No final do triunfo da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal sobre o Moreirense FC (0-2), Rúben Amorim marcou presença na sala de imprensa para analisar o encontro e começou por destacar a "mudança de chip" depois do embate para a UEFA Champions League.

 

"Sabemos que temos de ganhar os nossos jogos e jogar cada vez melhor. Estivemos melhor na primeira parte. Fizemos dois golos e podíamos ter feito mais. Na segunda parte, bastavam três passes para chegar à baliza do Moreirense FC. Percebemos melhor o jogo na primeira parte. A equipa estava algo cansada, demorávamos a subir as linhas e não estávamos tão ágeis para baixar", disse aos jornalistas.

 

Para o técnico, a equipa está numa fase avançada de consolidação, o que também ajuda a que "as individualidades façam a diferença" e à adaptação dos reforços. Marcus Edwards é um exemplo disso mesmo.

 

"Está mais adaptado. Todos os pormenores apontam para que se sinta mais livre para jogar. Vai demonstrando aquilo pelo qual o fomos buscar. O Edwards está no bom caminho, sabendo que tem de continuar a trabalhar", frisou.

 

Jogar com Paulinho e Islam Slimani na frente, para Rúben Amorim, "leva o jogo para um momento diferente" porque o avançado português tem "características diferentes" de jogadores como Nuno Santos ou Pedro Gonçalves: "Deixamos o Slimani mais para a profundidade e são essas nuances que procuramos. Queremos espremer ao máximo o rendimento da equipa, mas acho que temos muita coisa a melhorar".

 

Depois de revelar que Gonçalo Inácio não foi opção porque se "sentiu mal durante a noite", o treinador Leonino comentou a prestação de João Palhinha e Pedro Gonçalves, ambos regressados de lesão.

 

"O facto de não subirmos a linha e a construção não ser tão limpa prejudica os jogadores que entram. Notou-se a falta de ritmo deles, mas temos de os lançar, são muito importantes para nós. Sentiram mais dificuldades, mas é normal. Vão adquirir ritmo e voltar ao nível normal", garantiu Rúben Amorim.