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Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "A equipa tornou o jogo mais tranquilo"

Por Sporting CP
30 Set, 2022

Técnico elogiou ainda a dinâmica ofensiva apresentada

Após o apito final na vitória sobre o Gil Vicente FC (3-1), Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa a analisar o encontro e começou por salientar a importância “de marcar primeiro” para regressar aos triunfos, antes de frisar também a “identidade vincada” da sua equipa.

"É sempre importante entrar bem, mas o marcar primeiro ajuda sempre a tranquilizar uma equipa. Ainda assim, o que me deixa feliz é que a identidade e a forma de jogar da equipa estão sempre lá. A ideia está bem vincada e isso é sempre bom para dar a volta a maus resultados", disse aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade.

A seguir, o técnico comentou a estreia como titular de José Marsà no centro do trio defensivo, sublinhando "não se se sentiu a falta dos centrais que jogam mais vezes". "Já tinha feito a pré-época connosco e precisamente esta linha defensiva tinha jogado frente ao Villareal CF. Tem jogado na equipa B e tem a escola do FC Barcelona, e isso nota-se no jogo. Tem capacidade para jogar e, da sua formação, vêm também alguns problemas defensivamente. É muito inteligente, mas falta-lhe, uma ou outra vez, alguma agressividade e experiência de central de equipa grande, algo que vai ganhar jogando. Fez uma grande exibição", sentenciou, debruçando-se, depois, sobre a segunda parte, onde considerou que o Sporting CP "poderia e deveria ter feito mais golos".

"Existe um problema de eficácia, não só no remate, mas também nos cruzamentos, por exemplo. Tivemos mais oportunidade porque havia mais espaço, apanhando a defesa do Gil Vicente a meio do caminho, mas o último passe não surgiu. Depois, o terceiro golo tranquilizou a equipa, mas não podemos sofrer golo no último lance do jogo", alertou Rúben Amorim, acrescentando: "A equipa tornou o jogo mais tranquilo, mas para mim nunca o é. Não poupei ninguém, o Ugarte veio da selecção e o Sotiris entrou bem e dinâmico, com alguns toques de bastante qualidade".

Além disso, o treinador verde e branco referiu que o avançado Paulinho regressou à titularidade "com um bom jogo", deixando, de seguida, vários elogios às dinâmicas ofensivas apresentadas. "Melhorámos muito na agressividade na profundidade, algo que tínhamos muito no primeiro ano e agora menos, porque 'empurramos' mais os adversários. Se olharmos para o Gil Vicente FC, eles estavam subidos e foram muitas as vezes em que o [Ricardo] Esgaio e o Nuno Santos ganharam as costas, bem como Pedro Gonçalves, que cansa bastante as defesas. Tivemos mais tempo para preparar o jogo e nesse aspecto melhoramos", disse.

Amorim falou também sobre Hidemasa Morita, que com um golo – o seu primeiro no Clube – e uma assistência acabou considerado o Homem do Jogo. "Tem um timing e uma resistência muito boas, tem chegada à área e é inteligente nesse aspecto", referiu, antes de responder, em inglês, a uma pergunta da imprensa japonesa também sobre o médio: "Ofensivamente, eu não lhe ensinei nada, simplesmente encorajo-o nesse sentido. Trabalha muito, é mérito dele e é um grande jogador".

Por fim, o técnico destacou que “ganhar este jogo era a melhor preparação para Marselha”.

Foto José Lorvão / Isabel Silva

Regresso a casa e às vitórias

Por Sporting CP
30 Set, 2022

Exibição consistente e resultado condizente frente ao Gil Vicente FC (3-1)

De regresso à competição após a pausa de selecções, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal apresentou-se revigorada no Estádio José Alvalade, vencendo, esta sexta-feira, o Gil Vicente FC por 3-1 no jogo que inaugurou a oitava jornada da Liga Portugal.

Os Leões foram rápidos a encaminhar o regresso aos triunfos, com Hidemasa Morita – estreia a marcar de Leão ao peito – e Pedro Gonçalves a facturarem num espaço de sete minutos, enquanto Rochinha, que também marcou pela primeira vez pelo Sporting CP, fez o terceiro JÁ perto do fim, antes do golo tardio e insuficiente dos gilistas, que chegavam como décimos classificados.

Forçado sobretudo pelas ausências por lesão de Pedro Porro e Sebastián Coates, juntamente às de Luís Neto, Jovane Cabral e Daniel Bragança, o treinador Rúben Amorim fez três alterações relativamente ao onze apresentado no Estádio do Bessa, dando a titularidade a Ricardo Esgaio, José Marsà - estreia como titular - e ainda a Paulinho, este por Marcus Edwards. Por sua vez, Jeremiah St. Juste regressou após lesão e já esteve no banco de suplentes e o guardião Antonio Adán envergou a braçadeira de capitão.

Antes de começar a partida, a equipa principal de futsal do Sporting CP subiu ao relvado entre muitos aplausos, trazendo a mais recente conquista da modalidade: a Supertaça. A seguir, Erick Mendonça, João Matos, Pany Varela, Tomás Paçó, Zicky Té e Hugo Neves, os seis Leões que venceram a inédita Finalíssima por Portugal, foram também homenageados no relvado.

