Sporting CP saiu do Estádio do Dragão derrotado por 2-1, com bis de Soares na primeira parte e um bom segundo tempo a ser insuficiente
Foi com Matheus Pereira a titular do lado do Sporting CP e com a estreia de Soares pelos azuis e brancos que o encontro entre leões e dragões foi lançado por Jorge Jesus e Nuno Espírito Santo. Com duas partes opostas, o conjunto da casa saiu vitorioso, muito pela eficácia do antigo avançado do Vit. Guimarães e da exibição de Casillas depois do intervalo.
As surpresas dos dois técnicos pouco tempo tiveram para surtir efeito, visto que logo aos seis minutos de jogo o FC Porto chegou ao golo, que mudou o rumo da partida. Numa jogada directa, Corona ganhou espaço no corredor direito e cruzou de forma milimétrica para a cabeça de Soares que, na estreia absoluta, inaugurou o marcador no primeiro remate que fez, sem qualquer marcação e já dentro da grande área.
Perante a desvantagem, os leões tentaram reagir, assumiram a maior parte da posse de bola, mas foram sempre incapazes de incomodar Casillas. Os dragões, apesar de parecerem confortáveis na partida, também pouco perigo criaram… pelo menos até aos 40’. Numa transição definida pelo corredor central, Soares aproveitou um bom passe de Brahimi e, com um bom trabalho a tirar Rui Patrício da frente, bisou para o 2-0.
Depois do intervalo, e com Alan Ruiz no lugar de Matheus Pereira, o Sporting CP entrou revigorado e, logo nos primeiros minutos, Bryan materializou essa mudança com um primeiro aviso de cabeça para as mãos de Casillas. Mais pressionante e dinâmico, o conjunto verde e branco ficou a centímetros do golo, numa jogada de insistência de Gelson Martins, com a bola a sobrar para o capitão leonino, que atirou à barra.
A superioridade leonina acabou por se reflectir no marcador aos 60’, com um golaço de Alan Ruiz, de fora da área, após receber no peito um passe de Bas Dost. Logo três minutos depois, com o Clube de Alvalade a ganhar ímpeto no Dragão, Coates cabeceou em boa posição, mas ligeiramente por cima, sendo ele, até final, o jogador que mais perto ficou de conseguir empate, por mais duas vezes: primeiro, num lance em tudo semelhante ao anterior e com o espanhol a defender para canto; depois, já nos descontos, a ver o golo ser negado por uma defesa monstruosa de Casillas, que foi festejada como se de um golo se tratasse.
No final, uma sensação de que os leões deram metade do jogo de avanço, e de que perderam três pontos num recinto em que podiam ter conseguido a vitória… ou não fosse a estreia de sonho de Soares e a experiência de Casillas a fazer a diferença.