Rúben Amorim: "Primeira parte bem conseguida, segunda consistente"
20 Fev, 2023
Treinador verde e branco após a vitória em Chaves
Rúben Amorim considerou justo o triunfo do Sporting CP diante do GD Chaves (2-3), mostrando-se agradado com a forma como a equipa jogou e entrou na partida.
“[Entrada forte e virada para a baliza] Acima de tudo, somos uma equipa que joga assim e tem sido essa a nossa forma de jogar. Marcámos, desbloqueámos o jogo e depois podíamos ter mantido mais a bola e puxado mais o Chaves, mas começámos a complicar um bocadinho com a bola e depois, em algumas transições e numa falta rápida, isolámos um jogador do Chaves e essas coisas criam-nos algumas desconfianças. Mesmo assim tivemos sempre o jogo controlado, continuámos a criar oportunidades e acho que devíamos ter ido para o intervalo já em vantagem”, começou por dizer o técnico, continuando a análise: “Na segunda parte, defensivamente, voltámos mais aquilo que nós somos, mais no nosso sistema, continuámos a criar oportunidades, tivemos a bola e depois quando marcámos, e ficámos em vantagem, fomos um bocadinho mais recolhidos do que habitualmente e isso cria-nos espaço sobre os adversários”.
“Foi uma vitória justa, que acabou por ser um pouco o reflexo da época: o jogo está controlado, há um cruzamento, um golo e não sabemos o que pode acontecer. Temos de melhorar porque até o árbitro apitar queremos ter vantagens de dois e três golos e, neste momento, não podemos facilitar”, referiu o técnico Leonino, resumindo: “A primeira parte foi bem conseguida, criámos oportunidades e a segunda foi mais consistente, segura”.
“Neste mês, jogámos com o SC Braga e jogámos muito bem, com o FC Porto na Taça da Liga até à expulsão também, não jogámos depois tão bem em casa com o FC Porto, mas fomos a equipa mais dominadora, ainda que menos adulta e menos consistente nos detalhes. A verdade é que só jogámos mal na quinta-feira, mas a última imagem é a que fica. Hoje a forma como entrámos e jogámos reflecte a forma como nós jogamos, mas também reflecte a forma como nós, não matando o jogo, criamos sempre problemas a nós mesmos. Há coisas boas e más, como sofrer dois golos, um de fora da área, outro num cruzamento com o jogo a acabar, em que não estamos a correr para trás. Portanto, acima de tudo, temos de olhar para a forma como jogámos hoje, com as nossas características, enquanto na quinta-feira estávamos desconfiados de tudo”, disse ainda.