Já com a bola a rolar, depois de dez minutos iniciais mornos, a turma de Alvalade começou a ‘carburar’ e foi-se aproximando do último terço, até que quando chegou a zonas de finalização fê-lo de forma clarividente e com eficácia máxima. Ora, se a primeira oportunidade – e golo – através de Paulinho, foi somente anulado pelo VAR, a seguir o 1-0 valeu mesmo, e outra vez com contributo do avançado dos Leões, agora na criação.

À passagem do quarto de hora de jogo, Paulinho recuou para receber a bola e com um passe longo encontrou Nuno Santos solto na área, que rematou rasteiro e cruzado, mas seria Hidemasa Morita a esticar-se para fazer o desvio decisivo à boca da baliza e inaugurar o marcador, estreando-se também a marcar de Leão ao peito. A seguir, Nuno Santos só não aumentou a vantagem verde e branca porque não conseguiu acertar na bola da melhor forma.

No entanto, com fases de muito brilhantismo no ataque, a eficácia do Leão mostrou-se felina e, sete minuto depois, chegou o 2-0. Desta vez, Morita voltou a ser protagonista, mas a assistir – e com muita classe. Pressionado, o camisola cinco serviu, de calcanhar, Pedro Gonçalves e este fez o que sabe fazer melhor: perfilou-se para dentro e, em jeito, atirou colocado para o fundo das redes. Início demolidor da equipa de Amorim e muita festa nas bancadas.

Ferido pelos golpes, o Gil Vicente FC ainda respondeu, primeiro, com um remate cruzado para fora e outro, mais tarde, à figura de Adán, ambos por Fran Navarro, mas pouco mais do que isso no primeiro tempo, apesar da reacção esboçada. Até ao intervalo, aliás, seriam do Sporting CP as melhores oportunidades: Francisco Trincão, com pouco ângulo, não conseguiu bater Andrew, que mesmo em cima do apito impediu também um golo certo a Ricardo Esgaio.

E no reatamento não foi diferente, com o Sporting CP a entrar forte e a somar várias situações perigosas, aproveitando o espaço nas costas da defesa adversária, mas no último passe ou no momento do remate faltou sempre melhor definição – numa delas Trincão até marcou, mas em fora-de-jogo. Por sua vez, Murilo, para os gilistas, ficou perto de reduzir a diferença no marcador, mas Adán levou a melhor.

Já com Marcus Edwards no lugar de Trincão depois da hora de jogo, o Gil Vicente FC voltou a ameaçar numa bola parada, porém o guardião e capitão Leonino manteve-se intransponível. Pouco depois, Amorim mexeu de novo, lançando Sotiris Alexandropoulos e Jeremiah St. Juste para os lugares de Ugarte e José Marsà e, mais tarde, Rochinha entrou por Paulinho.

Em mais uma rapidíssima transição dos Leões, numa fase em que o jogo estava mais partido, Edwards teve tudo para fazer o terceiro, mas sem sucesso, tal como, a seguir, Nuno Santos, que primeiro chutou por cima e depois chegou tarde ao cruzamento de Esgaio. No entanto, o merecido 3-0 chegou mesmo: Esgaio 'rasgou' o campo com um excelente passe vertical e Rochinha, já na área, finalizou da melhor maneira para também se estrear a marcar e 'matar' o jogo.

Até ao apito final, o Sporting CP não parou de procurar a baliza adversária, porém, nas melhores oportunidades, Nuno Santos e Sotiris não foram felizes, contrariamente a Navarro que, em cima do fim, fez o 3-1 final. Os três pontos ficam em Alvalade e os Leões chegam aos 13 na Liga.

Segue-se, na próxima terça-feira, dia 4 de Outubro, a visita aos franceses do Olympique Marseille, num encontro à porta fechada, relativo à terceira jornada do grupo D da UEFA Champions League, onde os Leões lideram com pleno de pontos (seis).

Sporting CP: Antonio Adán [GR] [C], Ricardo Esgaio, Gonçalo Inácio, José Marsà (Jeremiah St. Juste 72’), Matheus Reis, Manuel Ugarte (Sotiris Alexandropoulos 72’), Hidemasa Morita, Pedro Gonçalves, Francisco Trincão (Marcus Edwards 64’) e Paulinho (Rochinha 78’).

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Estão todos preparados para voltar ao campeonato"

Por Sporting CP
29 Set, 2022

Sporting CP recebe Gil Vicente FC na sexta-feira (19h00)

Após a paragem para as selecções, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal está de regresso a casa e à Liga Portugal recebendo, esta sexta-feira, o Gil Vicente FC no Estádio José Alvalade, numa partida referente à oitava jornada. Na véspera do embate, Rúben Amorim, treinador verde e branco, esteve em conferência de imprensa, na Academia Cristiano Ronaldo, para projectar o regresso à competição dos Leões.

"Alguns jogadores foram para as selecções e faziam-nos falta aqui para integrá-los mais na dinâmica da equipa, bem como a vários jovens, que também foram chamados e assim não tivemos a oportunidade de aproveitar esta boa fase para os trabalhar, já que são claramente o futuro do nosso clube. No entanto, trabalhámos outros jogadores, como o [José] Marsà ou o Arthur e aproveitámos todos os minutos para melhorar os jogadores que temos. Estão todos preparados para voltar ao campeonato", começou por dizer aos jornalistas presentes, realçando o “descanso” dos internacionais Hidemasa Morita e Manuel Ugarte: "O Morita jogou na selecção, mas depois descansou, o que foi bom para nós, e o Ugarte não foi muito utilizado. Também houve coisas boas e estamos preparados para o jogo".

