‘Fazer um grande jogo’
Por sporting
23 Jan, 2012
23 Jan, 2012
"Temos de manter a nossa qualidade, a nossa posse de bola e circulação, as nossas combinações. Com certeza que vamos fazer um grande jogo.”
Em conferência de imprensa realizada no auditório Artur Agostinho, no Estádio José Alvalade, Ricardo Sá Pinto fez a antevisão do encontro entre o Sporting e o Inter de Milão, em partida a contar para os quartos-de-final da NextGen. Ao analisar o adversário, o treinador da equipa de juniores do Sporting disse: “Sabemos que vamos defrontar um adversário forte, com jogadores nascidos em 92, com 20 anos, facto que não apresentamos, pois jogamos com jogadores com 17/18 anos. Pelo que observei com a minha equipa técnica, esta é uma equipa que vive da sua organização defensiva e das transições rápidas através de passes longos. Nunca se expõe muito e não se desequilibra no sector defensivo. É uma equipa complicada, forte em termos físicos e nos duelos. Temos de manter a nossa qualidade, manter o nosso jogo, a nossa posse de bola e circulação, as nossas combinações. Com certeza que vamos fazer um grande jogo.” O objectivo, claro está, é “chegar à final. Ricardo Sá Pinto admitiu que este é o jogo mais importante da competição, pois o triunfo irá pôr o Sporting na fase final da NextGen. “Este é o jogo mais importante desta competição e as expectativas passam por apresentarmos uma boa qualidade jogo e pelos nossos jogadores se divertirem a jogar futebol, tal como têm feito, com grande responsabilidade, com sentido colectivo e, logicamente, a expectativa passa por ganhar.” Os «leões» têm obtido excelente resultados na NextGen , realizando boas exibições e alcançando resultados avultados. No entanto, Sá Pinto garantiu que não vive obcecado com resultados expressivos: “O que quero é que não percamos a identidade que temos tido, a qualidade de jogo que temos apresentado, bem como o rigor, a disciplina e o sentido colectivo. Vencer será importante porque nos vai permitir passar poule final das quatro melhores equipas desta competição.” A NextGen, na opinião do técnico «verde e branco», é uma competição extremamente importante por vários factores. “Esta prova é boa para o Clube, para a valorização dos jogadores e do próprio Clube, através do trabalho que se desenvolve. O Sporting é uma marca mundial ao nível da formação, conhecido por todos e temos a responsabilidade de continuar a manter esses resultados. Prova disso é a saída de João Carlos para o Liverpool e que, infelizmente, não pode estar connosco nesta última fase, até porque era um jogador importante para a organização da equipa. Mas, foi importante para o Clube e para o jogador.” O jogo disputa-se no Estádio Magalhães Pessoa, às 19h30 de quarta-feira, 25 de Janeiro. Os «leões» jogam em Leiria e Sá Pinto conta com o apoio dos sportinguistas da zona nesta partida, que deseja que seja uma festa do futebol e da formação. “O factor casa depende do momento das equipas e das circunstâncias. Mas é uma cultura que gostava de continuar a ver dentro do nosso Clube e de a melhorar se possível, não só ao nível da primeira equipa, como da formação. Continuarmos a criar um ambiente forte de ajuda à primeira equipa faz com que exista um factor extra que motiva. Falo disto por experiência própria, pelos anos em que representei este Clube e o saber que os nossos estão connosco faz com que dêmos sempre mais. Espero que em Leiria seja assim, que seja um dia de festa sportinguista e do futebol de formação. Quero que os jogadores se divirtam, que aproveitem este grande momento que é único na carreira deles, mas sempre com responsabilidade e sentido colectivo.” Sá Pinto reconheceu que preferia que este jogo se realizasse no Estádio José Alvalade, mas tal não é possível devido ao estado do relvado. O técnico adiantou que toda a estrutura do futebol profissional, da comunicação da SAD e do marketing se envolveu para que o jogo fosse em Alvalade, mas tal não foi possível. “Não podemos pôr em causa o estado do relvado numa altura tão importante como esta e a prioridade é a equipa profissional.” Texto: Andreia Alexandre