono vindo das bancadas. E em campo os Leões também entraram descomplexados e na primeira vez que se aventuraram no ataque inauguraram logo o marcador. Com três minutos no relógio, Esgaio cruzou e Paulinho, no interior da área, atirou de primeira para o fundo das redes, dando o melhor arranque possível à formação verde e branca – segundo jogo consecutivo a marcar para o avançado.

Mais tarde, o Conselho de Arbitragem viria, em comunicado, informar que neste lance ocorreu “um erro na colocação do ponto que define a linha de fora de jogo”, concluindo que “o golo não devia ter sido validado” devido a fora-de-jogo de Paulinho “por nove centímetros”.

Depois, o Casa Pia AC foi esboçando uma reacção, conseguindo roubar algumas bolas em zonas adiantadas, mas sem causar verdadeiro perigo. Do outro lado, Paulinho voltou a surgir na área, mas cabeceou muito por cima ao concluir um ataque rápido. No entanto, a partir aproximadamente dos 12 minutos, o jogo foi interrompido até depois dos 25’ devido a uma emergência médica na bancada. O adepto foi assistido no local pelos bombeiros, com a ajuda das equipas médicas dos dois clubes, antes de ter saído do estádio de ambulância após momentos de muita apreensão – durante a segunda parte soube-se que o adepto, já estável, foi transferido para o Hospital São José.

Já com o jogo retomado, ainda antes de cumprida a meia hora, o Sporting CP não baixou o ritmo e ficou muito perto de ampliar a vantagem por duas vezes. Na primeira, um remate de Gyökeres - muito móvel e activo - resvalou num adversário e a bola acabou por embater na barra e, depois, no pontapé de canto que se seguiu foi Paulinho a ficar a centímetros de fazer o segundo dos Leões e da sua conta pessoal da noite.

Minutos depois, o camisola 20 ainda voltou a tentar a sua sorte, desta feita de fora da área, mas o tiro saiu rasteiro e à figura do guardião Ricardo Batista. Superioridade clara do Sporting CP nesta fase, mas sem prémio maior do que a margem mínima.

Daqui em diante, a equipa de Rúben Amorim somou posses cada vez mais longas, manietando os gansos de Filipe Martins e controlando o jogo com segurança (44%-56% em posse de bola ao intervalo). Contudo, a partida não iria para o intervalo sem uma séria ameaça do Casa Pia AC. Foi durante os 12 minutos dados de compensação que teve a sua primeira oportunidade de golo, mas Antonio Adán mostrou atenção para sacudir o forte remate de Godwin e o 0-1 seguiu inalterado para o segundo tempo.

De forma muito objectiva, foi à procura do 0-2 que a turma de Alvalade reentrou em campo, porém Edwards, primeiro, falhou o remate em posição prometedora e, pouco depois, atirou muito desenquadrado. Já Gyökeres, quando também estava em boa posição para finalizar, viu ser-lhe assinalada uma falta muito contestada pelos Leões.

E se para o conjunto verde e branco o já merecido golo tardava em chegar, mais eficaz foi a formação da casa, que aos 58 minutos fez o empate graças à finalização de Clayton, lançado na profundidade, batendo Adán no cara-a-cara. O 1-1, contudo, duraria menos de três minutos, porque voltou a aparecer, quando mais se precisava, o pé esquerdo de Paulinho. O avançado recebeu um cruzamento atrasado e já no ‘coração da área’ dominou e, em rotação, atirou cruzado para o seu ‘bis’, reacendendo a festa verde e branca nas bancadas – terceiro golo em dois jogos na Liga.

E logo a seguir, o seu parceiro sueco também ameaçou, mas a tentativa de Gyökeres saiu ligeiramente ao lado do poste. Esta resposta tão eficaz como imediata do Sporting CP, não só encaminharia o triunfo como acabaria por garanti-lo, mas não sem antes o Casa Pia AC tentar um último esforço.

Amorim fez, aos 64’, as suas primeiras substituições, refrescando as duas alas em simultâneo com as entradas de Geny Catamo e Matheus Reis, e já aos 75 minutos, à procura de estancar uma nova reacção adversária, o reforço Hjulmand fez a sua estreia substituindo Edwards.

A correr atrás do prejuízo, o Casa Pia AC conseguiu ter mais bola e cresceu na recta final do jogo, porém não conseguiu mais do que um ‘susto’ num canto. Minutos depois, o Sporting CP respondeu na mesma moeda e Ousmane Diomande também cabeceou ao lado.

Esfriado esse ímpeto local, até ao fim do encontro em Rio Maior, já com Francisco Trincão e Mateus Fernandes em campo – saíram Paulinho e Pedro Gonçalves -, a equipa Leonina reencontrou-se e geriu os ritmos do jogo sem sobressaltos, garantindo o triunfo. O 1-2 seria definitivo, embora antes do último apito Geny Catamo ainda tenha ameaçado o terceiro.