O foco Leonino está em voltar a vencer, depois de a derrota no Bessa ter interrompido uma série de quatro jogos consecutivos a vencer e sem sofrer golos – dois na Liga e dois na UEFA Champions League. "Conseguimos melhorar nos últimos jogos, mas com a derrota frente ao Boavista FC voltou tudo um bocadinho ao início e nós, como clube grande, sentimos muito a paragem, que seria mais tranquila com uma vitória", referiu, olhando para o momento da equipa: "Não estamos a ser consistentes nos resultados, mas nas exibições temos mantido um bom nível".

Agora, frente ao emblema de Barcelos, actual décimo classificado e que perdeu apenas um dos seus últimos cinco jogos, o Sporting CP conta com várias ausências confirmadas por lesão e um regresso aos convocados: Sebastián Coates, Pedro Porro e Luís Neto "não recuperam", tal como Jovane Cabral e Daniel Bragança, afirmou o técnico, já Jeremiah St. Juste "vai ser convocado, mas ainda não vai jogar de início", completou.

Assim, abrem-se também oportunidades para outros jogadores, sobretudo no sector defensivo. Questionado sobre a possibilidade de Marsà jogar nesta sexta-feira, Amorim referiu que "poderá ser um jogador a iniciar o jogo e temos de relembrar que fez uma excelente pré-época”, antes de acrescentar: “É para isto também que os jogadores da equipa B estão cá, ele está cá para ganhar um lugar na equipa principal e está preparado".

A seguir, abordando o oitavo lugar dos Leões, "não podemos ficar nervosos com isso, mas temos de ter noção da tabela classificativa", considerou o treinador verde e branco, acrescentando: "Se durante dois anos fomos tão exigentes, temos de ter consciência da situação em que estamos, encarando-a com normalidade, mas com a urgência de ganhar jogos e fazer pontos. Acima de tudo, temos de manter a nossa forma de jogar, mas a consistência nos resultados não tem sido boa, e é nisso que temos de trabalhar".

Reforçando que, nesta fase, "não vale a pena fazer contas”, Rúben Amorim afirmou que “o Sporting CP é sempre candidato a títulos, mas agora não vale a pena pensar nisso. Isto ainda não acabou, há muitos pontos e títulos em disputa”. Assim, o objectivo traçado é “o de sempre”, realçou: “Vencer os jogos todos até ao fim do campeonato".

De seguida, abordou ainda a evolução de Fatawu, que pela sua selecção apontou um golo na última semana, e deixou vários elogios ao potencial do jovem ganês. "Vem de uma realidade bem diferente da nossa. Não teve a escola que jogadores, por exemplo, como o Mateus Fernandes tiveram e está a fazer essa transição. Com tantos jogos não temos tido tanto tempo para isso, daí passar pela equipa B, onde pode aprender coisas que ainda não tem", frisou, concluindo: "Tem um potencial e uma capacidade física fantásticos, mas há coisas nos jogos que ainda tem de aprender. Acreditamos nele, é para o presente e para o futuro".

Por fim, quando questionado sobre as várias opções Leoninas na frente de ataque, Amorim não abriu o jogo sobre quem vai iniciar a partida contra o Gil Vicente FC: "Os jogadores da frente ficaram cá e, nesse aspecto, deu para olhar melhor para eles e para os seus movimentos. Temos de ter uma gestão mais cuidada, embora seja difícil tirá-los, mas vai depender muito das características do jogo e da semana deles".

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Faltou fazer golos"

Por Sporting CP
17 Set, 2022

Técnico sublinhou domínio Leonino

Após o desaire em casa do Boavista FC (2-1), Rúben Amorim, treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, compareceu em conferência de imprensa para analisar a partida, sublinhando a decisiva diferença de eficácia.

"Basicamente, faltou fazer golos, fomos dominadores durante todo o jogo. O Boavista FC teve poucas transições, mas aproveitou duas, uma no penálti e outra num grande golo já em cima do intervalo. Temos de ser melhores nas oportunidades que criamos e o que se passou hoje já aconteceu", começou por dizer aos jornalistas presentes na sala de imprensa do Estádio do Bessa, continuando: "O ponto positivo foi a forma como entrámos no primeiro e, sobretudo, no segundo tempo, sem qualquer ansiedade, mas não foi possível [ganhar], porque não fizemos golos. O Boavista FC ganhou e é assim, é o futebol".

Depois de quatro triunfos consecutivos e sem sofrer golos, o técnico considerou que no Bessa o Sporting CP não sentiu "deslumbramento nem cansaço", frisou, acrescentando: "No fim, eram os jogadores do Boavista FC a caírem com cãibras e basta olhar para o jogo. Olhando para o resultado pensam que na terça-feira foi uma coisa e hoje foi outra, mas vejo uma equipa que não está a ser consistente nos resultados, mas sim nas exibições. Vi uma equipa quis ganhar o jogo desde o primeiro momento, mas não conseguiu".

