Juniores leoninos sagram-se campeões nacionais
27 maio, 2017
Sporting CP empatou no Olival (1-1) e conquistou um título que já escapava há cinco épocas
Os juniores do Sporting CP sagraram-se este sábado campeões nacionais. Os leões, que precisavam de um ponto, empataram no Olival (1-1) e conquistaram um título que já fugia há cinco épocas a uma jornada do fim da fase final do campeonato.
Os primeiros minutos decorreram com o FC Porto a querer tomar conta do jogo, tendo mais posse de bola. Apesar disso, foi o Sporting CP a primeira equipa a criar perigo (7’). Pedro Ferreira arranjou espaço no meio-campo e picou a bola por cima da defensiva portista para Rafael Leão, com o avançado a entrar na área, tirar um adversário do caminho e a rematar ligeiramente ao lado. Os leões ganharam confiança com o lance e passados quatro minutos voltaram a perigar a baliza defendida por Ricardo Silva. Boa saída de pressão do central João Ricciuli, seguida de um passe perfeito para João Oliveira. O médio ganhou na velocidade a Diogo Leite e obrigou Ricardo Silva a uma defesa de recurso para canto. Na sequência do lance, enorme ocasião para o Sporting CP. Abdu Conté cobrou a bola parada e Demiral, que subiu ao segundo andar, cabeceou à barra.
Depois de um início com mais posse de bola, a equipa da casa sentia imensas dificuldades para travar o ímpeto dos pupilos de Tiago Fernandes e sofreu mais dois sustos praticamente seguidos (12’ e 13’). Primeiro, Rafael Leão progrediu no terreno pelo lado esquerdo, sendo apenas parado já dentro de área, e depois Jovane Cabral fez uma pequena diagonal da esquerda para o meio e desferiu um remate forte e colocado, que fez a bola passar muito perto do poste direito. Os dragões responderam e criaram a primeira situação de relativo perigo aos 21 minutos. Arrancada do lateral direito Diogo Casimiro que, depois de ganhar um ressalto, ganhou espaço para o remate, mas a bola saiu muito por cima da trave.
O encontro entrou depois numa toada de maior equilíbrio, sendo que só aos 37 minutos é que voltou a animar, com o Sporting CP a chegar ao golo. Lance muito semelhante ao que tinha levado Demiral a cabecear à barra, só que desta vez o defesa turco cabeceou para o fundo das redes. Enorme explosão de alegria dos muitos adeptos leoninos que se deslocaram ao Olival e, claro, dos jogadores e equipa técnica.
Aos 44 minutos, a bola ainda entrou na baliza à guarda de Diogo Sousa, mas o golo da equipa da casa foi invalidado por suposto fora-de-jogo do defesa Diogo Leite, na recarga a um livre directo cobrado por António Xavier, que o guardião dos verdes e brancos defendeu para a frente. Pouco depois, o árbitro da partida José Laranjeira apitou para o intervalo, com os leões a saírem para os balneários com uma vantagem justa e que os deixava a 45 minutos da conquista do título.
A segunda parte começou praticamente com a primeira grande oportunidade do jogo para a equipa da casa (49’). Livre na quina da grande área batido por Michael Morais e Rafael Leão, ao tentar o corte, quase colocou a bola na própria baliza. Tal como no primeiro tempo, os dragões voltaram a entrar melhor na partida e chegaram mesmo ao empate aos 55 minutos. Grande cruzamento de Michael Morais no lado esquerdo, na sequência de um canto batido à maneira curta, e o avançado António Xavier, sem oposição, a cabecear sem hipóteses para Diogo Sousa. Três minutos volvidos e lance muito polémico no Olival, com Rafael Leão a aparecer estendido no relvado dentro de área, parecendo que ficou por marcar uma grande penalidade a favor do Sporting CP.
O segundo tempo teve muito menos lances de perigo, com as duas equipas a anularem-se uma à outra. Os leões jogavam na expectativa, tentando sair em ataques rápidos, e foi num desses lances que tiveram uma ocasião soberana para voltar à liderança do marcador. Boa combinação entre Jovane Cabral e Rafael Leão, com o extremo a ser derrubado dentro de área. Bruno Paz teve nos pés a possibilidade de garantir de vez o título para o Sporting CP, mas Ricardo Silva, com uma grande defesa, evitou.
Aos 86 minutos, o FC Porto teve uma grande oportunidade para completar a reviravolta, só que o avançado António Xavier, isolado, rematou fraco e à figura de Diogo Sousa. Até final, nada mais a acrescentar, com a equipa leonina a assegurar o 17.º título nacional no escalão.