Desta forma, os Leões de Rúben Amorim seguem só com vitórias neste arranque de campeonato – seis pontos somados – e na próxima jornada recebem, no dia 27, o FC Famalicão.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio (Geny Catamo 64’), Ousmane Diomande, Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio, Nuno Santos (Matheus Reis 64’), Hidemasa Morita, Pedro Gonçalves (Mateus Fernandes 88’), Marcus Edwards (Morten Hjulmand 75’), Paulinho (Francisco Trincão 88’) e Viktor Gyökeres.

Foto José Lorvão

Bilhetes esgotados para visita ao Casa Pia AC

Por Sporting CP
17 Ago, 2023

Forte presença Sportinguista em Rio Maior

O Sporting Clube de Portugal informa que já se encontram esgotados todos os bilhetes a que o clube teve direito para o jogo frente ao Casa Pia AC, referente à segunda jornada da Liga Portugal e que será realizado amanhã, sexta-feira, às 20h15, no Estádio Municipal de Rio Maior.

A elevada procura por parte dos Sócios Sportinguistas, naquela que será a primeira deslocação da equipa em 2023/2024, resultou na rápida venda de todos os ingressos disponíveis logo neste segundo dia de venda nas bilheteiras do Estádio José Alvalade.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Vitória justa de uma equipa que tem de ser melhor em casa"

Por Sporting CP
30 Abr, 2023

Treinador reagiu ao triunfo em Alvalade

Após o apito final no jogo com o FC Famalicão (2-1), Rúben Amorim, técnico da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, fez o rescaldo da vitória em conferência de imprensa.

"Podíamos e devíamos ter feito várias coisas diferentes. Não foi o nosso melhor jogo, corremos muito, mas muitas vezes mal, porque quisemos pressionar no campo todo e sofremos com as bolas longas”, começou por dizer aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, antes de fazer a sua análise de toda a partida.

“Acima de tudo, não conseguimos assentar o nosso jogo como é habitual e isso nota-se na posse de bola [55%-45%]. Na primeira parte foi um bocado isso e com campo aberto ou ficávamos com a bola para trás ou decidíamos mal. Tivemos pouca inspiração e marcámos um golo sem fazer muito por isso. Fomos a vencer ao intervalo e sem permitir muitas oportunidades. Na primeira parte há uma grande defesa do Adán", considerou, olhando depois para os segundos 45 minutos.

"Na segunda parte entrámos melhor, marcámos um golo e numa fase em que realmente assentámos o nosso jogo perdemos uma bola sem pressão [deu-se o 2-1] e tudo se complicou um bocado. Aguentámos até ao fim, baixámos um bocado o bloco, mas acho que foi uma vitória justa de uma equipa que tem de ser melhor a jogar em casa", atentou ainda, acrescentado: "Há jogos assim. Temos vindo a ser muito consistentes nas exibições e às vezes não tanto nos resultados, e hoje foi o contrário, porque ganhámos. Há muita coisa para melhorar".

Ora, essa “consistência” é precisamente a chave que Amorim acha que a equipa deve levar e melhorar para a próxima época. "Por mais que nos digam que foi a falta de golos que limitou esta época, eu acho que houve coisas mais importantes que nos limitaram. Depois, também perdemos jogadores importantes, não há como escondê-lo, mas isso não diz tudo. Houve jogos em que dominámos e o que faltou foi consistência, e é isso que temos de levar para a próxima época", apontou, realçando: "Este jogo não resume a época".

De seguida, o treinador dos Leões explicou a substituição de Pedro Gonçalves aos 55 minutos: "É um jogador tão regular e que mesmo não estando a jogar bem pode resolver, mas achei que hoje o rendimento nem estava para esse momento e ele também precisa de descansar. Pareceu-me cansado, sem imaginação, sem explosão, não o tirei ao intervalo, quis deixá-lo mais um pouco. Por exemplo, senti que o Trincão estava a crescer no jogo e o Youssef [Chermiti] deu-nos profundidade".

Questionado sobre os quatro jogadores que ainda constam do boletim clínico verde e branco, Rúben Amorim projectou que, provavelmente, só Paulinho “pode voltar a aparecer esta época”, contrariamente a Daniel Bragança, Jeremiah St. Juste e Jovane Cabral.

"O Dani não vai jogar esta época, não vamos arriscar, mas acho que vamos ter algum tempo para que ele volte a integrar o grupo e isso é uma grande notícia. Tantas vezes o deixei de fora quando jogava e treinava bem, Deus castigou-me um bocado e fiquei sem ele quase um ano e fazia uma falta muito grande. O Paulinho poderá jogar esta época, o St. Juste e o Jovane diria que não", disse, antes de falar sobre Ricardo Esgaio, que marcou o seu primeiro golo de sempre pela equipa principal do Sporting CP e foi eleito o Homem do Jogo.