Agora, segue-se a pausa para as selecções, que chega num momento "difícil", admitiu Amorim, depois deste resultado negativo. "As equipas grandes quando perdem querem jogar logo. É muito difícil ter estas pausas numa equipa que vinha num bom momento. O desafio agora é manter a identidade, sabendo que a diferença pontual para os primeiros começa a ser muito grande", considerou o treinador verde e branco, antes de falar sobre o trabalho defensivo que pode ser feito, apesar das poucas oportunidades concedidas.

"Se [os adversários] vão lá uma vez durante o jogo, é nisso que nos vamos focar para sermos melhores no próximo jogo. Não olhamos para a tabela, não o fizemos nos últimos dois anos quando estivemos sempre na frente. Temos de nos focar naquilo que podemos controlar. Concedemos muitos golos no início [da época], agora tivemos quatro sem sofrer, dois deles na UEFA Champions League, e as oportunidades que permitimos aos adversários são muito poucas", apontou, falando também sobre a eficácia que faltou no último terço.

"O Trincão e o Marcus encontraram espaços e tivemos o Porro e o Nuno Santos várias vezes sozinhos, mas a bola ia para fora. Nisso podemos ser melhores, ser mais concentrados e acertar o timing. Se olhar para o jogo, a culpa é nossa, porque tivemos essas oportunidades para criar muito perigo e o último passe acabou por não acontecer", concluiu.

Foto José Lorvão

Desaire inglório no Bessa

Por Sporting CP
17 Set, 2022

Penálti perto do fim travou reacção Leonina (2-1)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal visitou, este sábado à noite, o Boavista FC e caiu por 2-1 na partida da sétima jornada da prova.

Numa deslocação a um campo tradicionalmente difícil, antes da paragem para as selecções, um pontapé de penálti tardio convertido pelos axadrezados acabou por colocar um ponto final na reacção dos Leões, que depois de terem começado a perder conseguiram empatar e superiorizar-se, mas sem recompensa condizente.

Para enfrentar um emblema que chegava a esta jornada no quarto lugar e após dois triunfos seguidos na Liga, tal como o Sporting CP, o treinador Rúben Amorim repetiu no Estádio do Bessa o onze inicial verde e branco que bateu os ingleses do Tottenham Hotspur FC, a meio da semana, por 2-0.

Com mais bola, a turma de Alvalade começou também desde cedo com a mira na baliza axadrezada e dominou os primeiros dez minutos. No primeiro aviso, Nuno Santos rematou enrolado para fora e, a seguir, Pedro Gonçalves viu duas tentativas travadas na hora certa pelos defesas adversários.

Pouco depois, o conjunto orientado por Petit também ameaçou, mas o remate do avançado Bozeník, que recebeu e rodou na área, saiu à figura e Antonio Adán defendeu com segurança.

Do lado verde e branco era sobretudo a mobilidade e talento da frente de ataque a aproximar a equipa com facilidade do último terço, contando também com um Nuno Santos sempre pronto a subir pela esquerda. E foi, dessa forma, num lance de bom envolvimento ofensivo, que Pedro Gonçalves marcou, mas o lance seria invalidado pelo VAR devido a fora-de-jogo de Marcus Edwards. Antes disso, num livre directo que sofreu um desvio na barreira, Trincão também ficou perto de inaugurar o marcador.

Até ao intervalo, a partida reequilibrou-se e o Boavista FC, novamente por Bozeník, atirou à trave aos 29 minutos. Por sua vez, já em cima do descanso, Francisco Trincão respondeu para os Leões, mas teve a mesma pontaria e acertou na barra. Assim, quando tudo fazia prever que o nulo seguiria para o segundo tempo - apesar das oportunidades criadas - um pontapé indefensável de Bruno Lourenço deu a liderança aos axadrezados já nos minutos de compensação e acabou com a imbatibilidade defensiva verde e branca que durava há quatro jogos.

Partindo em desvantagem para os derradeiros 45 minutos, o Sporting CP estava obrigado a reagir e assim foi, desde o primeiro minuto - mais uma vez com Nuno Santos muito activo e perigoso, sobretudo a cruzar. Do outro lado, Pedro Porro também pisou a área adversária e rematou forte, mas nem um ligeiro desvio enganou César, guarda-redes do Boavista FC.

A pujança Leonina continuou, empurrando os axadrezados para o seu terço defensivo, e o 1-1 chegaria decorridos dez minutos. Sem surpresas, o golo saiu dos pés do irrequieto Nuno Santos, que ‘abriu o livro’ cruzando de letra e na perfeição para o cabeceamento certeiro de Marcus Edwards, sozinho na pequena área – terceiro golo do inglês na Liga. Os Sportinguistas, que encheram o nível 1 do Topo Norte do Estádio do Bessa, faziam-se ouvir e, em campo, o Sporting CP sufocava o Boavista FC, que sentiu mais dificuldades para suster os avançados e alas Leoninos nesta fase.

Aos 70 minutos, contudo, deu-se uma contrariedade para os Leões, com Amorim a ser forçado a substituir Coates – limitado fisicamente – por Ricardo Esgaio. O conjunto local estabilizou defensivamente, enquanto o Sporting CP sentiu algum desgaste e acumulou imprecisões no ataque. O técnico verde e branco respondeu, lançando uma dupla cartada para voltar a agitar e refrescar o ataque: entraram Paulinho e Arthur Gomes para os lugares de Trincão e Nuno Santos.

