Podem Tremer!
16 Mar, 2017
Editorial do Director do Jornal Sporting na edição n.º 3615
Como aqui oportunamente dei conhecimento, suspendi as minhas funções de Director do Jornal Sporting por ter sido convidado em Janeiro último para assumir a comunicação da candidatura liderada pelo Presidente Bruno de Carvalho. Por uma questão de princípio, por considerar incompatíveis estas duas funções decidi em consciência tomar aquela decisão.
Concluído o processo eleitoral que teve lugar no dia 4 de Março e após o rescaldo da noite eleitoral ter sido tratado na edição da passada semana, entendo que terminou assim o impedimento que me afastou da Direcção do nosso Jornal, razão pela qual, com muita honra e orgulho, volto a assinar o Editorial.
Ontem tomaram posse os Órgãos Sociais para o quadriénio 2017/21, pelo que queremos, em primeiro lugar, deixar uma saudação muito especial a todos aqueles que concluíram o seu mandato e que não irão prosseguir neste próximo. Como não poderia deixar de ser, queremos desejar as maiores felicidades e votos de muito sucesso a todos os eleitos que têm a honra de poderem servir o nosso Clube nestes próximos quatro anos.
Findo o acto eleitoral e com a tomada de posse, terminou também a divisão por listas eleitorais, agora todos os eleitos são membros dos Órgãos Sociais do Sporting Clube de Portugal. Mesmo com dois Órgãos Sociais eleitos pelo método de Hondt, Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD) e Conselho Leonino (CL), se no primeiro caso todos eleitos foram da mesma lista e a questão não se colocaria, no caso do CL foram provenientes de três, mas mesmo aqui também não haverá diferenças de estatuto e todos os eleitos serão em igualdade de circunstâncias membros do CL.
A vitória e a legitimação dos Órgãos Sociais foi inequívoca, com a maior votação de sempre e uma escolha clara e esmagadora em quem os Sócios querem à frente dos destinos do Clube nos próximos quatro anos. A nossa grande Instituição saiu assim reforçada deste acto eleitoral, dando um sinal da nossa grandeza ao mundo! As forças externas, algumas mais do que rivais, inimigas, que sistematicamente e a todo o custo nos tentam derrubar, não perderam tempo, nem deixaram terminar a longa noite eleitoral, para se socorrerem dos condenáveis expedientes de sempre. É bom sinal que tremam e demonstrem o quanto estão preocupados pois o Sporting Clube de Portugal está cada vez mais forte, unido e coeso!
Queremos deixar uma palavra de apreço pela isenção, imparcialidade e independência com que as plataformas do Sporting Clube de Portugal cobriram as eleições do nosso Clube e pela equidade de tratamento dado às diferentes candidaturas em disputa. Uma lição ao mundo do desporto e em particular aos clubes, pela democracia e expressiva participação dos associados. O nosso jornal disponibilizou semanalmente uma página a cada uma das candidaturas para colocarem os conteúdos que entendessem, para além da publicação inicial da composição das listas e respectivos programas. Acresceu ainda um questionário a todos os cabeças de listas aos diferentes Órgãos Sociais: Conselho Directivo, Mesa da Assembleia Geral, Conselho Fiscal e Disciplinar e Conselho Leonino. Estes conteúdos foram ainda vertidos no site oficial do Clube na internet. A Sporting TV, para além da cobertura noticiosa nos seus espaços de informação sobre as iniciativas das diferentes candidaturas, promoveu ainda uma entrevista a cada um dos cabeças de listas aos quatro Órgãos Sociais e um debate, entre os candidatos a Presidente do Conselho Directivo. Este foi, aliás, o primeiro a ser realizado por um canal de Clube, o que enquanto Sócio naturalmente nos orgulha, pelo pioneirismo e por demonstrar a liberdade e democracia que se respira no nosso Clube, um exemplo a ser seguido pelos demais.
Quero agradecer ao Pedro Figueiredo que neste período me substituiu, pela forma competente e profissional com que dirigiu o nosso Jornal, bem como a toda a equipa que o acompanhou e ajudou a cumprir com sucesso esta missão, demostrando uma vez mais toda a sua qualidade.
Uma palavra final aos melhores Sócios do Mundo pela forma cívica e expressiva com que participaram no processo eleitoral e que estoicamente permaneceram na fila de voto, que atingiu cerca de volta e meia ao Estádio, não deixando que fossem outros a decidirem por si.
Em Tondela chegámos ao famoso 13. Este foi o número de jogadores oriundos da nossa formação que esta época já alinharam pela nossa equipa principal. Mais do que palavras, tentativas de desestabilização e delírios, nós apresentamos factos para uma vez mais demonstrarmos a razão de termos a melhor formação de Portugal e uma das três melhores do Mundo, em quantidade e em qualidade.
Boa leitura!