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Foto João Pedro Morais

Uma vitória 'faraónica'

Por Sporting CP
26 Fev, 2025

Triunfo do Sporting CP frente ao Fredericia HK na 13.ª jornada da fase de grupos da EHF Champions League por 32-29.

A equipa de andebol do Sporting Clube de Portugal venceu esta quarta-feira o Fredericia Hadbold Klub, da Dinamarca, por 32-29, na 13.ª jornada do Grupo A da EHF Champions League, num jogo com uma segunda parte ao melhor nível da formação Leonina e uma exibição faraónica e de mais tarde recordar do guarda-redes egípcio do Sporting CP, Mohamed Aly.

O guarda-redes Leonino assinou muitas defesas e foi decisivo em diversos momentos, ao travar remates de primeira e de segunda linhas da equipa dinamarquesa.

Uma grande equipa e uma vitória que se construiu a partir de um notável desempenho do egípcio, que levou o Pavilhão ao delírio com várias intervenções gigantescas, para a referida vitória faraónica do Sporting CP.      

Com 2’36 jogados, o Sporting CP marcou o primeiro golo, por Francisco Costa, mas com menos de 3’30, a equipa Leonina tinha sofrido quatro golos, com falhas técnicas à mistura que geraram golos de contra-ataque.

Com 6’56 jogados e uma desvantagem no marcador de 2-6, com quase todos os golos da equipa dinamarquesa a saírem de contra-ataques, o técnico Ricardo Costa pediu a primeira pausa técnica do jogo para o Sporting CP.

Um golo de Natan Suárez depois de uma penetração aos seis metros animou, mas a boa exibição do guarda-redes da equipa dinamarquesa, Thorsten Fries , que também defendeu um livre de sete metros de Orri Þorkelsson indicava primeiros 12 minutos de superioridade do Fredericia HK, que por essa altura vencia por 4-8.  

A formação leonina revelou dificuldades para lidar com a defesa 6x0 transformada e vários momentos num 5x1, com o defensor mais adiantado e conseguir cortar linhas de passe na primeira linha Leonina.

Ricardo Costa foi mexendo, com as entradas de Gurri (jogou a lateral esquerdo) e de Natán Suárez, como habitual central e o Sporting CP foi melhorando, apoiado na boa capacidade concretizadora de Gurri, mas também na boa exibição de Aly na baliza Leonina.

Aos poucos, o Sporting CP foi recuperado no marcador e reduziu para 8-11 com 20’37 jogados, o que levou o técnico da equipa dinamarquesa a pedir um time-out, por sentir a proximidade do Sporting CP no marcador.

 O primeiro golo de Martim Costa no jogo, com 21’40 jogados, dava mais um sinal de que a equipa do Sporting CP começava a ‘acertar agulhas’ no jogo, embora sem a equipa conseguir fazer desaparecer as falhas técnicas que condenaram ao insucesso vários ataques Leoninos.

Com 24’00, uma grande defesa de Aly aos seis metros e um ataque finalizado por Orri Þorkelsson deram mais alento à equipa, com a energia da bancada a responder.

Mohamed Aly ia somando grandes defesas (foi o melhor jogador do Sporting CP no primeiro tempo, em que terminou com mais de 30 por cento de eficácia a defender remates) e com 28 minutos jogados, o Sporting CP colocou-se a um golo no marcador (13-14).

Essa diferença de um golo de desvantagem do Sporting CP manteve-se até ao intervalo, com a equipa Leonina atrás no marcador por 15-16, quando segundos antes Martim Costa havia empatado a 15 golos. Mas no último segundo, a formação dinamarquesa marcou o referido golo do 15-16.   

Na segunda parte, o Sporting CP marcou logo a abrir por João Gomes para o empate a 16 golos e passou pela primeira vez pera a frente do marcador aos 17-16 por Martim Costa, com um minuto e 50 jogados.

Quando Edney Silva fez o 18-16, o Sporting CP já estava lançado para os níveis habituais e Salvador Salvador fez o 19-16, de contra-ataque, o que levou a uma paus técnica pedida pelo técnico da equipa dinamarquesa.

Com o Pavilhão João Rocha incansável no apoio à equipa Leonina, a formação de andebol do Sporting CP galvanizou e apesar de ter sofridos dois golos consecutivos, os comandados por Ricardo Costa responderam na mesma moeda, também com dois golos.    

A comandar o marcador, o Sporting CP voltou a ter em Aly um factor X no jogo, ao defender um livre de sete metros a 23-20 e depois a defender e a lançar Orri Þorkelsson para o 24-20. Continuava bastante decisivo o guarda-redes egípcio, com uma exibição ao melhor estilo faraónico nas redes.  

 A partir de sensivelmente metade da segunda parte, a primeira linha Leonina (ou seja laterais e central) começaram a ter cada vez maior percentagem de acerto e por isso boa finalização nos remates e com Aly novamente a ter uma grande defesa numa entrada aos seis metros, depois finalizada por Salvador Salvador, o Sporting CP fez o 29-25, já dentro dos últimos dez minutos da partida.

Esses últimos dez minutos de jogo foram de confirmação da vitória do Sporting CP, apesar de a equipa do Fredericia HK ainda se ter colocado a dois golos de desvantagem (29-27 e 30-28) e de o guarda-redes da equipa dinamarquesa, Thorsten Fries) ter feito duas defesas consecutivos assombrosas).

Quando Francisco Costa fez o 31-28 e o jogo entrou para os dois minutos finais, a vitória Leonina estava cada vez mais próxima. Depois, um golo de Martim Costa e uma defesa (mais uma de Aly) colocaram o marcador em 32-29 já com menos de um minuto para o final e sentenciaram o triunfo do Sporting CP por 32-29, com uma segunda parte de muita categoria dos comandados de Ricardo Costa, os quais não cometerem uma falha técnica nos últimos 30 minutos – tinham cometido sete na primeira parte.

Nota final para, mais uma vez, o fantástico apoio dos adeptos Sportinguistas na bancada, uma força que continua também a ser decisiva para a equipa Leonina estar invencível em casa na EHF Chapions League.       

Sporting CP: Edney Silva (2), Pedro Portela, Francisco Costa (6), Natán Suárez (2), Jan Gurri (4), Pedro Martínez, William Höghielm, Salvador Salvador [C] (4), Orri Þorkelsson (4), Mamadou Gassama, André Kristensen [GR], Diogo Branquinho, João Gomes (3), Christian Moga, Martim Costa (7), Mohamed Aly [GR].