​Reacção do técnico ao triunfo sobre o FC Arouca

No rescaldo do triunfo diante do FC Arouca (2-1), em jogo da oitava jornada da Liga, o treinador Rúben Amorim deixou rasgados elogios à exibição dos Leões, que mesmo a jogar com dez unidades, e depois de verem o adversário chegar ao empate 1-1 na segunda parte, conseguiram voltar a passar para a frente do marcador e garantiram os três pontos. 

“Até à expulsão, houve uma equipa a atacar e outra a defender. Controlámos bem o jogo sem criar grandes oportunidades, mas estivemos sempre perto do golo. Não deixámos o FC Arouca sair”, começou por dizer o técnico na conferência de imprensa de análise à partida.

“A partir da expulsão, o jogo mudou um pouco. Na segunda parte sofremos o golo, o que dificultou muito, mas tivemos a capacidade de dar a volta. A equipa mostrou maturidade e adaptou-se a todos os momentos do jogo”, frisou, antes de considerar “normal” o facto de  Viktor Gyökeres ter sido muito aplaudido no final da partida pelos adeptos nas bancadas.

“Percebo porque, enquanto tivemos menos uma unidade, foi o jogador que nos permitiu respirar. Controlou a bola, levou-a e ganhou faltas, os adeptos gostaram disso porque viu-se a influência que teve no desenrolar do jogo. Percebo os adeptos, mas não gosto de realçar só o Viktor, toda a gente trabalhou muito depois de um jogo muito exigente na quinta-feira”.

Já depois de se recusar a comentar a expulsão de Ousmane Diomande, o timoneiro verde e branco explicou também porque decidiu trocar Eduardo Quaresma por Luís Neto na recta final do encontro, depois de o jovem central ter sido lançado no início da segunda metade.

“O Quaresma entrou porque tínhamos de arriscar e íamos defender com uma linha de quatro. Ele é muito rápido e forte no um contra um, mas depois levou amarelo e nós marcámos. O FC Arouca só estava a criar perigo nos cruzamentos, sendo que o Neto é claramente mais forte nisso. Não gosto de o fazer, mas é o que o jogo pede. Eles sabem que não é pessoal e amanhã podem ser titulares. Queríamos ganhar, foi por isso”, reforçou.

A fechar, Rúben Amorim revelou que não vai dar férias à equipa na paragem para as selecções, ainda que vá conceder três dias de folga aos jogadores que ficam em Alcochete.

“Ninguém vai ter mini-férias, terão sim dias de folga, no máximo três porque mais do que isso depois é mais difícil voltar ao ritmo. Temos um grupo grande que não vai à selecção, com jogadores que têm ainda muito para crescer. Vamos dar três dias, mas depois voltamos. Vamos ter obviamente atenção ao descanso, mas não há férias para ninguém”.