"Fez o trabalho dele. Defendo-o porque acho que tem qualidade para jogar no Sporting CP. Tem características diferentes e, para vermos como é o futebol, apanhou um rapaz que é um fenómeno na posição dele, mas agora cada vez que ouvimos notícias do [Pedro] Porro parece que estão a falar do Esgaio em Inglaterra. O futebol é mesmo assim. Hoje fez um jogo normal para ele e estamos a tentar encontrar a o seu posicionamento na rotação com o Marcus, com ele a jogar mais baixo", explicou, não escondendo que ficou "feliz" pelo lateral direito, sublinhando que "ajudou a equipa, joga bem, é um rapaz que merece e só quem trabalha como ele é capaz de recuperar da forma como ele o fez".

Por fim, Rúben Amorim abordou também a evolução de Hidemasa Morita, autor do outro golo Leonino frente ao FC Famalicão – o seu sexto na época, um recorde pessoal do médio japonês. "O Morita pode jogar lá [a seis] quando precisamos e é talvez o melhor a jogar com os dois pés na construção. Ele é muito bom entrelinhas, a aparecer nos espaços e a segurar a bola. Foi algo que fomos descobrindo até porque o Matheus [Nunes] saiu na altura e ele adaptou-se muito bem à posição. Se formos ver, todos à volta do avançado marcam muito mais golos do que é normal, a ver se isso dá uma ajuda aos avançados, porque também acho que vamos melhorar nesse aspecto", concluiu.

Foto José Lorvão / Sérgio Martins

Leões voltam a vencer em casa

Por Sporting CP
30 Abr, 2023

Morita e Esgaio marcaram no triunfo sobre o FC Famalicão (2-1)

Para regressar às vitórias no Estádio José Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu, este domingo à noite, o FC Famalicão por 2-1 no jogo da 30.ª jornada da Liga Portugal.

Num jogo vivo e bem disputado, a turma de Alvalade foi melhor durante mais tempo e, assim, conseguiu chegar a uma vantagem de dois golos com os tentos de Hidemasa Morita (18’) e Ricardo Esgaio (60’) – o seu primeiro pela equipa principal do Sporting CP. No entanto, apesar da superioridade verde e branca, o FC Famalicão - uma equipa em crescendo nesta fase da época - manteve-se sempre no jogo, chegou ao 2-1 graças a um auto-golo (69’) e ainda obrigaria a defesas importantes de Antonio Adán, que acabou por assegurar os três pontos.

Ora, para enfrentar uma equipa nortenha que chegava a Alvalade após três triunfos consecutivos na Liga – dois deles fora de casa - e assente no sétimo lugar, embora com a sexta posição ao alcance, Rúben Amorim, treinador verde e branco, apostou num onze titular com apenas duas alterações comparativamente àquele apresentado na vitória em Guimarães (0-2): Gonçalo Inácio e Francisco Trincão, desta vez, foram aposta inicial, entrando para os lugares que tinham sido de Matheus Reis e Youssef Chermiti – ambos começaram no banco de suplentes.

Já do lado nortenho, o técnico João Pedro Sousa fez um total de oito alterações relativamente ao onze anterior, uma vez que o conjunto de Vila Nova de Famalicão se encontra a meio de uma meia-final a duas mãos na Taça de Portugal, tendo disputado – e perdido 1-2 com o FC Porto - a primeira na passada quarta-feira.

Logo a abrir, pela esquerda, Nuno Santos foi o responsável por conduzir os primeiros ataques, procurando sempre a profundidade – uma constante no jogo - face a um FC Famalicão que se apresentou com uma linha defensiva subida e com intenções de discutir a posse de bola. E com as duas equipas encaixadas, além de um cruzamento venenoso visitante, pouco mais agitou os 15 minutos iniciais.

A seguir, no entanto, uma acção de desequilíbrio de Marcus Edwards e a eficácia máxima de Hidemasa Morita bastariam para, aos 18 minutos, inaugurar o marcador e soltar o grito de golo nas bancadas. O extremo inglês entrou na área e serviu o médio, solto, que foi tão rápido como certeiro a rematar para o fundo das redes – sexto golo na temporada de Morita, todos no campeonato.

Já em cima da meia hora, o FC Famalicão respondeu com um remate cruzado e rasteiro de Colombatto para uma defesa elástica de Antonio Adán. Até ao intervalo, a formação orientada por João Pedro Sousa ainda tentou crescer no jogo, porém o Sporting CP manteve a partida sob controlo e mostrou também argumentos em transição rápida e tentou ainda a sua sorte através de uma bola parada estudada. Ficaria apenas a faltar melhor definição no último terço para tirar mais proveito - como foi exemplo o cara-a-cara desperdiçado por Pedro Gonçalves já em cima dos 45 minutos - mas o 1-0 seguiu inalterado para a segunda parte.

No reatamento, tal como no início do jogo, o perigo saiu dos pés de Nuno Santos, sendo que desta vez foi o guarda-redes Luiz Júnior a ir ao chão para impedir que o cruzamento encontrasse o desvio de Morita, novamente a aparecer em zonas adiantadas. Já depois de aos 55 minutos terem entrado Matheus Reis e Youssef Chermiti por Ousmane Diomande e ‘Pote’, Nuno Santos pontapeou, de primeira, uma bola que sobrou para a entrada da área e foi por muito pouco que não se festejou o segundo dos Leões em Alvalade.

