Técnico possui um vasto currículo na modalidade e destaca que, com esta aposta, o Sporting CP segue a linha dos grandes clubes da Europa

Nuno Cristóvão será o líder das ‘leoas’ no projecto para o ano zero do regresso da modalidade. A partir do dia 25 de Julho, o treinador português iniciará a 36.ª época da carreira, um número que comprova a sua vasta experiência. Apesar de estar afastado do futebol feminino desde 2012/2013, foi a sólida estrutura ‘leonina’ na secção que o levou a aceitar o convite.

“Quando o Sporting CP decidiu iniciar a preparação para o regresso da modalidade (21 anos depois) fez as coisas com cabeça, tronco e membros. Para além das 18 atletas que já tinham compromissos assumidos com o Clube no dia em que me vinculei, ao nível das condições de trabalho, as jogadoras irão ter condições que nunca na vida alguém teve em Portugal. Nem eu, quando fui seleccionador nacional entre 2000 e 2004, tive os privilégios que terei no Sporting”, vincou, acrescentando ainda a satisfação que sentiu ao ver o Clube ‘verde e branco’ apostar na modalidade: “Os maiores emblemas europeus estão a elaborar as suas formações femininas e acho que esta iniciativa tem tudo para se tornar num grande avanço para o futebol das mulheres e das raparigas e vai também trazer grandes vantagens ao Sporting”.

Para além do já referido percurso como Seleccionador Nacional, Nuno Cristóvão foi tri-campeão pelo 1.º Dezembro nos anos de 2009/10, 2010/11 e 2011/12, temporadas em que juntou sempre a conquista da Taça de Portugal de Futebol Feminino ao título nacional. Perante o novo desafio, o treinador coloca a fasquia no topo: “Do ponto de vista desportivo, não faria sentido não jogar para ganhar tudo. Numa fase inicial, há que construir uma equipa para que seja campeã nacional e, claro está, depois poderemos olhar para os outros patamares”.

Na edição desta semana do Jornal Sporting, poderá ler na íntegra a entrevista ao técnico do Sporting CP.