No entanto, numa das raras investidas do Boavista FC na segunda parte, o recém-entrado Martim Tavares caiu na área e Bruno Lourenço fez o 2-1, aos 83 minutos, desde os onze metros, matando a boa reacção Leonina. Tudo se complicou para a turma de Alvalade e com o tempo a escassear, Morita ainda deu o lugar a Rochinha do lado Leonino, mas o resultado manteve-se inalterado, com os axadrezados a jogarem com o relógio até ao fim.

O Sporting CP continua, assim, com dez pontos e depois de uma série exigente de cinco jogos em três semanas, segue-se uma paragem nas competições nacionais devido aos compromissos de selecções. Depois disso, na próxima jornada, o Sporting CP regressa com a recepção ao Gil Vicente FC, no Estádio José Alvalade.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Pedro Porro, Gonçalo Inácio, Sebastián Coates [C] (Ricardo Esgaio 71’), Matheus Reis, Nuno Santos (Arthur Gomes 75’), Manuel Ugarte, Hidemasa Morita (Rochinha 87’), Francisco Trincão (Paulinho 75’), Pedro Gonçalves e Marcus Edwards.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Temos a obrigação de vencer"

Por Sporting CP
16 Set, 2022

Leões visitam Boavista FC (sábado, 20h30)

De regresso à Liga Portugal, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal enfrenta, este sábado, o Boavista FC na partida da sétima jornada. Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para projectar aquele será o último encontro antes da paragem para selecções.

"Viemos de uma série comprida de jogos, o que é sempre complicado para os preparar sem pausas, mas também é sempre melhor trabalhar depois de vitórias. Sabemos da importância do jogo, qual é a nossa posição na tabela e das dificuldades que vamos encontrar com um treinador que nos conhece bem. É uma equipa motivada e sabemos do ambiente que há no Bessa", disse aos jornalistas presentes no Auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, admitindo ainda que, no que toca à análise, o treinador e a sua equipa técnica olharam, sobretudo, para o confronto realizado na época passada e para "as características individuais dos jogadores que estão lá agora".

Com quatro triunfos consecutivos, todos sem sofrer golos, os Leões atravessam o seu melhor momento da temporada, mas Amorim destacou que esta “é uma luta diária” e o foco está no embate frente aos axadrezados.

"Ainda não fizemos nada e isto, vencer jogos, é o normal, seja em Portugal ou na Europa. Temos a obrigação de vencer, vamos fazer o máximo e esperamos um jogo extremamente complicado. Isto é dia-a-dia e o futebol varia muito. Se não ganharmos ao Boavista FC voltamos um bocadinho ao outro lado, porque esta é uma luta diária. Temos de pensar que somos sempre os mesmos", sublinhou, realçando: "Vamos apresentar aquele que entendemos que é o melhor onze para este jogo, porque é o mais importante".

Ora, relativamente ao boletim clínico, o treinador acrescentou que Luís Neto ainda não vai jogar, mas "vai recuperar mais cedo do que esperamos", Jovane Cabral é "o mais atrasado [na recuperação]" e, por sua vez, Jeremiah St. Juste "já está a ir ao campo".

Ainda no rescaldo da vitória europeia diante do Tottenham Hotspur FC (2-0), que trouxe muitos elogios à equipa, Rúben Amorim não escondeu que o jogo “teve muito impacto”, no entanto frisou que os jogadores, “que são jovens”, têm de manter os pés no chão: “Não conquistamos nada, no ano passado tínhamos zero pontos nesta altura e passámos, não estamos assim tão bem no campeonato e eles têm de levar isso [essa visibilidade] com naturalidade. O mais importante é que sabem que perdem o lugar na equipa se se distraírem", reforçou, enaltecendo depois a forma como a sua equipa tem resistido às mudanças ao longo das épocas: "O Clube tem uma ideia, um caminho e acho que isso é notório nas entradas e saídas da equipa".

De seguida, o treinador verde e branco endereçou "um grande abraço" e uma mensagem solidária a Sérgio Conceição, depois do grave incidente que teve como alvo a família do treinador do FC Porto.

Questionado também sobre as opções tomadas pelo seleccionador Fernando Santos na última convocatória, ao não ter chamado qualquer jogador dos Leões, Amorim frisou que respeita as escolhas e quer que os futebolistas do Sporting CP, que “são muito jovens”, olhem para isso “como uma motivação”: "Os seleccionadores fazem as suas escolhas e eu faço as minhas. Na selecção portuguesa há muito por onde escolher, há muita qualidade e os jogadores do Sporting CP têm de trabalhar mais e jogar melhor para ganhar esse lugar, porque é um processo contínuo".

Por sua vez, considerou que a paragem que se segue para os compromissos internacionais “também pode ser boa”, sobretudo para os jogadores que fiquem no Clube. "Podemos trabalhá-los mais, como o Rochinha e o Arthur, ou aproveitar para os recuperar do cansaço. Tenho pena de que o Sotiris [Alexandropoulos] vá para a selecção, por exemplo, era o jogador que precisávamos mais que ficasse aqui. Aconteceu também com o Ugarte no ano passado", lembrou, antes de concluir, mantendo o foco no imediato.

