O treinador «leonino» esteve na sala de imprensa «António Capela», na Academia Sporting/Puma para a antevisão da partida frente ao Beira-Mar, a contar para a 17.ª jornada do Nacional da I divisão (domingo, 17 h).

Domingos iniciou a conferência com uma ideia forte: “Há que vencer para ganhar confiança, pois quando esta existe, conseguimos jogar bem e fazer um futebol do agrado de todos os sportinguistas. A direcção fez com que venham muitas pessoas ao Estádio no domingo, no «jogo das famílias» e tudo faremos com que assistam a um grande jogo e uma vitória. Sabemos que o momento que está para trás não agrada a ninguém, mas também temos consciência de que este é um jogo de grande responsabilidade para inverter esta situação negativa. Temos que ter confiança para combater a ansiedade e será confiança que trará a vitória.” Sobre os jogadores, Domingos salientou que “não é verdade que o Izmailov se ressentiu da lesão. Porém, como fez apenas dois treinos, ainda não está em condições para o jogo de amanhã, mas penso que estará disponível na próxima semana. Quem jogará como avançado? A opção passa por um dos dois avançados que temos disponíveis neste momento. Um é ainda júnior e o outro chegou há pouco tempo e após seis meses de paragem. Ambos estão motivados para ajudar a equipa e jogaremos com um deles. No meio-campo, o regresso de Elias traz mais uma opção, juntando-se a André Santos, André Martins, Renato Neto, Matias Fernandes. Todos são possibilidades, mas em Alvalade, e obrigados a ganhar, terá que ser um meio-campo mais ofensivo para chegar aos golos. Esta é uma zona que tem tido muitos problemas, com lesões e outros impedimentos.” As lesões no plantel mereceram o seguinte comentário do treinador sportinguista: “Têm acontecido várias lesões, mas, à excepção de uma, todas foram em jogo. Temos consciência da forma como acontecem e todas as situações têm sido analisadas. Sabemos também que há alguns jogadores mais propícios do que outros , mas isso vai deixar de acontecer, pois o trabalho que está a ser feito servirá de prevenção. Não é normal ter tantas lesões e nunca estive numa situação destas. Sei também que nunca vivi uma fase como esta – série de empates com uma derrota pelo meio – mas sempre passei por momentos difíceis nos clubes anteriores e depois tudo se resolveu pelo melhor”. “Superstição? Não vou por ai, mas sim pela confiança na qualidade do meu trabalho e do das pessoas que estão comigo. Há momentos que não correm como queremos e merecemos pelo trabalho, mas temos que continuar a percorrer o caminho traçado com a confiança de que no final seremos recompensados. Reforços? O plantel está fechado. Não vamos buscar mais ninguém, pois temos os suficientes para chegar aos objectivos do clube. Uma contractura em futebol, uma ruptura é natural que aconteça por sobrecarga de jogos, mas lesões como o do Ricky (van Wolfswinkel), do Rinaudo são situações difíceis de acontecer e são os jogadores que estão fora que eu quero, pois se todos os que estão de fora regressaram, teremos uma equipa muito mais equilibrada.” Questionado sobre Bojinov, Domingos referiu que “é um assunto que está nas mãos da administração. O treinador é contratado para treinar os que estão disponíveis para o fazer. Qualquer outro assunto é da administração”. Texto: Jorge Vicente