O 2-0, no entanto, chegaria e foi logo de seguida: um ataque bem desenhado colectivamente pela turma de Alvalade foi culminado com um remate cruzado de Edwards que encontrou nova oposição de Luiz Júnior, mas, de rompante, para concluir o trabalho, apareceu Ricardo Esgaio a toda a velocidade para atirar a contar na recarga. Reentrada autoritária do Sporting CP para reflectir no marcador a superioridade exibida, agora com o contributo goleador do lateral direito, que marcou pela primeira vez ao serviço da equipa principal verde e branca.

A prego a fundo continuou a equipa de Amorim, ficando perto de dilatar a vantagem por duas vezes em pouco tempo: na primeira, Trincão fintou dois adversários e deu para Edwards chutar fora do alvo e na seguinte, o mesmo camisola 17, tentou assistir Chermiti, que não conseguiu chegar a tempo do desvio final.

Pelo meio, o FC Famalicão também se mostrou no ataque e depois de uma ameaça - defendida novamente de forma atenta por Adán – chegaram mesmo ao 2-1, beneficiando de um corte de Sebastián Coates que, de forma infeliz, acabou no fundo da própria baliza. Apesar do domínio conseguido pelos Leões nesta fase, o resultado voltou a fixar-se na margem mínima.

À entrada para os últimos 15 minutos, Mateo Tanlongo foi lançado para o lugar do amarelado Manuel Ugarte e Chermiti, em esforço, deixou um alerta perante a saída bem-sucedida do guardião famalicense. O jogo estava bem vivo e o conjunto de Vila Nova de Famalicão também fazia a sua parte: aos 77 minutos, Cádiz obrigou a uma enorme defesa de Adán.

Ultrapassado o susto, nunca mais o jogo fugiu da garra dos Leões até ao apito final, contando ainda com o contributo de Arthur Gomes e Héctor Bellerín, entrados a partir do banco. Já nos sete minutos de compensação, o lateral espanhol rematou de longe para mais uma defesa de Luiz Júnior e Nuno Santos também tentou a sua sorte, mas o 2-1 seria definitivo.

Missão cumprida em Alvalade, dando sequência ao triunfo em Guimarães para voltar a sorrir também em casa. Com este desfecho, os Leões de Rúben Amorim somam 64 pontos, antes de visitarem o FC Paços de Ferreira na próxima jornada.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio (Héctor Bellerín 82’), Ousmane Diomande (Matheus Reis 55’), Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio, Nuno Santos, Manuel Ugarte (Mateo Tanlongo 73’), Hidemasa Morita, Marcus Edwards, Pedro Gonçalves (Youssef Chermiti 55’) e Francisco Trincão (Arthur Gomes 82’).

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Precisamos de vencer e manter a nossa consistência de jogo"

Por Sporting CP
08 Abr, 2023

Sporting CP visita Casa Pia AC no domingo (18h00)

Na véspera da partida, Rúben Amorim, treinador dos Leões, projectou em conferência de imprensa o duelo com o Casa Pia AC deste domingo, no Estádio Nacional do Jamor, relativo à 27.ª jornada da Liga Portugal.

“Jogar contra o Casa Pia AC é sempre difícil, porque é uma equipa que sofre poucos golos. Por outro lado, quando sabemos que vamos jogar contra uma equipa com três centrais a preparação pode ser mais fácil, porque treinamos muitas horas contra o nosso sistema, uns contra os outros. Portanto, é mais fácil determinar que jogador cai sobre os centrais e os laterais”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete, ressalvando: “Penso que o sistema é idêntico, mas o Casa Pia AC pode apresentar-se com um 3-5-2, como fez aqui na segunda parte em Alvalade. Treinámos tudo”.

Neste momento, os gansos somam 38 pontos e estão no oitavo lugar, a apenas a três pontos do quinto posto. Por sua vez, a turma de Alvalade quer regressar às vitórias e o técnico verde e branco fez um ponto de situação da equipa às portas de mais um encontro da Liga.

“Vimos de uma exibição onde controlámos o jogo, mas de um resultado negativo que custou muito à equipa, e acho que isso é um bom sinal. Depois de várias vitórias, ter um empate num campo difícil soube muito a derrota, portanto temos é de melhorar. Bloquear o jogo adversário, como fizemos com o Gil Vicente FC, mas nos momentos de decisão perto da baliza adversária temos de ser muito melhores. O foco foi esse”, assegurou Amorim, sem deixar de salientar também as melhorias defensivas conseguidas.

“Sofríamos muitos golos no início e agora estamos há cinco jogos sem sofrer, melhorámos, também porque não só estamos mais concentrados, mas também porque temos mais opções. Continuamos a criar muitas oportunidades, isso mantivemos ao longo da época, mas temos de fazer mais golos, obviamente”, considerou.

De seguida, Rúben Amorim confirmou que o avançado Paulinho “ainda não treinou” e vai continuar de fora, sem adiantar prazos. “Temos o Youssef [Chermiti], que é jovem, fisicamente recupera rápido e precisa de jogar para crescer, mas também temos outros jogadores que podem jogar a avançado. Estaremos preparados para o jogo”, referiu, sempre sem abrir o jogo sobre as opções que vai tomar neste fim-de-semana.