"Vem aí uma sequência grande de jogos, mas a melhor forma de a preparar é vencendo o Boavista FC. Temos de dar tudo o que temos", sentenciou.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Marcar cedo foi importante"

Por Sporting CP
10 Set, 2022

Treinador analisou triunfo frente ao Portimonense SC

Após a vitória clara sobre o Portimonense SC (4-0), Rúben Amorim, treinador da equipa principal do Sporting Clube de Portugal, esteve em conferência de imprensa para analisar o encontro e começou por considerar “madura” a exibição Leonina, apesar do desgaste sentido nos seus jogadores.

"Achei que a equipa esteve cansada em alguns momentos, mas controlou bem e soube disfarçar isso. O primeiro golo também ajudou muito, porque não tivemos de acelerar tanto atrás da bola e não ficámos tão nervosos. Em relação a outros jogos, o marcar cedo foi importante”, enalteceu em declarações aos jornalistas presentes no auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, continuando.

“Fizemos a gestão [física] de acordo com aquilo que eles fizeram durante a semana e vamos voltar a fazê-lo. A exibição foi madura tendo em conta a nossa condição, mas sabíamos o que tínhamos de fazer. Foi uma boa exibição", realçou.

Já sobre Francisco Trincão, autor dos dois primeiros golos da partida, o técnico considerou que o jovem já está “mais habituado” e deixou alguns elogios: "Ainda faltam algumas coisas, o que é normal, mas é um jogador muito disponível e está sempre pronto para acelerar o jogo. Sente-se muito confortável aqui, tem muita confiança do treinador e tem de continuar a evoluir, porque a exigência é grande".

Questionado sobre o regresso de Paulinho a Alvalade, Amorim considerou que “foi muito bem recebido” e falou, a seguir, sobre a competitividade existente no trio de ataque dos Leões. "Gerir é fácil, porque quem estiver melhor, consoante o adversário, o cansaço e o momento, joga. É bom ter jogadores diferentes para as mesmas posições e o Paulinho entrou bem e fez muito bem as ligações", referiu, acrescentando: “Com tantos jogos, vai haver espaço para toda a gente. O que não pode faltar é entrega, isso é essencial, depois, consoante as suas características, fazem aquilo que sabem melhor".

Por sua vez, abordando as substituições feitas no início da segunda parte, admitiu que a saída Gonçalo Inácio "foi gestão”, porque “estava cansado", justificou, adiantando também que Luís Neto "sentiu uma pancada no joelho, mas ainda vai fazer exames".

Depois, Rúben Amorim teceu alguns comentários sobre os primeiros minutos de Sotiris Alexandropoulos em Alvalade. "É um jogador muito agressivo, carrega muito bem a bola, mas ainda lhe faltam alguns movimentos de equipa, é normal”, disse, reforçando: “Todas as características individuais que vimos quando o observámos estão lá e já as vai mostrando. Tem muita vontade, eu gosto de jogadores com fome e ele está esfomeado, é incrível a sua entrega. Está no sítio certo para crescer, vai ter tempo e vai ser melhor jogador".

Finalizando a conferência de imprensa, o treinador verde e branco lançou já a partida desta sexta-feira (17h45) frente ao Tottenham Hotspur FC, na segunda jornada do grupo D da UEFA Champions League. "Agora é pensar no próximo jogo. Os rapazes estão cansados, mas vão recuperar e precisamos do estádio cheio. Os adeptos dão sempre uma grande resposta e vamos criar um grande ambiente para lutar pelo jogo", atirou, por fim.

Foto José Lorvão / Isabel Silva

Goleada e terceira vitória consecutiva

Por Sporting CP
10 Set, 2022

Leões implacáveis num jogo de sentido único (4-0)

De regresso à Liga Portugal e ao Estádio José Alvalade, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal recebeu e bateu o Portimonense SC de forma clara por 4-0, este sábado, no jogo da sexta jornada.

Numa partida de sentido único, Francisco Trincão marcou, em dose dupla, a abrir e a fechar a primeira parte e um auto-golo - de acordo com a Liga - e Nuno Santos, na segunda, confirmaram a goleada. A turma de Alvalade somou, assim, o terceiro triunfo consecutivo, todos sem sofrer qualquer golo.

Fruto do calendário apertado dos Leões, o treinador Rúben Amorim prometeu mudanças, e assim foi, trocando quatro peças do onze que venceu em Frankfurt: entraram Nuno Santos, Luís Neto, Rochinha e Ricardo Esgaio para os lugares de Matheus Reis, Jeremiah St. Juste, Manuel Ugarte e Pedro Porro. Desta forma, além das alas renovadas, Pedro Gonçalves recuou para o meio-campo, sendo Rochinha a juntar-se a Francisco Trincão e Marcus Edwards na frente.

Depois de uns primeiros minutos mornos, o Sporting CP deu um esticão na frente e não só ameaçou como chegou logo a uma vantagem madrugadora. Depois de Esgaio ter atirado à figura do guardião Kosuke, no canto que se seguiu a bola sobrou para a meia-lua da área, onde Francisco Trincão, de pé esquerdo, rematou de primeira e, beneficiando ainda de um desvio num defesa adversário, colocou a bola no fundo das redes, levantando bem cedo as bancadas de Alvalade.

