O presidente do Conselho directivo respondeu, à margem da apresentação do Musical «1906 – O nosso grande amor», às questões dos jornalistas relacionadas com o momento actual do Clube

O presidente do Conselho directivo respondeu, à margem da apresentação do Musical «1906 – O nosso grande amor», às questões dos jornalistas relacionadas com o momento actual do Clube. Luís Godinho Lopes comentou as notícias de um eventual desencontro de opiniões entre ele e Domingos Paciência, declarando: “Se o Domingos diz que não há desentendimento, eu também o digo e a resposta está dada. É evidente que há duas coisas completamente diferentes: uma é a minha manifestação enquanto presidente do Sporting entender que estamos aquém dos nossos objectivos. Não faz sentido vir para presidente do Clube e entender que o quarto lugar me satisfaz. Devo exprimir, na qualidade de adepto também, o sentimento global dos adeptos e, naturalmente, o Domingos, num contexto completamente diferente, procurou transmitir o que significa formar uma equipa, o que é integrar vários jogadores vindos de diversos pontos do globo, reunindo-os, pela primeira vez, com uma nova equipa técnica. As declarações, colocadas no seu contexto, complementam-se, e posso transmitir, com certeza, que o meu desafio é o desafio dele e, em conjunto, iremos colocar o Sporting no lugar que ele merece. Quando assumimos um projecto, pensámo-lo e escolhemos as pessoas certas que entendemos com capacidade para o levar até ao fim. Isto significa tornar o Sporting campeão, embora nunca disséssemos que seria este ano, com o objectivo a ser, na presente época, lutar até ao fim pelos primeiros lugares e construir para ganhar um título durante o meu mandato. Nada mudou. Continuamos no limiar da mudança e dependemos exclusivamente de nós para conseguirmos os objectivos para este ano”. Sobre a situação de Bojinov, o presidente do Conselho Directivo salientou que “há dois momentos nesse caso. Um é de foro interno, que deu origem a dois comunicados, com o de hoje a trazer desenvolvimentos sobre o assunto, explicando o que se passa: suspensão imediata do atleta e um processo disciplinar a decorrer. No que se passa em relação ao jogador, temos que considerar que ao pegar na bola para marcar o penalti, revelava confiança e vontade de marcar o golo. Ele não pegou na bola com a certeza de que ia falhar. Acho que devemos saber defender o jogador pelo carácter e vontade de marcar, e temos que saber posicioná-lo enquanto respeitador das regras internas do Clube. São duas coisas diferentes e devemos saber colocar cada uma no seu lugar.” A presença mais demorada de João Pereira no relvado, após o final do jogo com o Moreirense, mereceu o seguinte comentário: “O que o João Pereira fez é o que desejo que todos os jogadores façam. Que quero que todos os jogadores façam, ou seja, que, independentemente de ganhar ou perder, que se dirijam aos adeptos. Temos tido um apoio forte dos adeptos, e ontem repetiu-se, e não faz sentido, no final, não haver uma manifestação de carinho e de reconhecimento por esse apoio. Portanto, espero que todos o façam já no próximo jogo em Alvalade.” Texto: Jorge Vicente