“Tivemos atenção à sequência de jogos e olhámos para as características dos jogadores para tentar gerir de forma a vencer os jogos todos. É esse tipo de gestão que vamos continuar a fazer. O ataque móvel é uma possibilidade e o Youssef jogar também é uma possibilidade”, reforçou.

Já o lateral Héctor Bellerín estará de regresso após lesão, confirmou. “Vai ser convocado, mas não sei se vai jogar. Está a voltar à competição e voltou bem, mais forte e mais confiante. O Departamento Médico fez um excelente trabalho, porque acho que ele chegou até melhor agora aos treinos do que quando veio do FC Barcelona”, disse, realçando: “Diria que está a cem por cento e é uma opção para jogar”.

Depois, Amorim reconheceu que “a frustração [de Barcelos] não desaparece”, mas “não é impeditiva no trabalho e na confiança no futuro”, atentou. “Precisamos de vencer o jogo e manter a nossa consistência de jogo. Sei onde temos de melhorar, como temos de melhorar e vamos fazê-lo no futuro. Temos de ganhar e ganhar bem, sem deixar o Casa Pia AC criar situações [de golo]. São uma equipa muito difícil em casa, mas estou confiante”, reiterou o treinador dos Leões, antes de traçar a ambição para esta recta final da temporada.

“Tudo é possível e tudo pode mudar. Agora não quero fazer mais contas, estou farto disso. Vamos querer ganhar os jogos todos. Neste momento, o objectivo é ganhar ao Casa Pia AC e, depois, passar à competição seguinte [UEFA Europa League]. Quero utilizar todos os treinos para continuar a melhorar e no fim da época vamos contar os títulos, isso é que interessa. Temos de estar frustrados e não se pode repetir, isso está muito claro na cabeça de todos aqui no Sporting CP”, sublinhou.

Por fim, questionado sobre a proximidade da primeira mão dos quartos-de-final frente à Juventus FC, em Turim, Rúben Amorim frisou que “a prioridade é o campeonato” e garantiu ainda que “os jogadores sabem que se não estiverem bem contra o Casa Pia AC não jogam contra a Juventus FC”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Faltou marcar golos e ser melhores nos momentos de decisão"

Por Sporting CP
05 Abr, 2023

Técnico reagiu ao nulo em Barcelos

Após o empate a zeros diante do Gil Vicente FC, Rúben Amorim, treinador dos Leões, analisou a partida em conferência de imprensa, salientando o pouco acerto ofensivo da equipa que acabou por ser muito penalizador no resultado conseguido.

“Faltou marcar golos e sermos melhores nos momentos de decisão, não só no remate, mas também no passe antes do remate. Recuperámos muitas bolas em zonas altas, com o campo aberto, podemos fazer melhores decisões e não fizemos. Assim, os jogos complicam-se e no fim tentámos ir lá de qualquer maneira e não conseguimos”, começou por dizer aos jornalistas na sala de imprensa do Estádio Cidade de Barcelos, destacando também a forma como a equipa se comportou defensivamente.

“No resto, conseguimos controlar o Gil Vicente FC, que é muito perigoso nas roturas com o Navarro e o Murilo a vir para dentro. Mas quando não se marca não se ganham os jogos”, reforçou.

Questionado sobre a importância da ausência do avançado Paulinho, o técnico não escondeu que seria uma peça útil, sobretudo, “pelo momento em que está”, embora tenha ressalvado que Youssef Chermiti “fez o seu trabalho”.

Além disso, Amorim considerou que a equipa podia ter tirado mais proveito das várias situações de transição ofensiva conseguidas após várias recuperações em zonas altas do terreno. “Havia muito espaço em transição e temos de ser melhores nessas situações, porque assim vamos facilitar os nossos jogos. Na primeira parte, eles tentaram dividir o jogo, mas depois na segunda tivemos o controlo do jogo, mas não conseguimos marcar”, insistiu o treinador verde e branco, que se embora se sentisse “frustrado”, agora já está “a pensar no que se segue”.

“Há muito para crescer? Há. Falta-nos esse instinto matador. Crescemos muito, mas temos de ter outra maturidade e vamos tê-la. Estou frustrado hoje, tem sido um ano difícil, mas as vezes que tivermos de voltar à estaca zero assim o faremos”, realçou Amorim, antes de, por fim, analisar o impacto deste empate na ambição Leonina na Liga.

“Baixa-nos um bocado do momento em que estávamos e dá uma folga aos adversários, temos de ter noção disso”, sentenciou.

Foto José Lorvão

Empate muito penalizador em Barcelos

Por Sporting CP
05 Abr, 2023

Sporting CP não conseguiu desfazer o nulo frente ao Gil Vicente FC

A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou, esta quarta-feira à noite, o Gil Vicente FC e empatou a zeros no jogo em atraso da 25.ª jornada da Liga Portugal.