Seria o início perfeito para obrigar Paulo Sérgio a desmontar bem cedo a numerosa linha defensiva do Portimonense SC, que chegava a esta jornada como quarto classificado e com a segunda defesa menos batida da Liga (dois golos sofridos). Com muita bola (65%-35% até meio do primeiro tempo), os Leões foram controlando a partida, somando investidas, ora com combinações entre Edwards e Trincão, ora através das subidas de Esgaio pela direita.

Trincão teve um remate perigoso interceptado por um defesa e Rochinha atirou forte ao lado da baliza algarvia. Do outro lado, foi o ex-Leão Gonçalo Costa – sairia antes da meia hora por Bryan Rochez - a colocar Antonio Adán à prova, pela primeira vez – e única no encontro -, já perto dos 25 minutos.

A seguir, o ritmo arrefeceu e a formação de Portimão conseguiu subir as suas linhas e reequilibrar o encontro, embora sem causar qualquer problema de maior ao Sporting CP. Por sua vez, o conjunto de Amorim voltou a acelerar e não perdoou.

Primeiro, Nuno Santos obrigou a uma grande defesa de Kosuke e à passagem dos 40 minutos, a três toques, chegou o 2-0. Após uma recuperação em zona alta, Edwards lançou de imediato Rochinha em profundidade e este, de primeira, cruzou rasteiro para Trincão definir à vontade e fazer o seu ‘bis’ - e o terceiro golo do extremo de Leão ao peito.

Mesmo em cima do descanso, só o guardião algarvio evitou o 3-0 num remate de fora da área de Edwards, já numa fase em que os ânimos se exaltaram momentaneamente e foram exibidos quatro cartões, três deles ao Sporting CP – entre eles, o vermelho ao adjunto Leonino Carlos Fernandes.

Num reatamento com muitas paragens, já depois de Matheus Reis ter entrado para o lugar de Gonçalo Inácio ao intervalo, Amorim foi obrigado a substituir Neto, tocado após uma entrada dura, por Porro e aproveitou para lançar, simultaneamente, Ugarte por Rochinha – ‘Pote’ voltou, assim, para o ataque, onde deixaria a sua marca, e Esgaio completou o trio de centrais.

Mais tarde, à passagem dos 60 minutos, o técnico Leonino continuou a gerir o desgaste da equipa, fazendo mais duas substituições: entraram Paulinho e Sotiris Alexandropoulos – em estreia em Alvalade -, saindo Rochinha e Morita.

O Sporting CP, confortável em campo e no resultado, manteve o controlo do jogo sem sobressaltos defensivos e soltando-se no ataque. Depois de Coates ter ameaçado de cabeça num canto, Paulinho caçou uma bola perdida na área e, à saída do guardião, deu de calcanhar para Trincão, que viu Pedrão, em cima da linha, impedir-lhe um golo certo – e o hat-trick. Nas bancadas, o apoio Sportinguista era bem audível e ininterrupto.

Até ao fim, praticamente, só se jogava no meio-campo algarvio e o 3-0 acabou por chegar, aos 72 minutos, através da cabeça de ‘Pote’, que apareceu sozinho ao segundo poste para corresponder a um cruzamento perfeito de Porro – antes de entrar, a bola sofre um desvio decisivo num adversário, traindo Kosuke e a Liga considerou que foi auto-golo.

No entanto, o festival ofensivo dos Leões não ficou por aqui e logo a seguir Pedro Gonçalves voltou a ser protagonista, desta vez ao isolar Nuno Santos, que rematou cruzado para marcar pelo segundo jogo seguido e confirmar a goleada em Alvalade.

Com este resultado, o Sporting CP atinge os dez pontos na Liga, antes de voltar a jogar, daqui a três dias, para a UEFA Champions League. O embate frente aos ingleses do Tottenham Hotspur FC está agendado para as 17h45 desta terça-feira, marcando também o regresso das noites europeias a Alvalade.

Sporting CP: Antonio Adán [GR], Ricardo Esgaio, Luís Neto (Pedro Porro 54’), Sebastián Coates [C], Gonçalo Inácio (Matheus Reis 46’), Nuno Santos, Hidemasa Morita (Sotiris Alexandropoulos 60’), Pedro Gonçalves, Francisco Trincão, Marcus Edwards (Paulinho 60’) e Rochinha (Manuel Ugarte 54’).

Foto Sporting CP

Rúben Amorim: "Temos de manter a nossa identidade"

Por Sporting CP
09 Set, 2022

Treinador lançou embate frente ao Portimonense SC

Apenas três dias depois do triunfo em Frankfurt (0-3) para a UEFA Champions League, a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal regressa, este sábado (18h00), à Liga Portugal, tendo pela frente o Portimonense SC, no Estádio José Alvalade.

Na véspera do encontro, Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para perspectivar o desafio, sublinhando “a mudança do chip” necessária para esta partida. "A preparação não foi longa. Chegámos ontem de Frankfurt e já estamos a preparar o Portimonense SC, que tem mais cinco ponto do que o Sporting CP. O nosso objectivo é ficar a dois [pontos] e também temos de mudar o tipo de jogo que se vai fazer, e isso é a mudança do chip”, começou por dizer aos jornalistas presentes, antecipando de seguida os desafios que espera do adversário, que “vai jogar de uma maneira completamente diferente daquilo que encontrámos na Alemanha”, considerou.

