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Foto José Lorvão

Rúben Amorim: "Os jogadores deram tudo"

Por Sporting CP
28 Ago, 2022

​Técnico lamentou a falta de eficácia diante do GD Chaves

No rescaldo do desaire frente ao GD Chaves (0-2), o treinador da equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal, Rúben Amorim, deslocou-se até à sala de imprensa do Estádio José Alvalade para analisar o encontro, considerando que os Leões pecaram pela falta de eficácia.

“Falhou principalmente fazer golos. Na primeira parte não deixámos o GD Chaves criar qualquer situação de perigo e tivemos várias ocasiões. Mesmo naquelas que não foram claras, houve vários cruzamentos em que não conseguimos empurrar a bola para a baliza. Na segunda parte sofremos dois golos de rajada e a partir daí a equipa não teve a mesma cabeça fria. Fizemos alterações para alargar o campo, metemos o Coates na frente para aproveitar os cruzamentos que estávamos a fazer. A partir daí, os cruzamentos foram muito bombeados e não criámos as ocasiões claras que tínhamos criado na primeira parte”, começou por dizer o técnico.

“O tempo foi correndo e fomos perdendo clarividência, houve muita ansiedade que é natural, mas os jogadores deram tudo. Correram ao máximo, mas as coisas não correram bem. Sofremos dois golos, um de livre com um cabeceamento quase de fora da área e depois num lance de transição rápida. Se tivéssemos marcado metade das ocasiões que tivemos hoje, ganhávamos o jogo e é nisso que me foco. O jogo acabou, perdemos e agora vamos pensar no próximo”.

Rúben Amorim recusou depois que os jogadores não tenham interpretado bem a mensagem da equipa técnica. “Os jogadores estão a interpretar bem, mas não estão a fazer golos. Criámos muitas situações, seria preocupante era se não as criássemos. Mas claro que quando perdemos e sofremos oito golos em quatro jogos, além de já estarmos a uma distância assinalável dos rivais, tudo é um problema desde a mensagem que não está a passar ou isto ou aquilo. Obviamente temos de melhorar muito, criar ainda mais situações e marcar golos”, sublinhou.

O técnico Leonino comentou também a exibição de Pedro Gonçalves, que recuou para o meio-campo e formou dupla com Manuel Ugarte. “Se o Pote marcasse no primeiro remate que bateu no poste e nas costas do guarda-redes, se calhar desbloqueava o jogo. Mesmo jogando na posição oito, apareceu várias vezes para rematar”, atirou, antes de olhar para o próximo duelo, em casa do GD Estoril Praia.

“Estamos no início e obviamente é uma fase muito difícil, mas há que enfrentar as coisas com naturalidade pois a vida dos treinadores e dos futebolistas é isto. Amanhã voltamos ao trabalho e se ganharmos ao GD Estoril Praia fica tudo um pouco melhor. (…) Claro que há um problema, mas não há que fazer um drama disso. Temos de dar a volta e a partir de agora não podemos sofrer golos, é essa a minha ideia e tem de ser a dos jogadores”.