Após cinco triunfos consecutivos no campeonato, os Leões de Rúben Amorim não conseguiram sair vitoriosos também de Barcelos, apesar de terem sido superiores. Criando um bom número de boas situações de golo, faltou definição e eficácia condizentes com o domínio exercido e o nulo não se desfez.

Apenas quatro dias depois do último jogo do campeonato, em Alvalade, Rúben Amorim trouxe um onze inicial com cinco alterações: Ricardo Esgaio (após suspensão), Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates, Hidemasa Morita e Youssef Chermiti foram titulares, enquanto Arthur Gomes, Ousmane Diomande, Nuno Santos e Francisco Trincão, desta vez, começaram no banco e Paulinho foi ausência por lesão.

O Gil Vicente FC chegou a este encontro em 13.º, mas com o 11.º lugar ao alcance e embora tivesse somado duas derrotas nas últimas duas partidas – ambas como visitante – no Estádio Cidade de Barcelos a última derrota remonta a Novembro – daí em diante somam já sete partidas sem perder em casa (4V 3E).

O início de jogo até foi dividido, mas assim que o relógio se aproximou do décimo minuto, os Leões dispuseram de três excelentes oportunidades de forma consecutiva e colocaram os galos de Barcelos em sentido. Primeiro, um remate em zona frontal de Pedro Gonçalves saiu desenquadrado, Chermiti, a seguir, de calcanhar, obrigou o guardião Andrew a uma defesa apertada e, por fim, Esgaio beneficiou de uma recuperação de bola à entrada da área, mas atiraria à figura.

Daí em diante, a turma de Alvalade conseguiu impor o seu jogo de forma mais inequívoca, continuando a rondar com perigo a baliza gilista, chegando lá cada vez mais rápido e de forma mais frequente. Depois de Chermiti por pouco não ter ficado isolado na cara de Andrew, Pedro Gonçalves, bem colocado ao segundo poste, não acertou da melhor maneira na bola. E seria essa falta de definição no último terço a adiar a vantagem verde e branca.

Por sua vez, Andrew, guarda-redes do Gil Vicente FC, também se manteve um verdadeiro obstáculo, respondendo de forma segura agora a um remate colocado de Matheus Reis. Nesta fase, o conjunto nortenho até tinha conseguido sacudir a pressão e jogar mais longe da sua baliza, porém, apesar de uma tentativa de Murilo, o perigo foi praticamente de sentido único na primeira parte (1-4 em remates enquadrados ao intervalo).

Foram também várias as situações de pressão alta bem-sucedidas pelos Leões, porém sem qualquer proveito – Manuel Ugarte dispôs de uma já em cima do intervalo e ‘Pote’, depois, no reatamento – e o nulo seguiu inalterado. Posto isto, ao intervalo, Nuno Santos foi lançado de imediato para a ala, saindo Gonçalo Inácio e passando Matheus Reis da ala para o trio de centrais.

Logo a abrir uma segunda parte de muita acção inicial, o Gil Vicente FC criou a sua melhor ocasião, mas Antonio Adán saiu rápido e de forma decidida para se impor no cara-a-cara com Marlon – este acabaria por ser o quinto jogo consecutivo do Sporting CP no campeonato sem sofrer golos. A resposta Leonina não podia ter sido melhor, com Marcus Edwards a fazer o 0-1, mas o golo seria depois anulado pelo VAR por fora-de-jogo de Chermiti no início da jogada.

Ainda assim, o Sporting CP continuou a carregar: Pedro Gonçalves, primeiro, chutou para mais uma defesa de Andrew e, a seguir marcou em fora-de-jogo, enquanto Morita, pelo meio, atiraria ao lado e Coates ficou muito perto de conseguir o desvio decisivo a um cruzamento de Nuno Santos. Voltou-se a acentuar o domínio verde e branco, empurrando os barcelenses para perto da sua área, mas ainda sem a eficácia necessária nos últimos detalhes.

Já depois de, aos 72 minutos, Nuno Santos também ter tentado a sua sorte – sem sucesso - de fora da área numa fase mais morna do duelo, Rúben Amorim voltou a mexer para procurar desbloquear o teimoso nulo: os desequilibradores Francisco Trincão e Arthur Gomes entraram para os lugares de Ugarte – ‘Pote’ baixou para o meio-campo com Morita – e Esgaio.

Com o fim a aproximar-se, o Gil Vicente FC baixou e juntou cada vez mais as suas linhas, dificultando a fluidez ofensiva dos Leões, que tentaram de tudo – Coates na frente inclusive -, mas o empate e o nulo seriam mesmo definitivos. Na derradeira oportunidade para a turma de Alvalade, Edwards tentou fazer o golo da vitória já dentro da área, mas o remate foi prontamente bloqueado.

