João Couto era um técnico radiante no final do encontro

Foi entre muitos festejos que encontrámos o treinador ‘verde e branco’. Depois de conquistado o título, houve uma frase que marcou o início do discurso de João Couto: “A sensação que me preenche é a de chegar ao fim com o dever cumprido”. Um dever nada fácil, dada a exigência da competição e a própria qualidade dos adversários que chegaram até à fase final (Benfica, Porto e Sp. Braga).

A prova destes factos está na dificuldade que o Sporting CP teve em encontrar o caminho das vitórias. Na primeira jornada, os ‘leões’ saíram derrotados do Porto (4-3), numa partida bastante polémica ao nível da arbitragem, e na segunda, não foram além de um empate a uma bola no Estádio Aurélio Pereira, diante do Benfica. Faltavam quatro finais, onde, na opinião do técnico ‘leonino’, já não existia margem de erro: “Queremos é ganhar campeonatos e foi nisso que pensámos quando nos tivemos de consciencializar de que tínhamos quatro jogos importantíssimos pela frente”.

A injusta derrota frente ao FC Porto deixou várias marcas nos jogadores, mas superiorizou-se a união do conjunto. “Desde que perdemos esse encontro que tivemos uma recção fortíssima. Foi muito duro, pois estávamos a jogar com menos um e deixámos o empate escapar em cima da hora. Decidimos que iríamos fechar as portas para dar o nosso melhor nos jogos que faltavam. Conseguimos”, sublinhou o técnico dos ‘leões’, que não se esqueceu de referir a atitude aguerrida com que os seus comandados encararam a última jornada da competição: “Os jogadores queriam oferecer o campeonato, mas também uma boa exibição a todos os adeptos. Os miúdos foram valentes. Parabéns a toda a Estrutura. Parabéns ao Sporting Clube de Portugal, que é um dos melhores clubes formadores do mundo”.