Sporting dominou o encontrou mas ficou a faltar os golos

Uma coisa é certa: o Sporting entrou a todo o gás no encontro e criou muitas dificuldades à equipa alemã, que se mostrou satisfeita em defender o resultado. A equipa de Marco Silva fez um primeiro tempo exemplar, com muita entrega e…com muto azar. Foram muitos os remates que rasaram o poste, que obrigaram Benaglio a grandes intervenções ou que se perdiam no meio da defesa vinda de Wolfsburgo. Mas a bola teimou em não bater nas redes, nem mesmo quando, em cima do intervalo, Tanaka envia a bola ao poste e acaba nas mãos do guardião adversário. Numa primeira parte cheia de personalidade e garra, só faltou o golo. No segundo tempo a equipa ‘leonina’ voltou a entrar bem, obrigando Benaglio a mais uma grande intervenção. Contudo, a oportunidade mais flagrante deste início de segunda parte coube a De Bruyne que atirou ao poste da baliza defendida por Rui Patrício. Mas o jogo continuou como se esperava: os ‘leões’ sempre por cima, a praticar um grande futebol, mas sem a estrelinha que iria dar o golo. Tentativa, após tentativa a bola não entrava…e não entrou. O Sporting terminou o jogo com nove remates à baliza contra apenas um em 90 minutos. Ficaram a faltar os golos e a equipa de Alvalade acaba por sofrer uma eliminação pesada e injusta, tendo apresentado diante dos seus adeptos mais do que argumentos suficientes para a ambicionada reviravolta.