Cumprida esta jornada em atraso, os Leões de Rúben Amorim somam agora 54 pontos. Este foi ainda o primeiro de três jogos seguidos fora de casa, sendo o próximo a visita ao Casa Pia AC, já este domingo, às 18h00.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio (Arthur Gomes 76‘), Jeremiah St. Juste, Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio (Nuno Santos 46’), Matheus Reis, Manuel Ugarte (Francisco Trincão 76’), Hidemasa Morita (Mateo Tanlongo 85’), Marcus Edwards, Pedro Gonçalves e Youssef Chermiti.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "A responsabilidade está toda do nosso lado"

Por Sporting CP
31 Mar, 2023

Leões regressam à Liga frente ao CD Santa Clara (sábado, 20h30)

De volta à acção e à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebe, este sábado (20h30), o CD Santa Clara, em pleno Estádio José Alvalade, num encontro referente à 26.ª jornada.

Na véspera da partida, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para lançar o embate com os açorianos, começando, porém, por abordar a forma como aproveitou o período de paragem para os compromissos internacionais.

“Estas paragens podem ser sempre bem aproveitadas. Tivemos vários jogadores para trabalhar, outros foram para as selecções e, contrariamente a outras vezes, todos tiveram tempo de jogo, o que é benéfico para eles. Há o outro lado também, alguns chegam mais cansados e um ou outro poderá descansar, mas toda a gente está pronta para jogar e os melhores vão a jogo neste fim-de-semana”, disse inicialmente aos jornalistas presentes na sala de imprensa da Academia Cristiano Ronaldo, em Alcochete.

Agora, até ao fim da temporada, os Leões enfrentam dois meses de muitos jogos e onde tudo se decidirá nas frentes que estão em disputa. Quanto ao número elevado de jogos, o técnico verde e branco acredita que “é melhor assim”, justificando que “os jogadores são melhores consoante quantos mais jogos tiverem”.

“Estamos numa boa fase, a crescer ao longo da época, não temos sofrido golos, portanto usamos este tempo para melhorar e relembramos os passos em falso que já demos no passado. Temos ainda muitos objectivos esta época: temos a UEFA Europa League, o campeonato e queremos ir à UEFA Champions League”, apontou Amorim, acrescentando: “Quanto a mim foi uma paragem benéfica, mas vamos ver amanhã”.

Continuando o seu discurso habitual, Rúben Amorim salientou que o foco mantém-se “jogo a jogo” e mostrou-se confiante que, “ganhando todos os jogos”, a turma de Alvalade atingirá “a UEFA Champions League ou pelo menos a pré-eliminatória”. No entanto, não escondeu que resta também “olhar um bocadinho para os outros”, nomeadamente FC Porto e SC Braga, “porque é preciso que eles percam pontos, uma vez que já jogámos contra eles”, atentou.

De seguida, o treinador do Sporting CP debruçou-se sobre o adversário deste sábado: um CD Santa Clara que chega a Alvalade no 18.º - e último – lugar da classificação. Amorim reconheceu que há “alguma incerteza” em relação à abordagem dos açorianos e admitiu esperar “um jogo complicado”, destacando sempre a responsabilidade verde e branca: “Temos de ganhar, a responsabilidade está toda do nosso lado”.

“Nos últimos dois jogos jogaram com uma linha de cinco [defesas], mas com esta paragem o novo treinador pode mudar alguma coisa. Reparámos que repetiu alguns jogadores nos últimos dois jogos. É uma equipa que vive um momento muito difícil, mas de certeza que depois desta paragem vem melhor preparada e chega sem responsabilidade, mesmo precisando de pontos”, projectou sobre o CD Santa Clara.

Por sua vez, Rúben Amorim realçou que os seus jogadores estão “mais concentrados” e considera que “os últimos resultados provam isso”. “Tivemos bons resultados nas competições europeias e, depois, viemos para o campeonato e fizemos boas exibições. O não sofrer golos acho que também revela muito esse crescimento. Temos de ter na cabeça que, se não dermos o máximo, podemos perder. Assim, seremos mais fortes”, reforçou, acrescentando: “A equipa está mais preparada, melhor tacticamente e tecnicamente e o plantel está mais completo. Pode haver maior rotação na equipa sem haver oscilação na qualidade e os últimos jogos também provaram isso. Ajuda a equipa a crescer, porque todos eles têm de estar mais aptos e concentrados durante a semana para jogarem, senão entram outros”.

Já depois de se ter mostrado satisfeito pelos elogios que recebeu recentemente de Pedro Porro, admitindo que fica “com o carinho dos jogadores”, o treinador do Sporting CP abordou algumas questões individuais sobre Hector Bellerín e Luís Neto e as suas possíveis continuidades ou não de Leão ao peito depois do fim da temporada. “O planeamento está feito, mas ainda há dois meses de época”, atirou Amorim, revelando que “não há decisões tomadas, porque a época ainda não acabou”.

“[Bellerín] Tem tido pouco jogo porque tem estado lesionado e esta semana ainda não treinou com a equipa. Está a fazer a sua recuperação passo a passo”, disse sobre o lateral espanhol, antes de falar sobre a situação de Luís Neto: “Já dei o meu aval para a sua renovação, por tudo aquilo que deu e dá à equipa. Agora está a passar um momento difícil, esteve muito tempo parado e outro ‘problema’ também é a qualidade dos colegas que jogam na sua posição”.

