Voltou o Sporting Clube de Portugal'
Por sporting
05 Abr, 2014
05 Abr, 2014
O Núcleo do Sporting Clube de Portugal de Gondomar festejou, este sábado, o seu 12.º aniversário. E, aproveitando a deslocação da equipa principal de futebol do Sporting a Paços de Ferreira, a Direcção «leonina» também marcou presença.
O Núcleo do Sporting Clube de Portugal de Gondomar festejou, este sábado, o seu 12.º aniversário. E, aproveitando a deslocação da equipa principal de futebol do Sporting a Paços de Ferreira, a Direcção «leonina» também marcou presença. Ao lado do presidente Bruno de Carvalho estiveram o vice-presidente, Artur Torres Pereira, o director do futebol profissional, Augusto Inácio, e o director do atletismo, Carlos Lopes. Os antigos atletas «verdes e brancos» foram ainda homenageados por este Núcleo. Bruno de Carvalho agradeceu “a presença de todos” e felicitou o Núcleo de Gondomar, onde esteve pela terceira vez, a primeira enquanto presidente e, assim, deixou algumas palavras, abordando assuntos anteriormente falados por alguns dos presentes. Pegando nas palavras do presidente da Junta de Freguesia de Rio Tinto e da vereadora da Câmara Municipal de Gondomar, sobre Carlos Lopes, Bruno de Carvalho agradeceu a lembrança “ao ícone nacional”, manifestando a sua opinião: “É bom que o poder político se lembre sempre que o Carlos Lopes, para além de uma grande figura do Sporting, é um símbolo nacional e que, por aí, já tem, de certeza, o seu lugar no Panteão Nacional. Tem dimensão mais do que suficiente para isso… mas só daqui a 50 anos!” E, depois, falou na actualidade e relembrou os sportinguistas do Norte do País que “tudo o que está a acontecer no Sporting não é o trabalho de apenas uma pessoa, mas de muita gente, de toda a Direcção e de todos os Órgãos Sociais que têm sido essenciais” e também de Augusto Inácio e Virgílio Lopes “que tão bem têm trabalho no futebol do Sporting”. Mas o presidente quis, sobretudo, dizer que “o que importa é o Sporting Clube de Portugal” e que todos devem “ter orgulho naquilo que é nosso, mas sem nunca perder aquilo que é o fito” e que, por isso, “há que ter noção que as pessoas vão e vêm e o que importa é servir o Clube”. Um associado do Sporting tinha recitado alguns versos escritos por si, e Bruno de Carvalho quis também mostrar a sua «veia poética», pegando naquilo que sente em relação ao Sporting: “Eramos um Clube de vedetas / os resultados eram maus e sem igual / agora deixámo-nos de tretas / e voltou o Sporting Clube de Portugal”. Assim, Bruno de Carvalho disse que todos têm de continuar “com os pés bem assentes na terra, porque o trabalho não está definitivamente terminado, apenas começado”. “Estamos há um ano no Clube; já fizemos muito, mas ainda há muito para fazer. Não vivemos dentro de uma ilusão, sabemos que, em termos de gestão, não desportivos, o que temos para fazer levará muito tempo”, disse. Por isso, alertou que também os sportinguistas “são uma peça fundamental naquilo que o Sporting precisa”: “Não bastam Órgãos Directivos dedicados à nossa causa, precisamos de sportinguistas dedicados. O Sporting é mais do que futebol, são mais 35 modalidade e é vital, para que estas modalidades continuem, que os sportinguistas deixem de ser adeptos para serem sócios. É fundamental para a sobrevivência do nosso eclectismo… e é nele que está o nosso ADN. É importante perceberem que não há vedetas, que a vedeta é o nosso Clube e que para a nossa história se repetir temos de ter modalidades competitivas.” “Não nos podemos esquecer também que o Sporting, neste momento, é um Clube que luta por uma transformação e por uma reforma no futebol português; que luta por aquilo em que acredita que são regras enormes, e que vão de encontro ao nosso mundo normal e que infelizmente não são aplicadas no futebol português; que luta claramente para que todos tenhamos as mesmas oportunidades, com base na competência… mas isso traz reveses, inimigos, dissabores e políticas de manipulação e temos todos de fazer um grande esforço para ouvir as coisas que dizem sobre nós. A mim isso passa-me ao lado, mas custa-me que os sportinguistas dêem ouvidos. Acreditem, o Sporting só conseguira mudar se trilhar o seu caminho e se o fizer convicto e com coragem… foi assim que nós, Direcção, fizemos no Sporting. Algumas pessoas tinham dúvidas da minha estratégia, mas acho que o resultado foi claro. Por isso, é preciso deixarmo-nos de ouvir manipulações e é preciso irmos para casa todos satisfeitos, porque temos uma Direcção que se preocupa e que vai fazer, em termos de alma, coração e razão, o que qualquer sportinguista faria pelo nosso Clube. É preciso que os sportinguistas também percebam que não podemos explicar tudo… e que o importante é manterem a confiança. Nós sentimos essa confiança e, no dia em que a comunicação social falar bem de mim, é o dia em que vocês têm de dizer que tenho de sair, mas, até lá, só importa o Sporting. Viva o Sporting!”