Campo número 1 do Caixa Futebol Campus, no Seixal
Árbitro: João Pinto (Lisboa)
Árbitros assistentes: A. Dias e P. Malheiro
Ao intervalo: 2-0
Benfica: Fábio Duarte; Aurélio Buta, Emir Azemovic, João Escoval, Pedro Amaral; Jorge Pereira (B. Lourenço, int.), Gonçalo Rodrigues, Diogo Mendes; Ricardo Araújo, Zidane (L. Vieira, 73’) e Alfa Esteves
Treinador: João Tralhão
Golos: Alfa Esteves (14’), Diogo Mendes (37’) e Pedro Amaral (88’)
Acção disciplinar: cartão amarelo a Jorge Pereira (30’), B. Lourenço (65’) e Alfa Esteves (69’)
SPORTING: Pedro Silva; Jefferson Encada (Gil Santos, int.), Aya Diouf, Guilherme Ramos, Abdu Conté, Bubacar Djaló, Pedro Ferreira, Bruno Paz; David Tavares (A. Canhembe, 51’), Pedro Empis (Rafael Leão, 68’) e Ronaldo Tavares
Treinador: Tiago Fernandes
Golos: Bruno Paz (71’, g.p.)
Acção disciplinar: cartão amarelo a Bubacar Djaló (27’ e 57’), Jefferson Encada (35’) e Pedro Ferreira (82’); cartão vermelho a Bubacar Djaló (57’)
Se há mentiras que ditas muitas vezes, quase se tornam verdade, verdades há que fazem questão de se repetir, nem por isso perdendo a sua veracidade. E quase pareceu mentira o que aconteceu ao Sporting no primeiro quarto de hora de jogo no Seixal: os ‘leões’ entraram fortes e pressionantes, estando por cima do jogo e criando oportunidades, como quando David Tavares foi derrubado no interior da área ou Ronaldo Tavares atirou ao lado, isolado na cara de Fábio Duarte; na resposta, um minuto depois, o Benfica, no primeiro remate à baliza de Pedro Silva, inaugurou o marcador por intermédio de Alfa Esteves, que aproveitou uma bola bombeada por Azemovic para as costas da defesa ‘leonina’. Seguiu-se um momento de maior apatia no encontro, com ambas as equipas a tentarem aproximar-se das balizas adversárias, mas sem grande perigo. Os remates eram interceptados pelas defesas, os passes, muitas vezes, não levavam a direcção correcta e as ideias, essas, eram escassas. Ainda assim, eram os ‘leões’ quem chegavam com mais sede ao pote, voltando a pôr em prática a tal velha máxima: depois de empurrar o Benfica para o seu meio-campo, os ‘verde e brancos’ viram Alfa Esteves cabecear por cima do alvo, antes de Diogo Mendes se antecipar a Pedro Silva para, na sequência de um livre, desviar a bola para o 2-0 com que se chegaria ao intervalo, ditado pela eficácia ‘encarnada’.
O segundo tempo começou com novo contratempo para o Sporting, já que Bubacar Djaló deixou os ‘leões’ reduzidos a dez elementos, depois de ver o segundo amarelo e consequente vermelho. Ainda assim, a garra ‘leonina’ veio ao de cima, os comandados de Tiago Fernandes instalaram-se no meio-campo adversário e reduziram a desvantagem, com Bruno Paz a converter uma grande penalidade ganha depois de um excelente trabalho de Guilherme Ramos na área adversária. Quando o Sporting tentava o tudo por tudo para sair do Seixal com pontos, Pedro Amaral deu a machadada final na partida, com um grande tiro de longe que sentenciou o resultado (3-1). Quase parece mentira, mas foi verdade: o Sporting voltou a perder num ‘derby’ onde esteve melhor.