Ao mesmo tempo, questionado sobre se gostaria de contar com um novo avançado na equipa, Amorim revelou-se “muito satisfeito” com os jogadores que tem: “O nosso projecto assenta na formação, temos três avançados de qualidade [Paulinho, Youssef Chermiti e Rodrigo Ribeiro] e outros que podem fazer a posição”.

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Mudar o chip nos jogadores e ganhar o jogo"

Por Sporting CP
11 Mar, 2023

Sporting CP enfrenta Boavista FC em Alvalade (domingo, 20h30)

Após o empate em Alvalade diante do Arsenal FC (2-2), os Leões estão de regresso à Liga. A equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal vai receber, este domingo (20h30), o Boavista FC no jogo relativo à 24.ª jornada.

Na véspera da partida, Rúben Amorim, treinador Leonino, esteve, esta quinta-feira, em conferência de imprensa para lançar o jogo frente aos axadrezados, alertando desde logo para “o perigo e a importância do jogo e a responsabilidade da equipa” Leonina.

“Temos de vencer o jogo. Olhámos para a primeira volta, quando tivemos uma sequência parecida com esta - com vitórias na UEFA Champions League -, embora desta vez não tenhamos ganho, e depois não conseguimos fazer o nosso trabalho quando a nossa responsabilidade era mais alta. No nosso campeonato temos uma responsabilidade diferente e foi isso que lhes transmitimos, com muita informação táctica daquilo que o Boavista FC é actualmente”, introduziu o técnico, antes de abordar o bom momento do Boavista FC.

“Mudaram de sistema, agora jogam em 4-3-3, têm uma boa dinâmica de jogo e estão tranquilos na tabela”, sublinhou sobre o conjunto orientado por Petit, que está em oitavo na Liga e não perde há duas jornadas – triunfo em Paços de Ferreira (1-3) e nulo em casa frente ao FC Arouca.

Já do lado verde e branco, Amorim confirmou que há duas baixas confirmadas para o jogo. O lateral Héctor Bellerín “continua de fora” e o guarda-redes Antonio Adán “também não está apto, tem uma lesão e não sabemos se também estará para quinta-feira”, revelou.

Agora, o técnico Leonino destacou que o foco está em “mudar o chip nos jogadores e ganhar o jogo”.

“Sabemos que perdemos ali [Arsenal FC] uma boa oportunidade para ir para a segunda mão de uma maneira diferente, mas agora isso já passou e temos a responsabilidade do campeonato. Temos de correr atrás dos nossos rivais, jogar bem, ser intensos e muito concentrados, porque vamos encontrar uma equipa que vai fazer um bocadinho aquilo que nós fizemos ao Arsenal FC: com menos responsabilidade no jogo, vai estar mais atrás e tentar explorar as transições”, projectou, acrescentando: “É uma equipa combativa, mudaram para um 4-3-3 e nós, com pouco tempo para preparar, mostrámos isso aos jogadores, mas não mudámos muito consoante a pressão de uma linha de quatro. Estamos à espera de um Boavista FC sem pressão, a fazer bons resultados, com um avançado a fazer golos e com jogadores com talento nos corredores, como o [Kenji] Gorré e o [Salvador] Agra”.

Além disso, apesar das diferenças actuais nos axadrezados, Rúben Amorim relembrou o desaire no Bessa, por 2-1, na primeira volta como alerta para este domingo.

“Tivemos muitas oportunidades e sofremos dois golos, um grande golo numa transição e um penálti que fizemos no fim do jogo. Também é de relembrar que se ganharmos, fazemos mais oito pontos do que fizemos na primeira volta, para termos noção do que isso transmitiria hoje em relação à tabela do campeonato”, enalteceu ainda, acrescentando: “Tem sido difícil, mas como treinador tem sido bom, porque nunca vi ninguém crescer sem passar por isto”.

Ainda assim, o treinador frisou que “ainda há muito por fazer” e há “um plano claro” a seguir, estando o foco assente em “ganhar jogos para fazer crescer a equipa”.

“Sabemos da importância da UEFA Champions League e agora temos a UEFA Europa League. O Sporting CP em 40 anos ganhou três títulos [de Campeão Nacional], se nós, em seis anos, ganharmos dois é um crescimento. Isso está na minha cabeça”, apontou, abordando o projecto do Sporting CP.

Por fim, questionado sobre a entrada de Fatawu diante do Arsenal FC, que por ter cumprido o terceiro jogo a nível sénior nas competições europeias este ano já não poderá disputar a UEFA Youth League - Leões estão nos quartos-de-final -, Amorim esclareceu que “sabia da regra, obviamente”, no entanto realçou que na sua visão o grande objectivo é "meter jogadores na equipa A". “A formação não está lá para ganhar a UEFA Youth League. Tem obrigação de lutar por ela, mas a ideia da formação é meter jogadores na equipa A. Para mim, a formação já ganhou quando o Fatawu jogou com o Arsenal FC”, reforçou.

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