“Sabemos que o Portimonense SC vai defender bem e tentar deixar a nossa equipa um pouco ansiosa. Foi essa a preparação que fizemos, por isso temos de ter velocidade no jogo e muita energia”, referiu o técnico, admitindo também “uma rotação na equipa”: “Sabemos que o Portimonense SC teve a semana toda para se preparar, está muito motivado e nós temos de fazer uma rotação na equipa porque temos mesmo de vencer o jogo. Vai ser diferente daquele que foi na Alemanha: com mais responsabilidade ainda e todos temos de estar preparados para aquilo que vai acontecer".

Questionado sobre o curto período de tempo entre jogos, Amorim não escondeu que "os jogadores estão ainda muito cansados”, mas frisou também que “a melhor maneira de os recuperar é ganhar ao Portimonense SC”. “A nossa prioridade é o campeonato e é aqui que nos vamos focar", sublinhou, acrescentando a seguir: “Agora temos de conseguir a terceira vitória consecutiva e aproximar-nos do topo da tabela classificativa".

Já sobre algumas das mudanças possíveis no ‘onze’ de sábado, o treinador referiu, sem desvendar quem irá jogar, que “Paulinho é mais uma opção que nos faz ter uma alternativa diferente no centro de ataque”, enquanto o reforço Sotiris Alexandropoulos “ainda precisa de se ambientar à posição” antes de ser opção inicial. "O plantel tem de estar todo preparado e vão jogar os melhores para vencer", sentenciou.

Instado, depois, a abordar as prestações recentes de alguns jogadores, considerou que Marcus Edwards fez uma exibição “convincente” na Alemanha e ainda que nunca sentiu Antonio Adán “pressionado”, acrescentando que “salva a equipa quando é preciso”.

Ainda assim, para finalizar, Rúben Amorim destacou que apesar de os Leões não terem sofrido golos nos últimos dois encontros ainda "há coisas ainda a melhorar”: “Aprendemos com os erros. Será um jogo difícil, teremos de ter cuidado com os erros e nas bolas paradas, vamos sentir a ansiedade do público, mas temos de manter a nossa identidade”.

Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Fomos muito consistentes"

Por Sporting CP
03 Set, 2022

Treinador enalteceu qualidade na primeira parte

Após a vitória no terreno do GD Estoril Praia (0-2), Rúben Amorim, treinador dos Leões, esteve em conferência de imprensa para analisar o encontro, começando por destacar a exibição verde e branca na primeira parte.

"Fomos muito consistentes. Foi uma primeira parte com mais qualidade, tivemos mais oportunidades e na segunda, além do vento, as duas derrotas [anteriores] fizeram-se sentir um bocadinho no princípio. Ainda assim, tivemos as melhores oportunidades, podíamos ter decidido melhor, mas é uma vitória claramente justa contra uma equipa com muita gente jovem talentosa e que tinha mais três pontos do que nós", começou por dizer aos jornalistas presentes, acrescentando: "O adversário não teve muitas oportunidades. Estamos numa fase em que nós as temos 'dado' e normalmente têm aproveitado, mas hoje não foi assim e nós aproveitámos duas das dez que tivemos".

De seguida, o técnico Leonino elogiou a exibição do defesa e reforço Jeremiah St. Juste, que se estreou a titular e com o primeiro golo da partida, sendo considerado o Homem do Jogo. "Vamos fazendo a gestão física de toda a gente, mas esteve muito bem. Fez um golo, é muito rápido, mas nota-se que foi o primeiro jogo. Esteve muito concentrado, bem com a bola e é um jogador muito importante para nós, investimos muito nele e tem um grande futuro pela frente", atirou Amorim, antes de falar sobre a substituição de Pedro Gonçalves.

"Foi uma pancada, vamos ver se está pronto para o próximo jogo, mas acho que sim", referiu, acrescentado que, por sua vez, o avançado Paulinho "deve estar de volta no próximo treino". Abordando, a seguir, outras prestações individuais, como a de Francisco Trincão, afirmou que o jovem extremo "está a crescer a olhos vistos". "É um grande talento, sempre foi um jogador que marcou muitos golos e é isso que lhe tem faltado um bocadinho, mas isto é aos poucos. Desequilibra muito, falta-lhe um pouco essa agressividade, como falta ao Marcus, mas vão crescer", garantiu Rúben Amorim. 

Instado também a falar sobre as movimentações Leoninas no mercado de transferências, já fechado, o treinador reconheceu que perdeu "jogadores que não queríamos perder", mas realçou: "Contratámos jogadores jovens, vamos voltar a formar uma equipa e vamos partir daí". Ora, a última cara nova a chegar a Alvalade foi Arthur Gomes, um jogador que “se enquadra no projecto”, afirmou, continuando: "Como ala, tinha a certeza de qual era o jogador que queria e era o Arthur. Pelo historial e formação que tem, já o conhecemos há algum tempo e é um jogador que, pelo seu valor, potencial e pelo que custou, encaixa no nosso projecto".

Por fim, perguntado sobre as substituições efectuadas, o técnico disse que nunca teve o jogo da UEFA Champions League em mente: "Tínhamos de ganhar, este jogo era o mais importante. Senti a equipa muito focada e está a crescer. Ganhámos e agora sim já estamos a pensar no próximo".

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