Campo Principal do Centro de Treinos e Formação Desportiva do FC Porto, no Olival
Ao intervalo: 2-1
FC Porto: Diogo Costa; Fernando; Diogo Queirós; Jorge Fernandes; Luis Mata; Rui Pires (Luiz Sousa, 89’); Bruno Costa; Ayoub (José Pedro, 86’); João Cardoso; Tony e Mesquita (Madi, 68’)
Treinador: António Folha
Marcadores: Diogo Queirós (1’); João Cardoso (20’); madi (82’) e Tony (90+2’)
Acção disciplinar: cartão amarelo a Fernando (76’); Luis Mata (89’) e Rui Pires (45’)
SPORTING: Pedro Silva; João Simões (David Tavares, 59’), Guilherme Ramos, Gonçalo Vieira, Abdu Conte; Bubacar Djaló, Bruno Paz, Francisco Sousa; Gil Santos (Elves Baldé, 86’), Jefferson Encada (João Moutinho, 71’) e Ronaldo Tavares
Treinador: Tiago Fernandes
Marcadores: Gil Santos (28’)
Acção disciplinar: cartão amarelo a João Simões (58’), João Moutinho (88’) e Francisco Sousa (42’ e 52’); cartão vermelho a Francisco Sousa (52’)
No Olival, o sucesso dos juniores ‘leoninos’ nasceu muito torto, quando se tentou endireitar voltou a cair e terminou de uma forma desastrosa, com um tombo revelador das dificuldades sentidas pelo Sporting ao longo de toda a partida. Os comandados de Tiago Fernandes viram-se em desvantagem logo ao segundo minuto, sofreram novo golo à passagem dos 20’ e, quando atravessavam a sua melhor fase do encontro, já depois de conseguirem reduzir (29’), viram Francisco Sousa ser expulso; com dez elementos, os ‘leões’ limitaram-se a resistir à superioridade ‘azul e branca’, quebrando nos minutos finais, onde consentiram o 4-1 final (82’ e 90+2’).
A partida não podia ter começado de pior forma para o conjunto ‘verde e branco’: canto curto do lado direito do ataque do FC Porto, com a jogada estudada a fazer a bola chegar à área ‘leonina’, onde um primeiro remate foi bloqueado por Gonçalo Vieira, levando o esférico para os pés do central Diogo Queirós, que atirou para o fundo das redes, na insistência. A perder sem nada o fazer prever, o Sporting demorou a encontrar-se na partida e, à passagem do quarto de hora, Nuno Roque assinalou grande penalidade de Bubacar Djaló sobre Bruno Costa. Na conversão, João Cardoso atirou forte, mas Pedro Silva esticou-se bem e evitou o segundo para a formação da casa. O que poderia ter sido um tónico para o reanimar da hoste ‘leonina’ teve o efeito inverso e reflectiu-se no capitão ‘azul e branco’: cinco minutos depois, Ayoub aproveitou o espaço concedido pela defesa forasteira no flanco esquerdo e serviu João Cardoso, que, desta feita, não falhou e redimiu-se do ‘penalty’ desperdiçado, aumentado a vantagem para o FC Porto.
E foi a perder por duas bolas que o Sporting despertou, subiu linhas e levou o perigo para o lado oposto do campo, com Bruno Paz a ganhar uma segunda bola e a atirar forte em zona central, muito perto do poste defendido por Diogo Costa. Daí, nasceu um canto que deixaria a ameaça de Gil Santos, a cabecear para uma boa intervenção do guardião da casa, impedindo o golo ‘leonino’. Mas Gil Santos não desistiu e teve cabeça para, com o seu melhor pé, marcar um golo que deveria valer por três: do lado esquerdo do ataque, o ‘leão’ recebeu a bola, flectiu para o meio e, evitando a oposição adversária, disferiu um grande remate em arco que só parou quando se alojou na malha lateral interior da baliza do FC Porto. O Sporting empolgou-se com o golo marcado e, na reposição de jogo, de imediato recuperou a bola, com Ronaldo Tavares a entrar na área portista e a obrigar Diogo Costa a aplicar-se para evitar o empate. O equilíbrio reinou até ao intervalo do jogo e, no descanso, ficava a ideia de que, caso os ‘leões’ entrassem para o segundo tempo como acabaram o primeiro, a partida estaria relançada. Mas... tal não aconteceu. O conjunto ‘verde e branco’ até entrou bem e Jefferson Encada teve nos pés uma boa oportunidade de empatar, mas não deu o melhor seguimento ao cruzamento de Ronaldo Tavares e a bola morreu nas mãos de Diogo Costa, antes de tudo ir por água abaixo: aos 52’, Francisco Sousa cortou a bola com a mão, viu o segundo amarelo e deixou o Sporting com menos um elemento e dificuldades redobradas. O FC Porto aproveitou a vantagem numérica para tentar chegar ao terceiro golo e ficou muito perto do objectivo, mas Madi não conseguiu desviar com a direcção certa, já com Pedro Silva fora dos postes.
Gil Santos ainda tentou replicar a proeza do primeiro tempo, ficando-se pela intenção e Jefferson Encada obrigou Diogo Costa a uma boa intervenção, mas o sucesso estava guardado para a formação da casa, que ampliou para 3-1 por Madi, com um cabeceamento ao segundo poste, e fez o quarto e último golo por intermédio de Tony Djim, aproveitando um erro de Gonçalo Vieira.