No final do encontro, o treinador «leonino», questionado sobre o que se tinha passado com a sua equipa, salientou: “Também pergunto isso. A equipa tinha vindo de um ciclo de vitórias.

No final do encontro, o treinador «leonino», questionado sobre o que se tinha passado com a sua equipa, salientou: “Também pergunto isso. A equipa tinha vindo de um ciclo de vitórias e de qualidade de jogo, com uma identidade em todos os jogos e inexplicavelmente, não fomos o Sporting que idealizo e que me orgulhava de liderar. Temos de assumir esse facto. Estava à espera que a nossa equipa fosse agressiva sem bola e dominadora com ela, com equilíbrio em todo o jogo e apesar de termos tentado muito, com maior posse de bola, é certo que permitimos três ou quatro lances proibidos em finais, em detalhes que podem ser prejudiciais”. “Sofrer um golo aos três minutos, da forma que foi, condiciona, mas não explica tudo. Devíamos ter tido mais paciência com bola e mais organização defensiva. Faltou-nos ser o eu fomos até agora. A Académica foi agressiva, baseando a sua estratégia nisso, e nunca nos libertámos do golo sofrido. Dar os parabéns à Académica, que teve as melhores oportunidades e venceu esta final com mérito.” “Sou um homem triste, desiludido com o resultado. Os jogadores queriam ganhar a Taça de Portugal e acredito que poderiam, no seu subconsciente, mais preparados e mais rigorosos nesta partida. A equipa tem sido inteligente com grande vontade, mas hoje houve alguma apatia e apesar de terem tentado, não deram o seu melhor. Os jogadores estão muito tristes e são os primeiros a sofrer com o resultado. Erros de arbitragem? Não vou falar. Sobretudo sem analisar calmamente sobre o que se passou”. Desafiado para fazer um balanço sobre a temporada, Ricardo Sá Pinto referiu “não ser a altura indicada. Hoje é um dia triste, de luto para a «família sportinguista», e não vou falar sobre o futuro, nem balanços da temporada.” JV