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Derrota no Dragão por 2-1

Por Sporting CP
19 maio, 2019

Equipa merecia bem mais

O Sporting Clube de Portugal foi derrotado por 2-1 na última jornada da Liga NOS, na deslocação ao terreno do FC Porto. Um jogo rijamente disputado, mas que ficou marcado por decisões polémicas do trio de arbitragem. Esta equipa do SCP merecia sair do Dragão com outro resultado, face a tantas adversidades.

A primeira contrariedade surgiu logo aos 13 minutos de jogo, quando Borja recebeu ordem de expulsão depois de Fábio Veríssimo ter consultado o VAR. A jogada resultou de um atraso deficiente para a retaguarda, deixando o lateral-esquerdo a disputar a bola ao sprint com Corona, onde, admitimos, o colombiano agarrou o avançado portista quando esse se esgueirava, conseguindo depois desarmá-lo com um corte limpo. O árbitro deixou seguir, mas, depois foi instado pelo VAR a rever o lance, acabando por punir o jogador Leonino com cartão vermelho directo. Não discutimos a infracção cometida, mas, na realidade, ela aconteceu quando já havia outro jogador Sportinguista nas imediações – logo, não era lance de golo eminente.

Tal como na jornada anterior, o SCP viu-se privado, uma vez mais, de uma unidade. Uma vez mais. O Sporting CP já acumulou um total de oito expulsões esta temporada, o que é, no mínimo, estranho. No mínimo…
Como é evidente, a expulsão de Borja condicionou a equipa, que até entrou muito bem no jogo, obrigando Marcel Keizer a fazer ajustes tácticos.

Aproveitando a superioridade numérica, o FC Porto começou a ter um maior ascendente na partida, apesar de só ter criado perigo num livre directo cobrado por Alex Telles, ao qual se opôs Renan com uma excelente intervenção.
No segundo período, os Leões reorganizaram-se, ajustaram-se ao opositor e, assim que tal era permitido, afoitavam-se no ataque. Perante tal “atrevimento”, vários jogadores do FC Porto recorreram a faltas sucessivas raramente punidas pelo árbitro. A entrada de Filipe a Diaby, então, foi à margem de tudo o que é admissível.

E foi através de um excelente contra-ataque que o Sporting CP inaugurou o marcador: Diaby – Acuña - Phellype, com o brasileiro, com classe e toda a calma do mundo, a enviar a bola para o fundo da baliza.
Este golo atormentou, e de que forma, a equipa portista, que tentou por todos os meios perturbar os jogadores Leoninos. Compreendemos: com o campeonato perdido, o objectivo passava por diminuir os Leões para o confronto para a Taça de Portugal.

Para os últimos minutos, ficaram mais lances polémicos: o golo do empate, onde Danilo surgiu em posição duvidosa, o sururu que envolveu diversos jogadores das duas equipas junto ao banco portista e que resultou na expulsão de Corona e vários amarelos para a equipa do Sporting CP e, por fim, o golo de Herrera, que se encontrava ligeiramente adiantado em relação à defesa Leonina, já bem perto do término do encontro.

Avance-se, desde já, para alguns amarelos com que o Sporting CP foi presenteado: Bruno Fernandes, Acuña e Mathieu foram admoestados com o quinto cartão amarelo, mas vão poder jogar a final da Taça de Portugal porque é uma prova organizada pela FPF. Só as expulsões impedem a presença. Assim, Borja e Ristovski vão falhar o Jamor. Resta uma certeza: no próximo sábado, vão entrar onze Leões de raça em campo.