Numa conquista colectiva, Nuno Cristóvão e Tatiana Pinto mostraram-se satisfeitos com a vitória por 6-1 frente ao Estoril

A equipa de futebol feminino do Sporting CP apurou-se, este domingo, para a final da Taça de Portugal, após triunfar frente ao Estoril, por 6-1, no Centro de Formação Desportiva do Estoril, em jogo a contar para a segunda mão das meias-finais da prova. Marcando, pela segunda vez, presença na final, Nuno Cristóvão, treinador leonino, mostrou-se satisfeito com o percurso das atletas.

"Quando se está a ganhar por 5-0 ao intervalo, com a eliminatória mais que resolvida, é natural que houvesse alguma descompressão. Disse às jogadoras que havia três coisas importantes: Primeiro, que se respeitassem a elas, segundo, respeitassem o adversário e, por fim, mas não menos importante, os nossos adeptos que não iriam querer que a equipa viesse passear as camisolas na segunda parte", começou por dizer o técnico.

Justificando as substituições de Ana Borges, Diana Silva e Joana Marchão o treinador verde e branco afirma ser parte da estratégia.  "Tivemos de gerir questões de condição física. Como tenho dito muitas vezes, há muitas jogadoras do Sporting CP com muitos jogos nas pernas e não podemos, de forma nenhuma, esquecer essa situação, visto termos mais dois jogos importantes até ao final da época", explicou.

Com o adversário da final conhecido, Nuno Cristóvão espera, sobretudo, que seja um grande espectáculo. "São as duas melhores equipas portuguesas. Muito equilibradas, iguais e fortes. Espero, acima de tudo, que seja um bom espectáculo e que o futebol jogado pelas mulheres e raparigas possa sair dignificado", afirmou, recordando: "Espero voltar a ter um grande espectáculo no Estádio Nacional com muito público, de um lado e do outro, realçando, aqui, um facto inédito na história do futebol português em que, pela primeira vez, um Clube consegue estar representado no Jamor numa final masculina e feminina", finalizou.

Tatiana Pinto, uma das autoras de um dos seis golos da equipa leonina, não podia estar mais satisfeita. "Marcar é sempre fantástico. É o acrescimento de tudo o que as minhas colegas fazem. Estava no sítio certo, com um grande passe da Ana Borges e acabei por ser feliz", revelou.