Técnico fez a antevisão ao jogo frente ao Boavista FC

A equipa principal do Sporting Clube de Portugal joga este domingo diante do Boavista FC, no Bessa, em jogo da quinta jornada da Liga NOS (20h00). Leonel Pontes estará no banco de suplentes pela primeira vez, depois da saída de Marcel Keizer do comando técnico Leonino.

“Foi com orgulho e gratidão que aceitei este inesperado desafio. Estava nos sub-23, uma equipa que me estava a dar muito prazer em trabalhar. Estou aqui com a missão de fazer o meu melhor pelo Sporting Clube de Portugal”, começou por dizer o técnico na conferência de imprensa de antevisão ao encontro.

Questionado se está a prazo, o técnico recordou que essa é a vida de todos os treinadores. “Todos os técnicos estão a prazo. Dependem de resultados, do rendimento, de criar dinâmicas positivas e ganhar jogos. Eu e todos”, referiu.

Leonel Pontes falou ainda da semana de trabalho marcada por muitas ausências devido aos compromissos das selecções: “Só tivemos dez jogadores, mas conseguimos integrar alguns jogadores sub-23 e começar a introduzir novas ideias. Encontrei um grupo motivado e empenhado em mostrar ao máximo aquilo que vale”.

“Só tivemos o grupo todo junto na quinta-feira e foi necessária alguma gestão de esforço, mas preocupámo-nos em trazer novas ideias e novos comportamentos individuais e colectivos”, afirmou, dizendo que é provável que ainda não se veja no Bessa o ‘novo’ Sporting CP porque só teve dois dias para trabalhar “as ideias práticas”.

Quem de certeza não se verá no Bessa são o castigado Coates e os lesionados/condicionados Luiz Phellype, Vietto, Jovane Cabral, Ristovski e Fernando, havendo a possibilidade de ver Battaglia voltar a vestir a camisola verde e branca após um longo período de lesão.

“Está convocado e feliz pelo regresso”, disse Leonel Pontes sobre o médio argentino, comentando, por outro lado, as ausências na frente do ataque Leonino. “Há vários outros jogadores que podem fazer essa posição, até médios. O Jesé deu agora uma entrevista e disse que pode jogar em qualquer posição, essa pode ser uma solução, mas o Camacho e o Plata também podem jogar aí. Se podem dar o melhor rendimento, não sabemos, mas temos de arranjar uma solução.”

Quanto ao jogo em si e ao adversário, o técnico disse não esperar facilidades, elogiando a equipa de Lito Vidigal, que “está a fazer um campeonato extraordinário” e que, actualmente, além da “imagem agressiva e competitiva do passado”, tem “uma ideia de jogo, é pressionante, consegue ligar o jogo e é perigosa no contra-ataque”.